ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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segunda-feira, 29 de abril de 2019

Festival Municipal de Dança movimentou a cultura itapetinguense com ótimas revelações

Foto: Gazinho Dias

@carlossmaciel


Noite de domingo, 28 de abril, em Itapetinga, temperatura amena, jovens (em grande maioria) e adultos se dirigiam a um só destino: Concha Acústica. Naquele local seria realizada a etapa final do Festival Municipal de Dança 2019. O horário marcado seria 8:00h. da noite, mas havia um “combinado” entre organização do evento e a igreja católica, que naquele momento realizada a missa dominical: "Festival só depois da missa" e assim seria.. As pessoas chegavam no local do evento e ficavam naquela expectativa, e como diz aquele velho ditado: “um olho na missa e outro no padre”, mas naquele momento: “um olho na missa e outro no palco”. Cada vez mais a Concha ia enchendo, cada um procurava os seus nichos, seus lugares, seus amigos, e claro que havia as torcidas organizadas, também. Em cada olhar, em cada sorriso dos artistas dançarinos que chegavam, dava para se notar a felicidade misturada com excitação pelo momento e nervosismo por estar na final de um festival tão competitivo. Afinal de contas não era só de Itapetinga. Havia grupos de Macarani, Maiquinique, Itambé; enfim, não estava fácil. Enquanto isso, a missa que terminaria às 8:30, continuava. É, o padre resolveu abençoar com mais fervor, igreja cheia, sabe como é, a galera continuava a olhar de longe, mas não tão de longe assim, a distancia entre a igreja e a Concha Acústica é de apenas 5 metros. Próximo das nove horas, o padre deu a benção final. Pronto, todos abençoados, povo saindo da missa, alguns iam pra casa, outros ficavam por ali mesmo para apreciar o mundo da dança que tanto emociona. 


Foto: Gazinho Dias

A organização do evento, atenta, já havia deixado tudo no ponto, conversado com os grupos finalistas – sete no total, jurados, pessoal do som, etc. E finalmente o apresentador, profº Ênio Fernandes, entrou no palco e criou o clima que todos esperavam e anunciou as atrações da noite. As palavras de ordem eram: Quem vai torcer por equipe tal! Todos felizes!... Mas antes da competição iniciar no sentido real, teve a apresentação especial da Dina Cardozo Escola de Dança. Primeiro com o grupo e logo depois um solo com a menina Sofia Eloi, que esbanjou talento no palco. Um show a parte. 


Dina Cardozo Escola de Dança Foto: Gazinho Dias

Quem fez abertura das apresentações foi o grupo Dance Star que veio da cidade de Itambé. Trilha sonora bem nordestina, o mix de músicas foi bem feito e com uma coreografia impactante, palco cheio de dançarinos, vestuário típico de quadrilha de São João e muita energia. Olha, essa apresentação levantou o público. Tudo muito rápido na entrada do grupo seguinte, dessa vez apareceu o primeiro de Itapetinga, A Criação, formado por uma galerinha mais jovem, se apresentaram de forma correta e alegre. Logo em seguida entrou o grupo Corpo Livre, de Maiquinique. eles trouxeram ao palco elementos da capoeira. Foi bonito. O público nesse momento já não sabia quem poderia vencer. Veio a quarta atração, desta vez de Itapetinga, a Squad. Um quarteto masculino empolgado e dando tudo de si, com coreografia bem sincronizada, mesclado com a batida da música baiana. A cidade de Itambé volta ao palco representado desta vez por Dancing Moving, apesar do nome em inglês, o ritmo foi nordestino, viu? Entraram e deram o seu recado muito bem. Olha, o próximo a entrar no palco foi outro de Itapetinga, a cidade contou com três representantes dos sete escolhidos pelos jurados na etapa passada, o grupo Axé Baiano. A proposta  também foi interessante, mas poderia ser melhor. E antes da última atração teve  mais uma vez outra apresentação da Dina Cardozo Escola de Dança. O professor e jurado João Paulo Hermano que já havia se apresentado no início do evento com a bailarina e também professora Maria Helena, voltou a fazer duo, só que agora com a Karen Correia. Outra sessão de aplausos calorosos e muitos gritos. Quem ficou com o cargo de fechar a noite da dança, mesmo que tenha sido através de sorteio, foi o grupo da cidade de Macarani, Arte em Movimento. Eita turma animada! 

Corpo de Jurados e Organização - Foto: Gazinho Dias

Pois é, a noite não foi fácil para o corpo de jurados. Mas como tudo que é bom, acaba logo, o Festival Municipal de Dança que premiou a todos os finalistas com troféus e medalhas com criação de arte do design Marcelo Bahia da Visual Stamp, também foi marcado pela diversidade de pessoas – público e dançarinos - e vários ritmos da cultura brasileira. Sabe, já deixou saudades. 


Dancing Moving  (Itambé) - Foto: Gazinho Dias


Os vencedores foram:
Primeiro lugar: Dance Moving - Itambé
Segundo lugar: Arte em Movimento - Macarani
Terceiro lugar: Dance Star - Itambé
Quarto lugar:  A Criação- Itapetinga

O quê: Festival Municipal de Dança 2019
Local: Concha Acústica – Itapetinga, Bahia
Organização: Prefeitura Municipal / Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer
                           Dina Cardoso Escola de Dança / Studio Shelton Mello
Corpo de Jurados: João Paulo Hermano, Ariane Chagas, Roberto Santana e Andréia Grilo
Fotos: Gazinho


Grupo A Criação (Itapetinga)




Grupo Corpo Livre (Maiquinique)





segunda-feira, 22 de abril de 2019

Lô Borges cria um diálogo especial no novo disco de inéditas "Rio da Lua"

Capa CD
@carlossmaciel


Tem alguns artistas que costumamos dizer que são verdadeiros heróis da resistência. Penso que isso cabe em Lô Borges, músico mineiro, um dos fundadores do famoso Clube da Esquina e co-autor, junto com Milton Nascimento, do disco que carrega o mesmo nome do clube, lançado em 1972. Neste mês o cantor - compositor lança Rio da Lua  pelo selo Deck, 11º disco da carreira e o quinto de inéditas. O seu último lançamento foi em 2011 com Horizonte Vertical. No ano passado fez um show de relançamento na casa de show carioca Circo Voador, do consagrado disco do tênis de 1972.

Esse novo trabalho tem um lance legal e diferente dos seus anteriores. É a primeira vez que Lô compõe através de um processo mais ágil e com dinamismo. Todo o álbum foi criado por meio de trocas de mensagens digitais, a partir de letras escritas pelo compositor e letrista Nelson Ângelo - companheiro das antigas.

foto sujeita a direitos autorias (internet)


Segundo explicou o artista: "O processo de composição do Rio da Lua foi uma novidade em dois aspectos. Inicialmente, foi a primeira vez em que compus com Nelson e também foi a primeira vez que musiquei letras". Normalmente ele faz o contrário, mas o resultado ficou muito bom.

Além do tempo (Nelson Ângelo / Lô Borges)


As letras trazem um alento e uma esperança de que algo pode mudar nesse mundo tão conturbado de coisas estranhas: "Viajar, viajei, na imensidão do universo / Vi de tudo e não cheguei ao fundo / E vou lhe dizer / Não quero descanso ainda /  Ainda mais desse jeito que as coisas estão assim" (Flecha Certeira) e muito amor "Quando me apaixonava / em mim passava o Rio da Lua / Em suas águas tranquilas / eu sem pensar embarcava / Numa canoa de sonhos / querendo só ser feliz / Não me arrependo de nada / como era bom ser feliz" (Rio da Lua).

Rio da Lua (Nelson ângelo / Lô Borges)


O disco tem 10 canções escritas por Nelson e musicada por Lô Borges: Rio da Lua, Em outras canções, Além do tempo, Flecha certeira, Foto 3X4, Inusitada, Partimos, Antes do tempo, No caminho, e Profeta

Quem o acompanhou nesse disco foram os músicos que já estão com ele há mais de 10 anos: Henrique Matheus (guitarras), seu irmão Telo Borges (teclados), Renato Valente (baixo) e Robinson Matos (bateria).

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Todos os nós da banda paulista de rock alternativo Cigana

Foto: Bianca Souza

@carlossmaciel

Eu costumo ouvi alguém perguntar; "E o rock nacional, como está?", eu sempre rio e digo: "correndo pelo underground, ele vai bem. Obrigado!", mas também sei que o modismo que assola o Brasil, faz com que as novidades com muita sinceridade, continuem meio escondidas.

Uma dessas verdades, poderia ser a banda paulista Cigana. Formada no interior, em Limeira (SP) noa ano de 2014, tem dois EPs. O primeiro foi "Sinestesia" (2014) e o segundo, "A Torre" (2015), portanto entende-se que é uma banda recente. Depois desses trabalhos, eles passaram três anos trabalhando novas músicas até desencadear neste terceiro EP intitulado "Todos Os Nós".

Capa EP - Arte: Bianca Souza

Com canções interessantes, O Cigana considera este disco como a estréia oficial deles. São apenas oito músicas mas que representam uma mistura de ritmos. O indie rock, post rock e o jazz se misturam com a gama instrumental como em "Existem Coisas Que Não Dá Para Explicar", provocando diversas sensações diferentes.
Segundo Matheus Pinheiro: - "Existem músicas do disco que estão numa versão 'demo' no nosso primeiro EP (2014), e músicas que terminamos só no início de 2019. Então, são oito canções que mesclam nosso passado e nosso presente para passar o que é o nosso agora".


A harmonia das canções não dá o tempo necessário para você coordenar novas ações. As letras buscam refletir novos momentos, novas reconexões. Cada uma tem uma história especial. É uma forma de fazer uma viagem interior, ou até mesmo buscar novas afirmações, novas esperanças. A canção "Catarina" é uma mensagem para aquelas pessoas pessoas que vivem no "risco" mas acreditam que o futuro virá sempre melhor.

Foto: Bianca Souza

A formação da banda é: Matheus Pinheiro, Victoria Groppo, Pedro Baptistella, Felipe Santos e Caique Redondano. O Hugo Silva e o Rodrigo Deltoro assinaram um a mixagem e o outro a masterização. O selo de distribuição foi o Sagitta Records.

As influências do pessoal da banda vão de Jack White a cantora Céu, da banda Bratislava a Rancore e por aí. se você gosta de bandas alternativas, a Cigana é uma ótima opção

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Supercombo apresenta disco novo só de inéditas

Divulgação - foto Filipe Rodrigues

@carlossmaciel


Não há como negar que o Supercombo evoluiu. A banda lança disco desde 2007 e agora pinta no mercado com Adeus, Aurora. Inspirado no HQ que saiu no ano passado, o disco pode ser uma continuação do livro ou uma trilha sonora para o mesmo. Na verdade isso é o que menos importa.



As 10 faixas do disco são autorais e inéditas, alguns já são conhecidas do público que acompanha os seus shows e os segue nas redes sociais. "Maremotos", por exemplo, já tem mais de 1,6 milhão de views no YouTube. A letra é forte e verdadeira: As vezes é fácil sorrir / As vezes só fecha a cara / As vezes é só dormir / As vezes não melhora".



Quem conhece a trajetória da banda desde o reality da Globo, Super Star, de onde surgiram grandes bandas do rock alternativo nacional e dentre elas a própria Supercombo. Os capixabas com letras chapantes e rock com energia consistente trás para este novo trabalho novos estilos, sem perder a originalidade, o que é legal. 

Supercombo - Menina Largata

A linda "Guarda-Chuva", parece com canções da banda americana The National, "Menina Largata" e "2 e 1", são algumas das outras faixas inéditas do disco. A produção foi do Supercombo, com mixagem de Leonardo Ramos em Sampa, já a masterização aconteceu nos EUA, na cidade de Seattle e foi realizada por Chris Hanzsek.                                

  
O Supercombo tem na sua formação o Leo Ramos (voz e guitarra), Pedro "Toledo" Ramos (guitarra e voz), Carol Navarro (baixo e voz), Paulo Vaz (teclado) e André Dea (bateria)


Discos:
Festa? (2007)
Sal Grosso (2011)
Supercombo (2012)
Amianto (2014)
Rogério (2016)
Adeus, Aurora (2019)

terça-feira, 2 de abril de 2019

Geraldo Azevedo lança DVD do show intimista "Solo Contigo"


Capa - Divulgação

@carlossmaciel

Apesar de ser um artista com mais de cinco décadas dedicado a música, Geraldo Azevedo, só agora lança seu quarto DVD, o terceiro ao vivo. Esse DVD "Solo Contigo" é o registro do show do cantor - compositor, com o qual vem percorrendo o Brasil. A linha é voz e violão, bem intimista. Nele, cada canção soa suave e emocionante.

Letras Negras


Exímio violonista, Geraldo vai dedilhando cada música do repertório, incluindo alguns dos seus sucessos - são muito na carreira - "Letras Negras" (Geraldo Azevedo / Fausto Nilo), "Dia Branco" (Geraldo Azevedo e Renato Rocha), "Caravana" (Geraldo Azevedo / Alceu Valença ) e "Inclinações Musicais" (Geraldo Azevedo), que desfilam junto a inéditas - "Amor Antigramático" -, músicas do último disco "Salve São Francisco" (2011) e uma especialmente dedicada a homenagear Luiz Melodia "Estácio, Eu e Você".

Amor Antigramático


A música de Geraldo Azevedo mostra o quanto a sua arte é atemporal. É mais um presente para os seus muitos seguidores ao longo dos anos e aos novos que apreciam a música brasileira de alta qualidade. O show teve cenário do artista Fábio de Souza, com figurino de Gustavo Carvalho e iluminação de Valmyr Ferreira.


Grade posicionada e nova faixa etária são anunciadas para o Festival de Inverno Bahia

  Organização do evento divulgou a ordem das atrações já confirmadas e anunciou a permissão de crianças menores de 14 anos acompanhadas pelo...