ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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Rua J.J. Seabra, centro - Itapetinga (77) 8145-2952 ou Itororó (73) 99802-7724

sábado, 25 de agosto de 2012

BRUNNO MONTEIRO MOSTRA “ECOS DAS RUAS” EM FORMA DE MÚSICA



Brunno Monteiro é um artista que promete muito nessa praia do rock nacional. Por ser carioca (não que isso seja uma marca), sua experiência musical começou com o samba de Cartola e Noel que foram as “companhias” sonoras da sua mãe e no mesmo embalo, também a dele na adolescência. O rock, na verdade, nasceu através das suas audições do grunge do Nirvana, Eddie Vedder (Pearl Jam) e outros similares. Depois fez uma viagem no tempo e descobriu Sex Pistols, The Doors, Beatles, Janis Joplin... e foi a partir daí que tomou a decisão de que queria tocar rock, pediu uma guitarra ao pai e foi arriscar os novos acordes. Durante o seu passeio, os “encontros” foram aumentando e também passeou pela sonoridade dos Mutantes, Macalé, Chico Buarque, Lenine e até Bezerra da Silva. Pronto, sua bagagem musical estava completa.
O seu primeiro disco “Ecos da Rua” mostra toda sua maturidade ao lidar com essas experiências. Com letras interessantes, Brunno Monteiro mostra um rock bem elaborado. A primeira faixa do disco é “Vem de vez”, um rock meio surf music com uma boa levada. Outros destaques ficam com a “misturada” do rock-frevo de “Mau pra mim” que tem um som de metais de altíssima qualidade. A pegada mais pesada aparece em “Pode parecer clichê”, “Sem som” e “Semântica”, e o estilo mezzo folk é encontrado em “Se entender”. O álbum “Ecos da Rua” é um trabalho indie, está condensado em 10 faixas e já disponibilizado em http://brunnomonteiro.com.br/. Boas audições e até a próxima.

Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade. carlossmaciel@yahoo.com.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

CONSTANTINA - UMA SURPRESA MINEIRA!



Nessas, que eu chamo de aventuras sonoras, costumo me deparar com algumas bandas e artistas surpreendentes, que eu sei que em sua maioria, não chegaram ao grande público. O que eles fazem é um som mais elaborado, estudado, quer dizer o som na sua essência mais "nobre", mesmo sabendo que as notas musicais são únicas, mas onde colocá-las é que é o problema e alguns tem esse dom de fazer diferente. Um desses trabalhos está sendo desenvolvido pela banda mineira Constantina. Esses meninos resolveram juntar as suas experiências sonoras para criarem um som instigante. Viajando na mistura de jazz, rock, mpb e a modernidade da música eletrônica, O Constantina faz de "Pacífico" um álbum mágico, cheio de improvisações. O EP contou com a participação do uruguaio Franny Grass nas músicas "Juan el Marinero" e "Pequenas Embarcações", do rapper Matéria Prima na ótima "Cubo Mágico" e ainda do cantor-compositor Wado com "Monte Roraima". O Constantina é formado por Alex Fernandino (eletrônicos, )Andre Veloso (teclado/synth), Bruno Nunes (guitarra), Daniel Nunes (bateria), Gustavo Gazzola (guitarra), Lucas Morais (trompete), Thiago Vieira (baixo) e Túlio Castanheira (vibrafone/percussão).



CONFIRA OS DIAS DO FESTIVAL DE INVERNO BAHIA 2012



foto-blog do Anderson

As principais atrações do Festival de Inverno Bahia em Vitória da Conquista, já tem confirmada sua grade para os dias 24 (sexta-feira), 25 (sábado) e 26 (domingo). Na sua 8º edição, o festival apresenta uma mistura sonora que pretende agradar a gregos e troianos. Tem axé, sertanejo, pop, mpb e rock. A festa que será realizada, como das vezes anteriores, no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, vem com Pitty, desta vez acompanhada pelo parceiro e guitarrista Martins,com o som folk do projeto Agridoce, Seu Jorge, se apresenta pela primeira vez na cidade e promete esquentar o inverno conquistense e para fechar a primeira noite, vem o pop axé de Jammil. No sábado,tem a participação de Maria Gadú, Biquini Cavadão e Capital Inicial e finalizando, no domingo, o palco terá o pop de Leoni(ex-Kid Abelha), o som sertanejo de Jorge & Mateus e o axé Asa de Águia. Outra atração no último dia, será a apresentação da banda de Vitória da Conquista, Autobox, vencedora do concurso Fainor.


terça-feira, 17 de julho de 2012

Festival de Inverno Bahia, já tem a grade do Barracão Universitário







Grade oficial de atrações do Barracão Universitário:

Dia 24, sexta
Radiola de Cangaceiro
Henrick Dias
Fulor do Cangaço

Dia 25, sábado
Nóis e Elas
Xamêgo Proibido
Ed Bala – Banda Bala na Agulha
Fiá Pavi

Dia 26, domingo
Fundo de Busão
André e Mazinho
Kart Love
Amantes do Forró

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Fotos publicadas do facebook - FESTIVAL DE INVERNO BAHIA - OFICIAL http://g1.globo.com/platb/ba-festival-de-inverno/2012/07/16/barracao-universitario-oferece-programacao-alternativa-no-fib-2012/


Rita Maciel

quinta-feira, 12 de julho de 2012

FESTIVAL DE INVERNO BAHIA EM VITÓRIA DA CONQUISTA. SUA BANDA PODE TOCAR NO PALCO PRINCIPAL.



Segundo a assessoria de imprensa do Festival uma banda do sudoeste da Bahia pode tocar no palco principal no Festival de Inverno Bahia
O estilo pode ser pop rock, hip hop ou reggae, o importante é que possuam no mínimo três componentes e residam em algum município da região sudoeste do estado. As inscrições vão até o fim de julho para o concurso cultural Fainor Garage Band. Os interessados devem fazer o cadastro no site ibahia.com /fainorgarageband e postar um vídeo no Youtube com a apresentação de uma música de autoria da banda.

As cinco bandas mais votadas pelos internautas no site ibahia.com /fainorgarageband serão avaliadas por uma comissão especializada. A vencedora vai realizar uma apresentação no palco principal do Festival de Inverno Bahia. Com votação até o dia 9 de agosto e o resultado no dia 10 de agosto. No dia 17 de agosto, uma banca avaliadora dará o OK para a banda selecionada

Maiores informações na página ibahia.com /fainorgarageband. A iniciativa foi do portal iBahia em parceria com a Faculdade Independente do Nordeste (Fainor).

sábado, 7 de julho de 2012

CÍCERO E SUAS "CANÇÕES DE APARTAMENTO"





Meu papo de hoje é sobre "Canções de Apartamento". Ora, será que tem essa coisa específica para um determinado lugar? Você criar músicas diretamente para um determinado espaço? Eu diria que não, mas tem alguns que poderiam livremente dizer que sim. Agora, para um momento especial... até que cabe sim. Mas independentemente de sim ou não, eu vou falar do disco de um novo cara nesse universo MPB. O nome dele é Cícero. Carioca, que antes deste trabalho solo, fazia parte da banda de rock Alice (muito conhecida na cena indie do Rio de Janeiro e que acabou em 2009). O disco lançado por ele se chama “Canções de apartamento (2011)". Com letras intimistas e confessionais, o álbum passeia numa vertente MPB contemporânea com uma qualidade muito legal, tanto nos arranjos quanto nas letras. Não é difícil tecer comentários sobre esse disco quando você percebe que o cara cita em suas letras nomes como: Caetano Veloso, Tom Jobim, Braguinha. Assim, é desnecessário dizer das suas ótimas influências musicais.

O disco cria um clima de tranqüilidade, muito bom para um dia leve. Cícero, consegue fazer do simples, algo grandioso. Analisando um pouco as letras, vamos começar com “João e o Pé de Feijão” ele diz que “Ninguém soube que ele foi morar longe, ninguém soube/ Não foi ponto feriado ou desconforto pra ninguém/ Diz a lenda, que ele trocou suas certezas por alguns sonhos mágicos” e isso é uma coisa que acontece com muita gente. Outra letra interessante é em “Eu Não Tenho Um Barco, disse a Árvore”, nessa canção ele conta um pouco do “deixar pra depois” e que todo mundo faz em algum tempo da vida “Deixa pra depois / O que já não precisa esperar / E tudo que não deu pra consertar / Por culpa do depois / Não tem jeito não / A gente sempre espera piorar / A gente sempre deixa de cuidar / Do que já tem na mão.” 

O lado sentimental explode em “Açúcar ou Adoçante”, o artista pede que a pessoa “Entra pra ver como você deixou o lugar/ E o tempo que levou pra arrumar aquela gaveta/ mas tira o sapato pra entrar/ cuidado que eu mudei de lugar algumas certezas/ pra não te magoar.”, e também na músicas que eu escolhi como as melhores faixas: “Ensaio sobre ela”, essa música lembra o estilo Los Hermanos, o arranjo é primorosamente denso e o vocal soa meio tristonho “Eu nem vi quando você espetou sua casa aqui / quando você espalhou seu suor em mim, ameno e mesmo assim/ Eu nem vi quando você acordou as cortinas/ descobriu meu quintal”, já na linda “Tempo de Pipa”, ele discute o fim de um relacionamento num formato bem poético sem ser piegas “Eu vou te acompanhar de fitas/Te ajudo a decorar os dias/Te empresto minha neblina/Vamos nos espalhar sem linhas... / Mas tudo bem/O dia vai raiar/Pra gente se reinventar de novo”. O álbum é completado com “Vagalumes Cegos”, “Cecília e os Balões”, “Laiá, Laiá”, “Pelo Interfone” e “Ponto Cego”.
capa do álbum - (Divulgação)
Os arranjos trafegam do folk, a bossa nova, e ainda samba canção. Cícero teve a companhia de Paulo Marinho (bateria) e de Bruno Schulz (acordeon/piano/coro). O disco já alcançou mais de 100 mil downloads desde que foi disponibilizado e comemora neste mês de Julho, um ano de lançamento, é indicado para aqueles que têm afinidades com as músicas de Milton Nascimento, Paulinho Moska, Los Hermanos e Caetano e, claro, é para se ouvir com atenção, detalhadamente. 




Áudio - cd integral


Carlos Maciel
carlossmaciel@yahoo.com.br




segunda-feira, 25 de junho de 2012

Leoni no FIB 2012

Depois de uma campanha na internet, os fãs conseguiram trazer Leoni para o Festival de Inverno Bahia 2012. O próprio cantor confirmou e agradeceu aos fãs no seu twitter. A sua apresentação será no dia 26/08. Leoni deve fazer um show pop com muita qualidade. As suas canções com uma pegada mais leve vai embalar uma boa galera. O artista fez parte do grande boom que aconteceu na música pop brasileira nos anos 80, de onde saiu grandes estrelas, e alguns ainda estão aí, vide Lulu Santos, Paralamas do Sucesso, Titãs, denttre outros, ele participou do Kid Abelha, isso até sair e formar a banda Heróis da Resistência que até fez um relativo sucesso com músicas como "Dublê de Corpo", Canção da Despedida", "O Que Eu Sempre Quis" e principalmente "Só Pro Meu Prazer". Sem perder o foco da modernidade, Leoni usa como poucos, as redes sociais, para divulgar todos seus trabalhos, os mais recentes são os singles "Pra te deixar viver" e "Nas margens de mim". O show de Vitória da Conquista na Bahia, promete.

Vem aí o Festival de Inverno Bahia em Vitoria da Conquista

Campanha publicitária do Festival de Inverno aposta na ‘Conexão’ do público Agência Mangalô é responsável pelo projeto publicitário pelo sétimo ano consecutivo Vitória da Conquista, junho de 2012 – “Você ligado e conectado!” é o slogan da 8ª edição do Festival de Inverno Bahia, que acontece entre os dias 24 e 26 de agosto, no Parque de Exposições Teopompo de Almeida, em Vitória da Conquista. O evento, que sempre supera expectativa de público e traz grandes atrações da música brasileira, tornou-se um espaço de compartilhamento de ideias e comportamento que mobiliza, agrega e conecta aqueles que esperam uma nova edição. Por este motivo, foi escolhido o conceito de conexão, que usa a tecnologia para interligar as pessoas, suas ideias e emoções. Este ano, a logomarca do Festival é apresentada dentro de um balão de diálogo e as peças trazem as cores amarelo, azul, vermelho, laranja, verde e magenta. Ações nas redes sociais e veiculação de vídeos na internet serão potencializadas, na comunicação desta edição. A agência Mangalô considera que a principal atração do Festival de Inverno Bahia é o seu público e inova, em 2012, dando oportunidade de compartilhamento de emoções. A criação do mural de fotos online, no qual os usuários podem postar fotografias e vídeos antes, durante e depois do evento, é a ação que vai conectar as pessoas ao evento deste ano. O maior festival de música do interior do Nordeste está com ingressos à venda através do site oficial www.festivaldeinvernobahia.com.br ou pela página eletrônica da Ingresso Rápido. As entradas para a festa custam entre R$39 e R$282 e podem ser parceladas nos cartões de crédito. No site do Festival de Inverno Bahia estão disponíveis todas as informações sobre a festa, além do histórico de diversão das sete edições anteriores. Serviço Festival de Inverno Bahia, de 24 a 26 de agosto Parque de Exposições Teopompo de Almeida (Vitória da Conquista - BA) Ingressos à venda em www.festivaldeinvernobahia.com.br Individuais Pista Inteira: R$ 78 (2x R$ 39,00) Pista Meia: R$ 39 (2x R$ 19,50) Camarote sexta e domingo: R$ 110 (2x R$ 55,00)/dia - Camarote sábado: R$ 130 (2x R$ 65,00) Passaporte para acessos aos três dias de festa Pista Inteira: R$ 176 (4 x R$ 44,00) Pista Meia: R$ 88 (4 x R$ 22,00) Camarote: R$ 282 (4x R$ 70,50) O pagamento pode ser em dinheiro, cartão de débito e crédito com bandeira Visa, Mastercard ou Hipercard. Ingressos individuais podem ser parcelados em duas vezes e passaportes em quatro vezes. Para meia-entrada é obrigatória a apresentação da carteira de estudante no momento da compra e na entrada do evento. A classificação: 16 anos. -- Carla Fonseca Comtexto Comunicação Foto: Laércio Lacerda.

terça-feira, 24 de abril de 2012

hidrocor PINCELA O EDIFÍCIO BAMBI!


Hidrocor  esse nome de imediato nos leva a pensar nos desenhos escolares da época de criança, só que hidrocor (em caixa baixa mesmo) é o nome da banda do duo carioca Marcelo Perdido e Rodrigo Caldas, eles estão lançando o disco “Edifício Bambi”, são 14 faixas que passeiam do power  pop ao folk. As músicas têm muita poesia, alegria e também um pouco de melancolia.
Edifício Bambi” é um álbum bem conceitual, pop como o pop deve ser, pelo menos em minha opinião, pois mesmo que as canções sejam grudentas, que tenham pelo menos qualidades que transcendam essa onda de ser tocada no rádio, assobiada, coisa e tal. Se chegar a isso, ótimo, estará bom demais, por isso desde que fiz o download gratuito (está disponível na homepage da banda) tenho me encantado com algumas pérolas da Hidrocor, então vou discorrer sobre algumas delas: “Planos Pro Ano Que Vem” tem uma letra que trás uma reflexão da pressa que todos temos para alcançar alguns objetivos e se por acaso, pararmos para refletir, veremos que não precisa ser assim. Já no meio folk “Descolorindo” eles usam os nomes de várias cores para explicar para alguém como está a sua vida. O rock de “Vou Voltar” tem uma batida bem alegre e dançante e fala de um relacionamento que não mais existe, mas que poderia recomeçar. “Miojo” trás a participação especial de Lulina e é uma sonzeira bem legal. O som escolhido para o primeiro clip da banda ficou por conta de “Ma Cherie”, nessa música eles criticam os muitos clichés (ôpa, essa palavra é francesa) que tem na música brasileira e que nem sempre são necessários.
O “Edifício Bambi” tem outras vias que só escutando você poderá avaliar, é algo novo para a nossa boa e sempre renovada MPB, vale a sua visita! Esse é mais um trabalho da cena independente e o download poderá ser feito no endereço http://bandahidrocor.com.br. E o clip de “Ma Cherie” poderá ser visto em http://www.youtube.com/watch?v=US9ahksQQM4

Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade. carlossmaciel@yahoo.com.br

                                              ma cherie - hidrocor

                                              vou voltar - hidrocor

sábado, 31 de março de 2012

"O DEUS QUE DEVASTA MAS TAMBÉM CURA" - NOVO DISCO DE LUCAS SANTTANA


Lucas Santtana, cantor e multi instrumentista baiano que participou de discos de grandes artistas (Gil, Caetano, Marisa Monte...), lançou no mês de março o seu quinto trabalho com um título curioso “O Deus Que Devasta Mas também Cura”. Neste álbum ele mistura o som das aparelhagens do Pará, com pitadas de reggae, samba e ska. É um disco com boas e fortes letras que você já ouve na primeira faixa: “Um vídeo de um celular / retrata um dia depois / o caos de um dia atroz/ quando a cidade parou/ por causa de um deus/ que fez ainda pior/ muito assustadoramente/ revirou gavetas, onde amor e letras/ em fotografia é o que nos valia e nos aquecia...” (O Deus Que Devasta Mas Também Cura); outra letra bem interessante está  em  “O Paladino e Seu Cavalo Altar” versão de “This Is Not The Fire” da banda inglesa My Tiger My Time, Lucas fala de um cara que sai para conquistar um coração quase impossível “Imprevistos hão de ter/ precipícios pra saltar/ os enigmas desvendar/ e batalhas para vencer/ eu posso até chegar quebrado/ porém a chave terei conquistado/ e assim liberto/ você da prisão/ que congelava o teu coração/ pois meu amor é fogo imbatível...”. Lucas fez a releitura de “Músico” de Tom Zé, Herbert Vianna e Bi Ribeiro, não muito conhecida, mas que contou com a participação de Céu e Curumim (bateria). A faixa instrumental “Vamos Andar Pela Cidade” tem um arranjo bem sofisticado e parece uma trilha para um passeio tranquilo num dia ensolarado. A música “É de Belém” tem a pegada tecnobrega (talvez a mais comercial do disco, se é que ele tem algo de comercial) e remete a pista de dança ou de rua, como acontece no estado do Pará. Na realidade o álbum de Lucas Santtana é resultado das suas experimentações musicais anteriores, e elogios a sua brilhante carreira não faltam, no ano de 2011, o seu disco “Sem Nostalgia”, foi eleito o melhor disco estrangeiro pelo jornal francês Libération, ganhou 3,5 estrelas da revista Rolling Stone americana e aqui no Brasil foi eleito como um dos 10 discos mais fundamentais pela revista Bravo, para se entender a música brasileira do século 21, estas são apenas algumas das muitas considerações positivas que ele recebeu e neste último trabalho, tudo leva a crer que não será diferente, apesar de compreender que não é um disco de audição tão fácil, pela própria sofisticação nos arranjos e nas letras. “O Deus Que Cura...” tem 10 faixas e contou também com as participações dentre outros de Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, Kassin, Gustavo Ruiz, Guizado e Josué Santtana, seu filho de nove anos que o acompanha no samba “Dia de Furar Onda do Mar”.


Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade carlossmaciel@yahoo.com.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

MAHMUNDI e o “EFEITO DAS CORES” Na Sua música





A música brasileira sempre tem surpresas escondidas, não se sabe de onde, mas ela aparece. Depois vez me encontro com a música da carioca Marcela Vale, ou Mahmundi. Sem nenhum ôba ôba, ela postou para download, a música “Desaguar”, música essa com elementos bem anos oitenta. Isso foi a deixa para ela repetir essa sonoridade clássica retrô com a postagem da segunda música: “Calor de Amor”.
Como consequência natural desse trabalho, Mahmundi lançou o EP “Efeito das Cores”. O disco transborda frescor e leveza dos anos 80, com arranjos bem estruturados de quem soube beber da fonte dos grandes clássicos da época.  Com produção dela que é compositora e multi instrumentista - toca guitarra, bateria, sintetizadores e percussão - e acompanhada por Lucas de Paiva (teclado e sintetizador); Lucio de Souza (baixo, teclado e sintetizadores) nas faixas “Desaguar” e “Se Assim Quiser” (composição de Arnaldo Antunes) e ainda Felipe Velloso que tocou o baixo nas músicas “Calor” e “Quase sempre”. 

Mahmundi - Calor do Amor


No lançamento do EP, numas muitas entrevistas dela, ela afirmou que gosta de gravar poucas músicas, pois acha que as pessoas já não têm tempo de escutar um disco inteiro, por isso “Efeitos das Cores” tem apenas 6 faixas. Eu muito legal, pois dá um incensada na nossa mpb e o difícil é dizer, nos quase 25 minutos do EP, qual a melhor música.

1-      1 - Calor do amor
2-      2 - Fotografe
3-      3 - Se assim quiser
4-      4 - Quase sempre
5-      5 - Desaguar
6-      6 - #089 (Felicidade)


Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade carlossmaciel@yahoo.com.br

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Adeus Whitney Houston, Pop Star.



O mundo mais uma vez perde uma grande voz, um grande talento. No sábado (11/02/2012) deu adeus a uma das vozes femininas mais marcantes nos anos 80 e 90. Whitney Houston serviu de inspiração para toda uma geração de cantoras que nesses últimos anos, quiseram deixar sua marca no palco. Não há como negar nas performances de Mariah Carey, Toni Braxton, Alicia Keys dentre outras e não lembrar uma certa semelhança com o jeito de interpretar de Whitney. A carreira de Whitney decolou nos anos 80, quando muitos namoros foram embalados ao som de “Saving All My Love For You”, “The Greatest Love Of All” e “How Will I Know”.
Sobrinha de Dionne Warwick e irmã da cantora gospel Cissy Houston, Whitney alcançou o auge da sua carreira na década de 90, quando conseguiu frequentar os primeiros lugares das paradas de sucesso de todo o mundo com os hits “I Will Always I Love You”, “I Have Nothing”, "One Moment In Time" e “Run To You”. Impossível alguém dizer que nunca ouviu pelo uma dessas músicas. Depois disso, a vida dela passou por altos e baixos, o casamento com Bobby Brown foi muito conturbado e violento e terminou em 2007, mas uma coisa que piorou a sua vida foi principalmente o envolvimento com drogas. Depois de inúmeras crises, chegando a ficar internada para se curar dos vícios, em principalmente cocaína e maconha, parecia que o seu retorno, com o apoio de muitos amigos seria apenas uma questão de tempo. Ela tentou retornar várias vezes aos palcos, lançou em 2002 o disco “Just Whitney” e por último, em 2009, o álbum “I Look To You”, que teve pouca repercussão mundial, a única música deste disco que frequentou as paradas americanas foi “I Didn’t Know My Own Strenght”, mas não passou disso. Nos últimos anos as fotos que apareceram na mídia mostrava uma mulher em decadência, diferentemente da cantora bonita e talentosa de décadas anteriores.
Neste sábado (11/02) Whitney Houston foi encontrada caída na banheira do seu quarto às 15:55, no Beverly Hilton Hotel em Los Angeles onde seria homenageada no Grammy Awards. Os paramédicos tentaram reanimá-la durante 20 minutos, mas já era tarde. Ela se foi com apenas 48 anos, prêmio que ela já havia levado por seis vezes, uma lacuna foi deixada no mundo da música, onde Whitney conseguiu vender mais de 200 milhões de cópias de discos, ganhou seis Grammy e outros inúmeros prêmios, já para os fãs ficará a lembrança de uma cantora que soube como poucas, interpretar as coisas do coração, que fez muita gente chorar e sorrir ao embalo de suas belas canções  e também como atriz nos filmes: "Falando de Amor", "The Preacher's Wife" e principalmente  "O Guarda-Costas" com o ator Kevin Costner.                                               
Bye, Bye Whitney!

I Will Always Love You


One Moment in Time





terça-feira, 24 de janeiro de 2012

DIONNE BROMFIELD, O NOVO TALENTO DA MÚSICA INGLESA.

A música inglesa nos últimos anos tem nos presenteado com incríveis vozes femininas como Adele, Amy Winehouse, Duffy e agora Dionne Bromfield. Apontada como a nova aposta da música inglesa, ela é nada mais nada menos que “afilhada” de Amy Winehouse. Quem já ouviu garante que Dionne será uma grande cantora, há uma semelhança incrível no jeito de cantar dessa garota que nasceu em 1996, próximo de completar 16 anos (1º de fevereiro) e que já demonstra que tem carisma. No youtube tem um vídeo em que ela canta “Ain’t no mountain high enough” (sucesso na voz de artistas como Marvin Gaye, Diana Ross dentre outros) com participação de Zalon, (foi um dos back vocal de Amy) que é sensacional e emocionante. A faixa faz parte  do seu primeiro disco. Dionne já está também sendo apontada como a nova Shirley Bassey (cantora de sucesso nos anos 70) apesar de ter muito que aprender, até mesmo por sua pouca idade. O primeiro álbum “Introducing Dionne Bromfield” (2009) com regravações de R&B e soul music, saiu pela gravadora Lioness Record, criada pela própria Amy Winehouse, foi bem recebido pela crítica, e  no segundo disco “Good For The Soul” (2010), se percebe um pouco mais de maturidade e que é um trabalho de quem sabe o caminho que quer seguir. O primeiro single deste álbum é bem comercial, “Yeah Right”, tem uma batida mais pop, mas o restante do disco tem uma consistência soul muito legal. Outro destaque do disco é a faixa título “Good For The Soul”, com um groove de guitarra pra lá de dançante - muita coisa faz lembrar a madrinha -, agora se perguntar onde está a semelhança com Amy? Está na faixa “Foolin” que te deixa até em dúvida se realmente é Dionne ou Amy que está cantando e inclusive é também o segundo “single” de trabalho. Já “Got Over It” é uma baladinha, típico da idade de menina que ela ainda é, “Too Soon To Call It Love” é outra balada soul, segundo ela a sua preferida, fala de desilusões amorosas e tal, e além dessas, o disco tem mais nove faixas bem bacanas. Mas só o tempo é quem vai dizer se é só mais uma promessa ou é mesmo um grande talento. E para Dionne, pelo menos o começo de carreira é bom. Em tempo, a Dionne Bromfield abriu o Summer Soul Festival em São Paulo na noite de ontem (24 de janeiro), antecedendo o aniversário da capital paulista.
Ain't no mountain high enough


Foolin'


Yeah Right

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

RAPHAEL SAADIQ – SOUL MUSIC DE QUALIDADE




Raphael Saadiq é mais uma das minhas curiosidades musicais. Esse cara não se encaixa exatamente no estilo chamado Nu Jazz, mas o som que ele faz é bem maneiro. Ritmado, solto e alegre é assim que Raphael Saadiq define o seu som, segundo ele “está mais para world music, pois gosto de tudo, desde o jazz, R&B e soul music”, então esse é o clima do seu álbum “Stone Rollin” (2011). No cd Raphael toca desde o baixo, o mellotron, a guitarra e até a bateria, quer dizer tudo, daí se ver que o rapaz é um multi-instrumentista com talento de sobra. O disco “Stone Rollin” nasceu na estrada durante sua última tournée no ano passado, tem batida de músicas negras bem dançantes, no melhor estilo James Brown e Sly Stone. Mas não é um garotinho, nascido na Califórnia em 1966, nos anos 80 fazia parte do trio Tony! Toni! Toné! E nas duas últimas décadas esteve nos discos de grandes estrelas como Stevie Wonder, Joss Stone, John Legend, Prince e Whitney Houston. Isso tudo, claro, deu a ele a tarimba para deslanchar na carreira solo. E isso ele vem fazendo muito bem. O álbum “Stone Rollin” é uma prova disso. Neste disco, ele conseguiu mesclar o clássico e o retrô, e ficar exatamente no meio deles. O maior destaque do álbum é o soul “Good Man”, sem esquecer-se do quase country “Day Dream”, de “Stone Rollin”, "Movin Down The Line" ou mesmo de “Go To Hell”; enfim é um disco para aqueles que gostam de Blues, Soul e R&B. E pra terminar, é um disco ágil e dançante, pena que faça parte daqueles álbuns que poucos ouvirão.


Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade. 

"Movin' down the line"

"Good Man"

domingo, 1 de janeiro de 2012

MELHORES DISCOS DE 2011


Todo final de ano, quem escreve sobre música, artistas, etc., tem uma tendência natural a apontar quais foram os melhores, quem lançou os melhores discos e músicas, coisas do tipo. Não é verdade? Nesse mar de dúvidas, sempre se tem uma opinião, mesmo sabendo que isso não signifique que haverá uma concordância total, mas independentemente de qualquer coisa ou opção, vou colocar quem eu achei que lançou álbuns interessantes em 2011. Muitos vão dizer que faltou cantor “A” ou cantor “B”, que “C” ficou em primeiro lugar aqui e acolá, mas para mim o que interessa é o que pode ser relevante, porque discos e artistas de poucos meses de “vida”, escutamos toda hora. Portanto, na minha lista tem MPB, pop, rock, rap e indie. A ordem não significa nada. Eu sei que faltou muita gente, mas vamos a eles:

1 - Chico Buarque  – Depois de cinco anos, lançou um disco de inéditas e provou toda sua criatividade poética em canções como “Nina”; “Sinhá e “Se eu soubesse”. O auto intitulado “Chico” foi lançado em julho.

2 - Gal Costa – Um disco pontuado por opiniões à favor e contrárias. Esse foi o resultado de “Recanto”, um disco divisor na carreira de Gal Costa (como eu havia escrito em post anterior). Composições inéditas de Caetano Veloso, com arranjos eletrônicos. Lançado em novembro, esse álbum causou muito burburinho.

3 - Criolo – Talvez você não tenha nem ouvido falar nesse cara, mas “Nó na orelha” foi um dos grandes discos do ano. Misturando rap, afrobeat, reggae e samba, Criolo fez um trabalho que recebeu uma boa receptividade entre o público mais antenado e a crítica especializada.

4 - Adele – O álbum “21” mostrou uma artista madura, e logo no seu segundo disco. Com sucessos super executados como “Rolling in the deep”,  “Turning tables” e principalmente “Someone like you”, Adele parece consolidar de vez a sua carreira artística, em 2011 bateu recordes de vendas em diversos países. Na verdade um disco clássico da pop music.

5 - Filipe Catto – Esse gaúcho com uma voz incomum de contratenor, fez um estilo bem diferente de muita coisa que estava se ouvindo no rádio no país e por isso o seu álbum “Fôlego” centrado em letras passionais, ritmos latinos e muita dramaticidade, foi tão comentado na região sudeste, com direito a “n” entrevistas em Rádios, TVs, jornais e ainda teve a  música “Saga” como parte da trilha da novela global Cordel Encantado.

6 - Bon Iver – Essa banda trás a voz de Justin Venom como seu principal ingrediente. No disco homônimo o que se ouve é um pouco diferente do seu disco de estreia “For Emma, Forever Ago (2008)”, mas o estilo folk é a sua influência maior. Vale dar uma escutada.


7- Pitty e Martin Mendez – A roqueira baiana resolveu fazer um passeio pela folk music e juntamente com o guitarrista Mendez lançaram no mês de novembro o álbum “Agridoce”. É um disco mais calmo, diferente de tudo que ela faz com sua banda. No disco também tem canções em inglês e francês. Foi um das boas surpresas sonoras do ano.

8- Lenine – O álbum “Chão” valeria se escutar até mesmo pela capa, que é de uma sensibilidade incrível. Mas Lenine não é só isso, esse ano ele esteve participando de vários discos de artistas e o seu álbum tem toda uma sonoridade e pegada tipicamente dele. “De onde vem a canção”, “Se não for amor, eu cegue”, “Uma canção e só” e “Chão” foram as canções mais pegajosas. Ótimo trabalho desse artista.

9 – Amy Winehouse – O disco póstumo “Lioness: Hidden Treasure” trouxe realmente alguns tesouros escondidos desse talento que nos abandonou aos 27 anos. O que ela representou para a música mundial vai fazer história. Destaque principal desse disco é a nova roupagem que ela fez com a clássica “Garota de Ipanema”.

10 – Foo Fighters – Com “Wasting Light”, mais pesado que os outros discos anteriores, Dave Grohl repete a mesma energia que pontua sua carreira desde o fim do Nirvana. O álbum foi gravado na própria garagem de Dave, por isso é até um pouco intimista. Foi um dos belos discos do ano, sem dúvida!
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade. carlossmaciel@yahoo.com.br

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