ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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sábado, 31 de março de 2012

"O DEUS QUE DEVASTA MAS TAMBÉM CURA" - NOVO DISCO DE LUCAS SANTTANA


Lucas Santtana, cantor e multi instrumentista baiano que participou de discos de grandes artistas (Gil, Caetano, Marisa Monte...), lançou no mês de março o seu quinto trabalho com um título curioso “O Deus Que Devasta Mas também Cura”. Neste álbum ele mistura o som das aparelhagens do Pará, com pitadas de reggae, samba e ska. É um disco com boas e fortes letras que você já ouve na primeira faixa: “Um vídeo de um celular / retrata um dia depois / o caos de um dia atroz/ quando a cidade parou/ por causa de um deus/ que fez ainda pior/ muito assustadoramente/ revirou gavetas, onde amor e letras/ em fotografia é o que nos valia e nos aquecia...” (O Deus Que Devasta Mas Também Cura); outra letra bem interessante está  em  “O Paladino e Seu Cavalo Altar” versão de “This Is Not The Fire” da banda inglesa My Tiger My Time, Lucas fala de um cara que sai para conquistar um coração quase impossível “Imprevistos hão de ter/ precipícios pra saltar/ os enigmas desvendar/ e batalhas para vencer/ eu posso até chegar quebrado/ porém a chave terei conquistado/ e assim liberto/ você da prisão/ que congelava o teu coração/ pois meu amor é fogo imbatível...”. Lucas fez a releitura de “Músico” de Tom Zé, Herbert Vianna e Bi Ribeiro, não muito conhecida, mas que contou com a participação de Céu e Curumim (bateria). A faixa instrumental “Vamos Andar Pela Cidade” tem um arranjo bem sofisticado e parece uma trilha para um passeio tranquilo num dia ensolarado. A música “É de Belém” tem a pegada tecnobrega (talvez a mais comercial do disco, se é que ele tem algo de comercial) e remete a pista de dança ou de rua, como acontece no estado do Pará. Na realidade o álbum de Lucas Santtana é resultado das suas experimentações musicais anteriores, e elogios a sua brilhante carreira não faltam, no ano de 2011, o seu disco “Sem Nostalgia”, foi eleito o melhor disco estrangeiro pelo jornal francês Libération, ganhou 3,5 estrelas da revista Rolling Stone americana e aqui no Brasil foi eleito como um dos 10 discos mais fundamentais pela revista Bravo, para se entender a música brasileira do século 21, estas são apenas algumas das muitas considerações positivas que ele recebeu e neste último trabalho, tudo leva a crer que não será diferente, apesar de compreender que não é um disco de audição tão fácil, pela própria sofisticação nos arranjos e nas letras. “O Deus Que Cura...” tem 10 faixas e contou também com as participações dentre outros de Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, Kassin, Gustavo Ruiz, Guizado e Josué Santtana, seu filho de nove anos que o acompanha no samba “Dia de Furar Onda do Mar”.


Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade carlossmaciel@yahoo.com.br

quinta-feira, 29 de março de 2012

MAHMUNDI e o “EFEITO DAS CORES” Na Sua música





A música brasileira sempre tem surpresas escondidas, não se sabe de onde, mas ela aparece. Depois vez me encontro com a música da carioca Marcela Vale, ou Mahmundi. Sem nenhum ôba ôba, ela postou para download, a música “Desaguar”, música essa com elementos bem anos oitenta. Isso foi a deixa para ela repetir essa sonoridade clássica retrô com a postagem da segunda música: “Calor de Amor”.
Como consequência natural desse trabalho, Mahmundi lançou o EP “Efeito das Cores”. O disco transborda frescor e leveza dos anos 80, com arranjos bem estruturados de quem soube beber da fonte dos grandes clássicos da época.  Com produção dela que é compositora e multi instrumentista - toca guitarra, bateria, sintetizadores e percussão - e acompanhada por Lucas de Paiva (teclado e sintetizador); Lucio de Souza (baixo, teclado e sintetizadores) nas faixas “Desaguar” e “Se Assim Quiser” (composição de Arnaldo Antunes) e ainda Felipe Velloso que tocou o baixo nas músicas “Calor” e “Quase sempre”. 

Mahmundi - Calor do Amor


No lançamento do EP, numas muitas entrevistas dela, ela afirmou que gosta de gravar poucas músicas, pois acha que as pessoas já não têm tempo de escutar um disco inteiro, por isso “Efeitos das Cores” tem apenas 6 faixas. Eu muito legal, pois dá um incensada na nossa mpb e o difícil é dizer, nos quase 25 minutos do EP, qual a melhor música.

1-      1 - Calor do amor
2-      2 - Fotografe
3-      3 - Se assim quiser
4-      4 - Quase sempre
5-      5 - Desaguar
6-      6 - #089 (Felicidade)


Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade carlossmaciel@yahoo.com.br

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