ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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sábado, 30 de dezembro de 2017

O vigor do rock alternativo no terceiro disco de Esteban Tavares

Esteban - (Divulgação)
@Carlossmaciel


Fechando a janela de 2017, vou falar de rock alternativo e nada melhor que dá um passeio pelo sul do Brasil. O ex-integrante da banda gaúcha Fresno,  Rodrigo Tavares lançou o seu terceiro disco. O álbum "Eu, Tu e o Mundo" (licença exclusiva da Sony Music), tem uma pegada de rock alternativo, mais baladeiro e contemporâneo. Faixas como "Primeiro Avião", "Basta", "Sétima Maior", "Fotos Instantâneas" e "Naquela Esquina" são tecidas de emoções, amores, angústias e esperanças, assim como as outras nove músicas que completam o álbum.
Esteban - capa do disco


O músico gaúcho Tavares, está rodando o país com o projeto denominado Esteban. Durante um período de tempo esteve trabalhando com Humberto Gessinger - onde juntamente com Paulinho Goulart, fez parte do Trio Rio Grande do Sul - e também com Aaron Marsh. Seus discos anteriores foram: !Adiós Esteban! (2012) onde teve destaque as faixas "Pianinho" e "Sophia". Em seguida lançou dois EPs em inglês "Smokers in Airplanes" (2013) e "Liquid Love Reality" (2014). Expandindo sua vertente rocker, Esteban lançou em 2015 o "Saca La Muerte de Tu Vida", que apesar do título em espanhol, o álbum é composto só de músicas em português. O interessante é que deste álbum, ele resgatou para seu último lançamento "Eu, Tu e o Mundo", as músicas "Pra Ser", "Tango Novo (Nada Impede a Onda de Passar" e "Chacarera da Saudade".

Todos os instrumentos para "Eu, Tu e o Mundo" foram gravados por ele. Controlando toda sua obra, o artista passeia nesse álbum por todas as influências que teve na carreira até agora. Rock inglês, gaúcho, metal e baladas, são os ingredientes que fazem parte deste ótimo cardápio.

Para suas apresentações ao vivo, ele está sendo acompanhado por Márcio Sujeira (bateria), Alexandre Guri (guitarra) e de Paulinho Goulart (acordeon e teclado)



     Esteban - "Basta"

Esteban - "Sétima maior"






terça-feira, 26 de dezembro de 2017

A banda Gragoatá mostra sua mistura sonora

Capa - Arte de Rodrigo Toscano


@Carlossmaciel


O nome da banda é Gragoatá. Vamos primeiro "traduzir" o que é Gragoatá: Esse nome poderia ser alusivo a um passarinho ou até mesmo ao bairro, localizado na Zona Sul de Niterói, local de encontro da maioria da galera jovem. Mas vamos ao que interessa, a banda surgiu em 2014 e, no ano seguinte com a chance de Rebeca Sauwen, vocalista, de participar do reality da Globo The Voice Brasil, as atenções foram voltadas tanto para Rebeca, quanto para a banda. Fazendo um som indie-folk-mpb, eles lançaram o disco homônimo com 10 faixas em 36 minutos, bem interessantes. O financiamento do álbum foi conseguido através de uma campanha coletiva.

A formação da banda niteroiense, além de Rebeca, conta ainda com Fanner Horta e Renato Côrtes. As influências musicais do trio passam pelo baião e MPB. Segundo disse Renato, para alguns blogs - "O disco é essencialmente água. Salgada e doce. Nesse contraste de serem tão parecidas e tão diferentes". As primeiras audições podem realmente, ser assim definidas, a começar pela voz de Rebeca que tem uma suavidade leve mas com uma energia forte. É um disco cativante em que você vai se embalando pelas ondas sonoras, como no fim de tarde, início da noite, entre amigos ou até mesmo sozinho. Todas as canções são autorais e como há uma forte brasilidade em todas elas, não há um destaque especial. Todas as canções tem algo algo especial. Muita poesia ambientalmente construídas e eu poderia citar "Café Forte" por exemplo. A mais conhecida do álbum é "Passarinho", amada pelos fãs e bem executada em emissoras segmentadas. A qualidade do álbum mostra que a cena independente caminha inspirada pela força da música.

A produção do musical foi de Renato Carriço e do trio Gragoatá, e a produção executiva ficou com Lilian Kerbel e Gragoatá. A linda capa foi do artista Rodrigo Toscano.   A mixagem foi de Renan Carriço (Facção Caipira, Overdrive Saravá) e Igor Bilheri, no Estúdio Toca da Cotia (Niterói/RJ), e masterização de Felipe Rodarte (Toca do Bandido).


Ao vivo no Estúdio ShowLivre










quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

O top 10 dos melhores discos nacionais


@Carlossmaciel

Em um ano fértil para a música brasileira, não é tarefa fácil escolher apenas 10 discos. Muitos bons momentos foram vividos por aqueles que trafegam por outras "estradas", que não a tão radiofônica. Vários discos com sonoridades e experimentações ímpares, pipocaram pelos quatro cantos do país. Não é uma questão de agradar, mas de preferir e analisar alguns daqueles que fizeram diferente. Vão faltar outros, sem dúvida. Mas vamos lá!


10. "pelomenosum" - Bernardo Bauer (Experimental - MPB)


Um EP quase experimental, trazendo o som natural da natureza para sua música, assim é este disco com apenas seis canções do mineiro Bernardo Bauer. Se percebe claramente as suas influências sonoras. Um disco para ser escutado com muita atenção.

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9. "Vem" - Mallu Magalhães - (MPB)


Apesar de alguns torcerem o nariz para o fato dela enveredar para o samba, isso não abalou a Mallu. Atualmente residindo em Portugal, a artistas trouxe além do samba, o folk, o pop e tudo mais que tem feito na sua carreira. Um trabalho bem interessante.

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8. "Beijo Estranho" - Vanguart - (Pop - Folk)


O grupo mato-grossense Vanguart aderiu ao pop, o que já havia deixado que isso poderia acontecer no disco anterior, e se deu bem. O disco é coeso na sua proposta folk-pop. Mesclado entre a alegria e a tristeza, o disco é composto de lindas canções, dentre elas a "E o meu peito mais aberto que o mar da Bahia".

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7. "Rei Ninguém" - Arthur Nogueira - (MPB)


Quando música e poesia se juntam numa mesma sintonia não há como não se emocionar. Com um trabalho fincado em palavras poéticas, o artista paraense Arthur Nogueira, lançou "Rei Ninguém", este quarto álbum, sem dúvida, é o melhor dos seus discos.

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6. "Inverno +" - Zélia Duncan e Jaques Morelenbaum Interpretam Milton Nascimento (MPB)
Gravar Milton Nascimento, não é pra qualquer um e ainda criar outro clima para suas composições é mais arriscado ainda. Esse desafio foi feito por Zélia Duncan e o músico Jaques Morelenbaum, que usando apenas a voz e o violoncelo fizeram um dos melhores lançamentos da MPB deste ano. Um disco primoroso e clássico.

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5. "A última palavra feche a porta" - Plutão Já Foi Planeta (Indie Rock)


Composto de 10 lindas suaves e dançantes canções, o PJFP mostra porque foi um dos destaques do reality Superstar (2016) da rede Globo. A voz doce de Natália Noronha casa muito bem com cada música. Um disco essencialmente pop.

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4. "A Cidade" - Cícero & Albatroz (Indie rock - MPB)


Depois  de dois anos do bem conceituado "A Praia (2015)", o carioca Cícero apresenta o disco "A Cidade". Falando sobre o caos da cidade grande, com seus barulhos, certezas e incertezas, o cantor mostra o isolamento e a solidão daqueles que ali vivem. O disco mistura psicodelia, samba, rock e até mesmo jazz, em uma sonoridade muita urbana.

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3. " Magnetite" - Scalene (Rock Alternativo)


A ascensão da banda Scalene no rock nacional e sendo de Brasília - berço de grandes nomes do estilo no Brasil -, demonstra  que um trabalho bem feito tem o seu lugar. Em "Magnetite", eles tocam stoner-rock, dance-punk e post-hardcore  com muita maturidade. Grata surpresa da nossa música.



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2. "Tudo, tudo, tudo, tudo" - César Lacerda (MPB)


Com um álbum de alta qualidade sonora e letras sensacionais e participação de Maria Gadú na faixa "Quando alguém", César Lacerda faz sua viagem entre o  sofisticado e ao mesmo tempo radiofônico (apesar de haver uma massificação de estilo, de tempos em tempos no Brasil). Com a certeza de que pode tecer suas emoções com leveza e delicadeza e fazer com que ela chegue mais longe, ele vai construindo seu caminho na MPB, e como diz a letra de uma das músicas: "vou te contar que tudo um dia isso vai passar...". Sem dúvida, um belo álbum para ser degustado aos poucos.

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1. "Recomeçar" - Tim Bernardes (MPB)


A primeira vez que ouvi esse álbum fiquei com uma grande dúvida: como pode um cara sozinho criar um disco tão sensível, tão melancólico e ao mesmo tempo tão bonito? Parecia um filme com um enredo carregado, impactante e emocionante. A erudição de "Recomeçar" mostra um artista corajoso que foge do lugar comum. Para quem o conhece da banda O Terno, talvez não se surpreenda tanto. Este álbum é um dos melhores já lançados em anos na MPB. Super aclamado pela crítica, o disco fala de decepções amorosas à politica.

E assim ficamos na torcida de que o próximo ano traga outros trabalhos ainda melhores. E viva a música brasileira!








sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O mineiro Bernardo Bauer faz sua estréia solo com "pelomenosum"




Capa CD - (Divulgação)

@Carlossmaciel

Quando o cara tem influências de Radiohead, Bon Iver, Almir Sater, Belchior, Gilberto Gil. Tudo isso pinçado de arranjos e letras, o caso se torna sério. Isso é o que cantor e compositor mineiro Bernardo Bauer trás no seu primeiro disco solo Ele faz parte da banda instrumental mineira Pequeno Céu e também o MOONS. O EP "pelomenosum" - escrito assim, tudo juntinho -, tem um formato sonoro bem experimental, como uma viagem a algum lugar que você ainda não conheça. Usando apenas voz, violão, percussão corporal e muito som ambiente - inclusive o som dos pássaros, Bernardo vai desenhando o seu universo poético e minucioso. Numa entrevista ao site Glamurana ele falou sobre este novo vôo na sua carreira: "Gravar um primeiro disco solo é uma vontade antiga. Há algum tempo vinha fazendo experimentos, preparando uma apresentação no formato violão, voz e percussão corporal, e quaeria expandir essa história pro universo da canção. Compor é uma coisa que sempre fiz como uma espécie de terapia, de colocar pra fora os demônios mesmo, sabe?" Explicou ele.

Foto (facebook)


Trazendo o lirismo do campo para a cidade, ele sai do caos sonoro dos grandes centros para o clima campestre com a sua música, de forma precisa e suave. E lá, foi o local escolhido por ele, para gravar as faixas para o EP "pelomenosum". São seis músicas e saiu pelo selo Monotune Records.

Faixas:

1- Estrada Para Santana                                      - 3:39

2- Nem Com Querosene Essa Alma Acende       - 3:02

3- Oração do Moinho                                            - 0:38

4- Pratinha                                                            - 3:16

5- Réplica                                                              - 2:49

6- Dois Caminhos                                                 - 6:12

Ouça o álbum na íntegra:

Bernardo Bauer - (full album)







terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Miro Marques entrevista o comunicador e diretor da Itapuy FM, Carlos Maciel

Miro Marques e Carlos Maciel - (internet)

Por Miro Marques - historiador e comunicador
www.itororonoar.com.br

Para se falar, efetivamente, da história do rádio no Brasil, mesmo depois de todo esse glamour da TV e suas magias em deslumbrantes cores, é preciso se fazer um belo voo, ocupando espaço nas macias asas do pensamento, com os cintos devidamente afivelados, numa guinada de 360 graus, de volta ao passado, até nos situarmos naquele histórico 7 de Setembro de 1922, acompanhando as comemorações do Centésimo Aniversário da Independência do Brasil, quando o então presidente da República Federativa do Brasil, Epitácio Pessoa, desejando alcançar maior número de brasileiros para ouvir a sua mensagem, foi aconselhado pelo médico Edgar Roquette Pinto, estudioso da matéria, a utilizar-se de um aparelho de rádio transmissor que a Escola Politécnica do Rio de Janeiro havia recebido de presente de Pekan, de Buenos Aires, cuja novidade, se associada a alguns receptores de rádio como se fossem cornetas de alto falantes, distribuídos por locais estratégicos, poderiam atingir o escopo almejado por sua Excelência. Permissão concedida, o Dr. Roquette Pinto se encarregou de instalar o diferente aparelho com seus componentes pertinentes e por ai a coisa funcionaria conforme o pensamento do senhor Presidente da República. Estava ali, patenteada, a primeira transmissão radiofônica, e, evidentemente, criada a primeira emissora de rádio do Brasil que ganharia o nome de PRA-2 Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. No ano seguinte surgiram mais três emissoras de rádio no Brasil: Em Salvador a PRA-4, Rádio Sociedade da Bahia que teve como diretor, o radialista Mota Neto; Em São Paulo surgia a Rádio Educadora de São Paulo e em Recife a Rádio Clube de Pernambuco. A partir desse ponto, foram muitas instalações de emissoras de radio espalhadas por todo o Brasil, inclusive Roquette Pinto instalou a sua própria rádio em 1923 que teve por denominação: Rádio Roquette Pinto do Rio de Janeiro. Muitos atribui ser a primeira emissora de rádio do Brasil, mas na verdade ela foi a segunda, pois foi inaugurada em 1923, deixando o feito histórico com a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro datada de 07 09 1922.
Em Itororó a história do Rádio vai começar com a chegada da Rádio Itapuy FM de Itororó, 105,3 que foi ao ar em caráter experimental, às 6 horas da tarde de 15 de outubro de 1995 e inaugurada, oficialmente, em 1º de dezembro de 1995. Logo se conclui que a Emissora do Vale do Colônia, como ficou conhecida, neste 1º de dezembro de 2017, completa 22 anos de atividades radiofônicas.
Nesta oportunidade, o radialista Miro Marques, locutor mestre de cerimônia daquela data histórica, ainda em atividade, entrevista o primeiro diretor de programação de uma rádio em Itororó, Carlos Maciel, que continua na emissora.
Carlos Maciel - Itapuy FM

Miro Marques:
Meu caro e meu nobre Carlos Maciel, você que foi o primeiro diretor de programação da Itapuy FM, o que acha dessa Emissora, 22 anos depois?
Carlos Maciel: iniciei minha trajetória profissional em Itororó, através de convite feito pelo dr. Djalma Figueiredo. Ele, juntamente com Beto Cardoso, numa sexta-feira, 29 de setembro de 1995, foram recebidos em minha casa em Itororó, com a proposta de que eu criasse uma programação para uma emissora que viria a ser inaugurada em Itororó. Eu que já tinha certa experiência nesse métier, devido já ter sido coordenador e programador da FM Cidade em Itapetinga e também divulgador musical para algumas rádios do Médio Sudoeste e Sul da Bahia, trabalhado com revenda de discos, ou seja, uma certa bagagem de experiência no setor, e por isso pedi um tempo para pensar. Quando foi no dia 15 de outubro daquele ano, um domingo, resolvi fazer uma visita a emissora. Encontrei com algumas pessoas que estavam trabalhando na montagem dos aparelhos. Fiquei entusiasmado e na segunda-feira aceitei a missão de criar a primeira programação de uma emissora de rádio em Itororó. Aparentemente era uma missão fácil, mas a realidade apontava outra coisa, afinal de contas, eu iria criar uma programação do zero que precisava agradar a gregos e troianos e ainda deixar a minha marca como profissional, e isto não é coisa simples. Eu demorei uma semana na criação desta programação – nome de programas, grade comercial etc. Só depois que analisei tudo, minunciosamente, disse sim. A partir daí iniciou-se a programação oficial da primeira emissora de rádio de nossa cidade, onde ainda sou apresentar de programas musicais e notícias, direção comercial…
Miro  Marques:
Quais foram os primeiros programas criados e dirigidos por você, ainda se lembra?
Carlos Maciel: Claro, os primeiros programas da Itapuy FM, vale destacar: Raízes Sertanejas – programa este voltado para o homem do campo, com músicas e informações direcionadas a esse nicho de ouvintes -; Itapuy Sucesso – músicas, horóscopos e informações, participação de ouvintes -; Itapuy Notícias – com enfoque principal em notícias locais e regionais -; Estação Brasil – músicas e informações dos maiores artistas brasileiros da MPB; Show da Tarde – bem parecido com o programa Itapuy Sucesso, com algumas sutis diferenças -; Happy Hour Itapuy – músicas leves, típicas de fim de tarde; Relax Total – este programa noturno, começando às 20:00h e indo até à 00:00, foi apresentado pelo diretor geral da emissora, Dr. Djalma Figueiredo, e tinha uma programação só com músicas românticas nacionais e internacionais. Bilhetes e telefonemas foram  motes principais deste horário.
Muitos outros programas eu criei durante esses quase 22 anos, apresentei alguns e tive a cooperação hiper competente de vários colegas que fizeram e fazem a história do rádio em Itororó.
 Miro Marques:
Meu caro Carlos Maciel, aconteceram muitas mudanças da programação daquele tempo, para a de hoje?
Carlos Maciel:
Muitas mudanças ocorreram desde a sua inauguração, lá nos anos 90 e, de todos esses, apenas o Raízes Sertanejas, Itapuy Sucesso, Itapuy Notícias  e o Show da Tarde, permanecem, ou seja, completam os 22 anos da Emissora  no dia 1º de dezembro de 2017.
Acredito que eles sejam os programas mais antigos do rádio regional que permanecem com a mesma veia de sucesso.
Miro Marques:
Ilustre radialista Maciel, houve alguma mudança em termos de equipamentos e de  alcance desta emissora, ao longo dos seus 22 anos de atividades?                                                                                                                                                                                      Carlos Maciel:
Carlos Maciel - (Facebook)
Sim, houve grandes mudanças, passamos de transmissor valvulado, que ocupava um espaço maior e estamos hoje com um  novo transmissor com alta tecnologia, mesmo sendo menor em tamanho, reune tudo que queremos. Aparentemente percebemos que no passado “íamos” mais longe mas com o advento da internet, o mundo é nossa fronteira. Mas gostamos de ser uma rádio regional. Quanto aos aparelhos internos, claro que evoluímos e falando de música, antes era a partir de Long Plays – o antigo bolachão, um disco grande em cores e até transparente, o mais comum, dentre eles, era o de cor preta, e lembrando que continuam a ser fabricados-, também CDs, MDs – que considerei a evolução da fita cassete – mas foi logo superado e  hoje, com o computador,  arquivamos milhares de músicas no formato MP3, Wave e Flac. A vantagem é que com apenas um click e em poucos segundos lançamos o sucesso para o nosso ouvinte.
Miro Marques:
Insigne diretor, diz pra mim, como se sente dirigindo uma emissora FM de destaque regional?
Fazer parte dessa história me deixa um pouco lisonjeado, mas, claro que agradeço, imensamente, aos muitos colegas que tive e tenho ao longo desses anos, não citarei ninguém para que não haja esquecimento de outros que orgulham o rádio itororoense. Acredito que ninguém faz nada sozinho e a colaboração de cada um deles, fez e faz parte de um todo. Mas o inicio de uma emissora não se dá apenas com os locutores e o equipamento de ponta, por trás de tudo isso existe uma programação. Ela sim, juntamente com os colaboradores, vai criar uma cumplicidade com os ouvintes através da grade de programação e a atuação recíproca de seus comunicadores e claro, uma dedicação naquilo que se faz. Hoje escrevo na net - tenho um blog sobre música e arte, e procuro está sempre antenado com as novidades. 
Obrigado, Miro Marques.
Obrigado a você, Maciel.
Fonte: http://www.itororonoar.com.br/8459-2/

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