ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

ÓTICAS SOL  - O olhos iluminam a vida!
Rua J.J. Seabra, centro - Itapetinga (77) 8145-2952 ou Itororó (73) 99802-7724

domingo, 21 de setembro de 2014

PHILL VERAS APRESENTA O SEU "CARPETE" SONORO!

Phill Veras chega ao seu terceiro álbum intitulado "Carpete". Este disco faz parte de uma trilogia que começou com "Valsa e Vapor" em 2012 e logo em seguida veio "Gaveta" 2013. Neste disco, Phill mostra toda a sua sensibilidade em letras que se encaixam perfeitamente nos novos timbres da sua música. Usa elementos leves que ora parecem mais orgânicos e em outros mais eletrônicos. Ele coloca os tambores do música maranhense, sua terra natal, para marcar algumas das canções e deixar fluir outros sons entranhados nos fios do "Carpete" a serem descobertos a cada audição desse seu novo disco, já disponibilizado pelo site amusicoteca.com.br gratuitamente.
É uma boa pedida dessa nova música brasileira.
O disco tem oito belas composições, são elas:
1- Sorriso ao sono
2- Falsa canção sã
3- Eu sim
4- Taquicardia
5- Meu vão
6- Cala
7- Canto
8- Fundo


                                                   Vídeo: Taquicardia
Depois de experimentar suas composições entre valsas, vapores e gavetas, Phill Veras chega em sua trilogia cheio de sons e texturas formando um Carpete de tramas orgânicas preenchidas de poesia. Em seu terceiro álbum solo, o jovem maranhense desperta-se para novos timbres e formas de guiar suas letras.
Com
uma pesquisa partindo dos vários tambores e percursões de São Luis, Phill se reconecta ao seu local sem deixar de ser universal em suas intenções. Dentro de seu universo de estórias e verdades, sua concepção de unidade reuni fios delicados e tensos formando uma envolvente trama que estampa seu Carpete.
Carpete começa na canção de seu álbum anterior. “Bela”, música que finaliza o disco “Gaveta” de 2013 já apontava um recomeço ou uma nova forma de continuar. As camadas de timbres que parecem eletrônicos geram uma ilusão de sobreposições de vozes orgânicas e mais de uma ambiência dentro do mesmo enredo, algo que acontece de forma maximizada neste novo trabalho. O disco abre sua seleção com uma linda comemoração de tambores, um tom bastante característico na cultura popular das tradições maranhenses. Em seu percurso de aplicações de instrumentos orgânicos o centro do Carpete recebe sua mais delicada e reforçada trama de sutilezas e espaços, deixando para o seu fim as possíveis e variais sonoridades resultantes que podem dar acabamento às suas linhas bordadas até então. Com um pouco mais de sensibilidade e ousadia, Phill já nos presenteia com seu mar de possibilidades para sua longa trajetória na música.
Há também fibras de puro ouro neste novelo de referências. A produção musical é assinada por Adnon Soares, uma figura representativa na atual cena maranhense que assina outras grandes revelações locais nas mais variáveis vertentes musicais, muitas delas lançadas aqui mesmo na musicoteca além do próprio Phill, também: Soulvenir e Hermes. Para ilustrar a arte gráfica física e digital do álbum, o autor também convidou seu amigo e artista plástico, Lucas Maciel, que foi responsável pela personificação da obra. Para completar o time de maranhenses trazidos por Phill Veras, as fotografias de capa e de divulgação são assinadas por Fernanda Cuenca. E a arte gráfica é minha (rs), também a convite!
Carpete é uma síntese de diferentes sons, timbres, pessoas e amores que podem formar a vida de qualquer um de nós. Uma comemoração ao diverso, ao próximo passo, ao reconstruir, ao continuar. Uma verdade que convence pela poética modernista e o descompromisso com o não experimentado. Um recorte do norte sobre um mapa maior chamado de música brasileira.
- See more at: http://www.amusicoteca.com.br/?p=9547#sthash.Hl6YAPni.dpuf

sábado, 6 de setembro de 2014

FESTIVAL DE INVERNO BAHIA - 10 ANOS DE SUCESSO


Foto: Laecio Lacerda

A energia climática criada, a expectativa de poder estar lá para comemorar os 10 anos (que já parecia uma idade adulta mas ainda não era), estava grande. O Festival de Inverno Bahia (FIB) em Vitória da Conquista prometia mais uma vez esquentar o frio. Os fãs da boa música lotavam a cidade, afinal de contas, a sexta-feira prometia muito, neste dia o FIB tinha Skank, Gilberto Gil e Ira!
Foto: Laecio Lacerda

Passava das 21h quando a banda mineira Skank, deu o acorde inicial da grande festa, da comemoração, da celebração de 10 anos de FIB. Os mineiros, pela segunda vez no evento, não economizaram no desfile de sucessos. Iniciou com "Dois Rios" para logo em seguida cantar a novíssima "Presença". No show não faltaram "Vamos Fugir", É Uma Partida de Futebol", "Tanto" e outros hits e músicas do novo cd. 


Sequenciando essa noite memorável, entrou no palco, a segunda e super esperada atração. Gilberto Gil nos altos dos seus mais de 70 anos, parecia um menino. Cantou, acompanhado pelo público, muitos dos seus sucessos. Não faltaram a energia de "Toda Menina Baiana", "Realce", "Esperando na Janela" e ele parecia brincar com o público numa ótima troca de energia. "Perfeito', "Maravilhoso" foram alguns adjetivos ouvido desse show de Gil. 
A última atração do palco principal, foi a banda paulista Ira que apresentou para Vitória da Conquista a Tour Núcleo Base. A banda esteve no FIB em 2007, durante esse tempo aconteceu a saída de Nasi (vocalista) mas nesse retorno ao festival, a banda veio completa com o retorno de Nasi, Scandurra e sua trupe mais uma vez levou a galera ao delírio com sucessos como "Flores em Você", "Flerte Fatal", "Envelheço na Cidade", O Girassol" e a nova "ABCD". Foi uma noite de clássicos.
A noite de sábado prometia muito, a expectativa para as atrações que se apresentariam no palco principal era muito grande. Era a noite do rock, do reggae e da MPB. O CPM 22 não poupou energia e ligado na turma do barulho, Fernando Badauí, Japinha e companhia, puxavam um rock atrás do outro. Comemorando quase 20 anos de carreira - completa o ano que vem - a banda abriu com "Um Minuto Para o Fim do Mundo" e depois daí, trouxe "Irreversível", "Apostas e Certezas", "Dias Atrás", "Por Nós 3" e assim o CPM 22 não deixou o público parado.

Foto: Laecio Lacerda
A segunda atração foi o reggae suave do Natiruts. Os brasilienses fizeram um show impecável do inicio ao fim, Interagindo musicalmente com o público, que mostrou conhecer cada acorde da banda, o Natiruts cantou a maioria dos seus sucessos como "O Carcará e a Rosa", "Deixe o Menino Jogar", "A Cor", "Você Me Encantou Demais", "Quero Ser Feliz Também". A banda ainda prestou homenagens a Charlie Brown Jr. (Zóio de Lua), Os Paralamas do Sucesso (Mensagem de Amor), Bob Marley (Is This love) e Cidade Negra (A Estrada) e pra fechar com chave de ouro, teve a companhia de Badauí (CPM 22) em "Liberdade Pra Dentro da Cabeça). Foram no total 22 sucessos que marcaram a noite do FIB.
Para fechar o sábado e já inicio de domingo, subiu ao palco, a talentosa Vanessa da Mata, que já esteve no festival no anos de 2006 e 2011.
Foto: Laecio Lacerda
Foto: Laecio Lacerda

Trazendo músicas do seu mais novo álbum "Segue O Som", ela começou o show com o novo sucesso "Toda Humanidade Nasceu de Uma Mulher" e a partir dessa pegada, com musicalidade e total domínio de palco, Vanessa fez a galera cantar com ela, vários do seus hits. Não faltaram "Amado", "Não Me Deixe Só", "As Palavras", "Eu Sou Neguinha", "Ai, Ai, Ai" e também os novos sons como "Homem Invisível no Mundo Invisível" e "Se o Presente Não Tem Você" e claro "Segue o Som". E assim terminou a noite no palco do FIB 10 anos.

No domingo, cedinho, vários fãs já estavam na porta de entrada do Festival. O motivo? O cantor sertanejo Luan Santana. Dessa forma o último dia do Festival já amanhecia diferente.

As outras atrações do palco principal seriam Os Paralamas do Sucesso e Capital Inicial e o público, claro, esperava grandes apresentações. Os Paralamas apresentaram a turnê 30 anos, fizeram a sintonia banda e público cantando desde "Alagados", "Cinema Mudo", "Cuide Bem do Seu Amor", até fechar com "Que País é Este?" da Legião Urbana. Foram 1:14h de muita energia. Durante a coletiva com a imprensa, o Herbert Vianna, disse que "muita gente que estava ali, essa molecada, não havia nascido e no entanto, eles cantavam, a sua música. O fator preponderante era o acesso a tecnologia... que gerava a possibilidade dessa molecada... gerir a sua música numa próxima apresentação e conhecer o seu trabalho".


O Capital Inicial, por ter estado no Festival em 2008, 2010 e 2012, já se sentia em casa. Dinho Ouro Preto e cia não deixaram por menos, interagiu, brincou com a galera, falou de política, como sempre e mandou muito rock pra moçada e soltou alguns palavrões - meio comedido por ter transmissão do multishow ao vivo - mas mesmo assim, não deixou ninguém parado. Fez um desfile de hits e mostrou porque Capital Inicial se tornou a preferida do público do FIB. Foi um grande espetáculo!

Foto: Gleuber Ferreira
O fechamento do FIB 10 anos, ficou a cargo de Luan Santana, última atração do festival, trouxe uma parafernália para o palco, com muita luz, fogos e efeitos e levou as suas fãs ao delírio total. O público - o maior do festival e também o de menor faixa etária - fez coro com ele em todas as suas músicas. O cantor escolheu duas fãs para dançarem coladinhas com ele em duas músicas e pra fechar, cantou o sucesso do Psirico "Lepo Lepo".




O festival, ainda contou em todas as suas noites, com atrações no Palco Rock Fainor, Barracão Universitário Opção e Tenda Eletrônica Unopar.

Resumindo: o FIB 10 anos foi comemoração, diversão, qualidade musical e muito entretenimento no maior festival de música do interior do norte-nordeste do Brasil. Que venha logo 2015!

Assista, abaixo alguns dos grandes shows do Festival de Inverno Bahia.

Carlos Maciel






















Grade posicionada e nova faixa etária são anunciadas para o Festival de Inverno Bahia

  Organização do evento divulgou a ordem das atrações já confirmadas e anunciou a permissão de crianças menores de 14 anos acompanhadas pelo...