ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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sábado, 27 de novembro de 2010

NX ZERO E O "UNIVERSO PARALELO"


Quando surgiu o estilo EMO, choveram opiniões contrárias e a favor, principalmente da adolescência efervescente dos grandes centros. Colorida e meio sofredora de amores perdidos entre “otras cositas”, essa parcela da juventude coloriu as ruas com tênis, roupas e corte de cabelo diferente. Logo se pensou: - Está aí mais uma tribo. O tempo passou e com toda essa febre pipocando, foram nascendo as bandas Fresno, Cine, Restart e NX Zero, só para citar as mais famosas. De todas elas, apesar de toda premiação da MTV, Multishow, etc., NX Zero parece ser uma das poucas que já trilha o seu caminho com mais tranquilidade. A banda tem sonoridade mais pesada que as outras, e para provar que pode fazer a diferença, lançou neste mês, o bom “Universo Paralelo”. Um disco de releituras de seus sucessos com arranjos arrebatadores e mais quatro músicas inéditas, onde a batida hip hop casa muito bem com as guitarras rock da banda. Cheio de participações especiais do hip hop nacional e internacional como: Marcelo D2, Gabriel O Pensador, Chorão, Emicida, Rincon Sapiência, Rappin Hood, Kamau e Negra Li, Smoke Thugs, Aggro Santos, Freddie Gibbs, Yo Yo, Tulio Dek dentre outros. Participações do DJ King e outros DJs nos scratches, o disco está repleto de destaques: “Só Rezo”; “Cedo ou Tarde”; “A Melhor Parte de Mim”; “Inimigo Invisível” e “Onde Estiver” são algumas delas. Essa última, já tocando nas emissoras de rádios de todo o Brasil, e conta com a participação do americano de Indiana Freddie Gibbs. Só pra fechar, é um disco vibrante e com atitude, achei muito legal!
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado pela boa música. carlossmaciel@yahoo.com.br
   

DUFFY LANÇA O SEGUNDO ÁLBUM


Se beleza fosse o foco principal dessa linda garota do País de Gales, ela não precisaria nem cantar para fazer sucesso. Mas Duffy tem muito mais do que isso, ela já é sucesso desde o primeiro disco, Rockferry (2008). O álbum foi o mais vendido do ano no Reino Unido, com mais de 1,68 milhões de cópias. O sucesso de “Mercy” e “Warwick Avenue” elevou esse número para mais de 6 milhões em todo o mundo e ganhou vários prêmios. Sua voz suave e interessante surgiu numa época em que só se falava em Amy Winehouse. Percorrendo o caminho contrário, sempre discreto, posando de boa moça e com um talento sem tamanho, Duffy conquistou um espaço bem maior do que pensava. O seu estilo de cantar soul music é diferente de todas as cantoras do atual mercado discográfico. Como eu disse antes, sua voz é suave, meio melancólica, doce e transmite uma sensação de tranquilidade. O segundo disco “Endlessly” (com previsão de lançamento para o dia 29/11, segunda-feira) tem 10 faixas e abre com a pop “My Boy” onde no inicio uma galera bem alegre, faz um clima de festa, na sequência entra “Too Hurt to Dance” um soul bem sentimental onde ela diz algo como "esta noite, está magoada demais para dançar." A linha pop segue com “Keeping My Baby“ para em seguida “Well, Well, Well” dá o tom do disco, escolhida como primeiro single, “Well..” é bem dançante e com muita energia, e para aqueles que gostam de versão acústica, poderá encontrá-la na homepage http://itunes.apple.com/gb/album/well-well-well-single/id399747680. Mas o álbum não fica só nisso, as ótimas baladas “Endlessly”; “Breath Away”; “Don’t Forsake Me” e “Hard For The Heart” seguem a mesma linha soul do seu primeiro disco. As canções “Lovestruck” e “Girl” completam esse que poderá ser escolhido como um dos melhores lançamentos desse ano. O álbum de Duffy, uma autêntica rainha soul, é para ser “degustado” ao lado de uma boa companhia, preferivelmente tomando um ótimo vinho. Boa "degustação" e até a próxima, see you!
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado pela boa música. carlossmaciel@yahoo.com.br

terça-feira, 2 de novembro de 2010

LEGIÃO URBANA DE NOVO, NAS LOJAS!


Um box com 8 discos da banda Legião Urbana chegou às lojas na segunda-feira (25/10). Nesses tempos de pirataria, é até interessante a EMI colocar no mercado álbuns de uma banda tão conceituada quanta a Legião Urbana. Serve de alento para tantos que curtiram uma das melhores fases do rock nacional. A qualidade musical imposta pelos artistas não deixavam dúvidas de que muitas canções iriam perpetuar: Monte Castelo, Pais e Filhos, Índios, O mundo Anda Tão Complicado, Angra dos Reis, Será e outras marcaram a juventude da época e hoje 14 anos depois da morte de Renato Russo – líder da banda – qualquer disco relançado causa furor. O interessante é você perceber que mesmo com todo esse tempo que passou, não se tem no mainstream artístico ninguém tão intenso quanto Renato Russo, um vocalista supremo à frente da sua banda, que sabia mexer com o público, seja com sua voz de barítono italiano, com a sua energia no palco ou com suas letras que protestava e ao mesmo tempo amava. Para aqueles que nos anos 80, sentia que o mercado do disco começava a sofrer uma grande crise e que com a entrada dos computadores e as gravações clandestinas piorava ainda mais (nada a ver com o boom tecnológico), o lançamento de um disco da Legião fazia uma grande diferença. Era como se você carregasse uma jóia preciosa para casa. Os versos de Geração Coca-Cola são proféticos “Somos os filhos da revolução/ Somos burgueses sem religião/ Nós somos o futuro da nação/ Geração Coca-Cola.” E hoje estamos à mercê de um lixo cultural dentre outros lixos, empurrado goela abaixo pela mídia, cada dia com um nome diferente e como diz a letra da música da Plebe Rude – banda dos anos 80 - “Até quando esperar / A plebe ajoelhar / esperando a ajuda do divino Deus.” Mas tudo bem, o que importa é que os jovens ainda curtem a Legião Urbana e nesse relançamento poderão ter contato com alguns diferenciais do box, que são as mais de 80 fotos inéditas, os encartes originais e também a remasterização das músicas e sem esquecer outro detalhe importante, são os outros suportes: Digipack (os discos numa embalagem cartonada) e LPs vinil (para os mais endinheirados e saudosistas). Essa compilação merece ser ouvida e bem guardada. Vale à pena.
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música
carlossmaciel@yahoo.com.br

Última noite do Festival de Inverno Bahia (FIB) foi marcado por muita alegria, emoção e público infantil pela primeira vez no FIB

Jão, Ana Castela e Seu Jorge na última noite do FIB - Foto: Laecio Lacerda   @ Non Stop Music   O domingo (25/08) amanheceu diferente por se...