ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

ÓTICAS SOL  - O olhos iluminam a vida!
Rua J.J. Seabra, centro - Itapetinga (77) 8145-2952 ou Itororó (73) 99802-7724

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Mariane Claro apresenta o delicado EP “Pra não esquecer”

(Divulgação)  - capa do EP


@Carlossmaciel

No ano passado (2017), com o sonho e objetivo de materializar o seu desejo, Mariane abriu uma campanha de financiamento coletivo para arrecadar a grana para fazer a gravação do seu primeiro disco. Segura e ao mesmo tempo insegura disso tudo, ela disse no teaser de lançamento do disco: “Lembro que eu havia falado para uma amiga minha: Eu não estou preparada pra não conseguir”. Ainda bem que deu tudo certo.

Pra não esquecer”, esse é o título do delicioso EP da cantora e pianista Mariane Claro. As cinco canções que compõe o disco tem compositores diferentes (são de amigos da Mariane). A primeira se chama “Laço” e foi composta por Igor de Carvalho. Com um andamento rítmico pra cima, a letra fala de como consertar as diferenças - “Se não houver saudade, diversidade/ e se não há diversão, há diversidade/ Distância sim, separa mais que o orgulho/ precisamos mais de pontes, e não muros”. Bruno Menegatti e Zaca de Oliveira compuseram “Amarando”. O piano faz a abertura da canção que tem uma poesia bonita - “Esse mar que sacode os meus pensamentos / e guarda afagos para outros momentos/ revela seus poucos eternos fragmentos / a dança dos varais são os meus movimentos”. Em “Pausa” ela tem a parceria de Henrique Villas Lobos. Dessa canção ela tirou o título do disco - “Sinto que é preciso sentir o vento / fechar os olhos, sair do mundo / pra não esquecer”. O tom climático e cheio de lamento e doçura é encontrado em “Mareou”, de Potiguara Menezes e Janaína - “Lágrima de dor mareou meus olhos / choveu a tarde toda dentro d’eu / ai, ai choveu, mareou / a mesma onda que te trouxe, te levou”.
 
Mariane Claro (facebook)

A música final é “Maldita”, uma composição de Flaíra Ferro (mulher de Igor Carvalho), é uma canção de grande apuro poético. Mariane disse que no dia da gravação, quando chegou ao final, ela até chorou - “Lá no fundo sei que sou sempre um pouco daquele que critico / Lá no fundo me assusto e admiro aquele que critico / Meu sonho era engoli-lo para amá-lo pelo avesso [...] Enquanto não consigo ser amor / vou sendo maldita”.

Mariane Claro - Maldita (Flaíra Ferro) áudio


Como você pode perceber, é um disco que fala do amor e suas várias nuances de sentimentos. E mesmo sendo o primeiro, revela uma artista de fina delicadeza melódica em canções muito envolventes.

Esse trabalho independente de Mariane Castro teve a direção musical de Henrique Villas Boas, produção musical e engenharia de gravação de Mauro Motoki, a produção executiva foi de Carolina Lomelino. A banda do disco é formada pelos músicos Bruno Menegatti, João Fidélis, Mauro Biazzi e Henrique Villas Boas.

Mariane Claro - Laço (áudio)


Mariane Claro - Pausa (áudio)


Mariane Claro - Amarando


Mariane Claro - Mareou (áudio)


Teaser do lançamento do EP


sábado, 28 de abril de 2018

O "Voo Longe" da cantora baiana Illy: a nova revelação da MPB

(Divulgação - capa CD)

@Carlossmaciel

Não deve ser fácil fazer parte da família Veloso e saber que também é cantora - e das boas. Se para uns isso seria uma grande dificuldade, já para outros, é só uma questão de tempo (muita gente sonha em ter esse "problema") para se adaptar. Illy, casada com Jorginho Veloso, neto de Mabel e sobrinho-neto de Bethânia e Caetano, convive com isso e tira de letra esse 'detalhe' em sua vida - "O povo lá de casa", como ela mesma diz.

Cantora desde cedo, quando puxava trios pelo interior baiano, Illy também passou pelo teatro, liderou o grupo Samba Dibanda e com ele, rodou por várias cidades brasileiras. Atualmente radicada no Rio de Janeiro, a cantora lançou no ano passado, o EP "Enquanto você não chega". Nesse disco, ela interpreta sucessos conhecidos nas vozes de Elis Regina, Caetano, Ângela Maria, Gal Costa... na realidade um aperitivo para o novo CD.

Illy e Caetano Veloso (Imagem - Internet)

"Voo Longe" é uma viagem pelos vários sons que fazem parte da sua vivência musical. A música que abre o disco, "Sombra da Lua":("cada uma com seu firmamento/ de doçura e sol"), é um embalo meio ijexá, dos compositores J. Veloso e Alexandre Leão e tem participação do consagrado cantor Gerônimo ("É d'Oxum"). Na sequência tem "Só Eu e Você", de Chico Cesar. É no estilo clássico da MPB e foi elogiada por Bethânia. Já "Afrouxa", composta por Arnaldo Antunes, Pedro Baby, Davi Moraes e Betão Aguiar, é um afoxé empolgante. Essas são apenas algumas das ótimas músicas do disco

Passeando por caminhos lineares e não-lineares, a artista vai construindo, sem limites pré-determinados, de quem sabe o que quer. Com muita técnica, voz bonita e versatilidade, Illy não economiza talento em interpretações de gêneros musicas. Jazz ("Devagarinho"), pop, samba ("Enquanto você não chega") e marchinha ("Samba fácil"), ganham um brilho especial na sua voz. Você pode até pensar: - "é muita coisa para um disco só", mas ela consegue trafegar por todos eles com muita personalidade. A música que dá título ao disco é uma prova disso. É uma canção leve, tranquila, no estilo mezzo jazz-mpb. No álbum tem "Que Foi My Love?" do Djavan, numa nova roupagem bem legal.

Imagem sujeita a direitos autorais

Uma coisa é certa, a chegada de Illy e o fato de ser contratada por uma grande gravadora, é um alento de que a música brasileira continua rica e bem representada. A direção do disco é do Moreno (filho de Caetano) Veloso e Kassin. Tem distribuição da Universal Music International e já encontra-se disponível nas plataformas de streaming.


(Só eu e você)

(Voo Longe)

"Ela" (música do EP "Enquanto você não...)


quinta-feira, 26 de abril de 2018

Está no Museu de Arte e Ciência de Itapetinga, a Exposição de Poemas "SOBRE/VIVER" - Reflexões do cotidiano

Divulgação - Foto: Carlos Maciel
@Carlossmaciel

A relação entre experiências, descobertas, novos olhares para a vida, sentimentos e emoções é o tema da Exposição de Poemas "SOBRE/VIVER" - Reflexões do cotidiano. Com o intuito de despertar todas essas reflexões percebidas em sala de aula, o professor de arte Wagner Brito desenvolveu um trabalho através de leituras e buscou em seus alunos, a vontade deles em externar suas vivências em forma de poesias. 


Divulgação - Foto: Carlos Maciel

O projeto foi sendo desenvolvido desde 2017 no Colégio Batista de Itapetinga e dele foi extraído mais de 80 poesias. Essa generosa dose de cultura foi aberta ao público no Museu de Arte e Ciência de Itapetinga na noite de quarta-feira (25/04) e no local estão expostas 18 obras desenvolvidas pelos alunos do 3º ano do Ensino Médio. Em breve, todas as poesias que foram compostas, serão transformadas em um livro a ser lançado na FLIT (Feira Literária do Colégio Batista).



Profº Wagner Brito - Foto: Valdeique Oliveira

Evento: Exposição de Poemas "SOBRE/VIVER - Reflexões do cotidiano
Onde: Museu de Arte e Ciência de Itapetinga
Visitação: Horário comercial
Quando: 25 de abril a 08 de maio 2018
Entrada Franca


Divulgação - Foto: Valdeique Oliveira

sábado, 21 de abril de 2018

Cézar Mendes lança o primeiro EP da série "Depois Enfim"

(Divulgação) - capa do EP

@Carlossmaciel

Cézar Mendes (67 anos) é um violonista e compositor de primeira grandeza, é baiano de Santo Amaro, onde nasceu Caetano e Bethânia, e também irmão de outro músico excepcional, Roberto Mendes. Já foi gravado por nomes como Roberta Sá ("Um Só Lugar", "Delírio"), Gal Costa ("Amor, se acalme" para o álbum Estratosférica), parceiro de Arnaldo Antunes ("Itapuana", no álbum "Saiba"), Caetano Veloso e Illy (cantora da nova geração da MPB). Claro que essas assinaturas significam um super up-grade na carreira de qualquer artista (hoje, na era digital, raramente se sabe quem é o compositor /arranjador das canções), não é o caso dele, claro. Cézar é o cara famoso que poucos conhecem.


(Internet) - Imagem sujeita a direitos autorais

PRIMEIRO EP


Mesmo com um longo tempo de estrada, só agora saiu seu primeiro disco. Intitulado "Depois Enfim (Parte 1)", é o primeiro da série de três EPs. Cada um com três músicas. Neste, que foi lançado na sexta-feira (20), tem a participação de Djavan ("Mande um Sinal"), Marisa Monte ("Flor do Ipê) e Fernanda Montenegro ("Aquele Frevo Axé"). Músico de extrema sensibilidade musical, tem uma relação muito especial com suas canções. O violão, ele considera como uma parte dele. Os próximos parceiros, letristas e vozes dos EPs, serão Caetano Veloso, Adriana Calcanhoto, Arnaldo Antunes, Moreno e Tom Veloso, e  ainda os portugueses António Azambujo e a cantora fadista Carminho.

A produção do álbum é de Marisa Monte, Arto Lindsay e Mario Caldato Jr. e já está disponível nas plataformas digitais.

"Mande um sinal" (Cézar Mendes/Arnaldo Bastos)

"Flor do ipê" (Cézar Mendes/ Marisa Monte)


"Um só lugar" (Cézar Mendes / Tom veloso)

"Amor, se acalme" (Cézar Mendes/Arnaldo Antunes/Marisa Monte)

Illy - "Eternamente" (Cézar Mendes)


sexta-feira, 20 de abril de 2018

O novo Reitor e o Vice-Reitor da UESB, visitam o campi de Itapetinga

UESB- Reitor Luiz Otávio e Vice - Reitor Marcos Henrique (Foto: Carlos Maciel)

@Carlossmaciel

Eleitos com quase 63% dos votos válidos para o quadriênio 2018/2022, o novo Reitor Luiz Otávio de Magalhães, acompanhado do Vice-Reitor Marcos Henrique Fernandes, estiveram na tarde de quarta-feira (18) no campi da UESB em Itapetinga. O encontro foi para agradecer a expressiva votação  que os mesmos obtiveram na eleição em todas as categorias (estudantes e servidores).

A Chapa - 2 "Renova Uesb: outra universidade é possível", segundo o profº Luiz Otávio, deixou de existir no final do pleito - "Desde a semana passada que passei a andar pela universidade, parece que o clima é outro, agora é de expectativa. A gente tem que captar isso, a energia positiva que as pessoas tem hoje. Essa visão do novo, mexeu com a visão que a sociedade tem com a universidade" afirmou durante a sua fala.

O encontro em Itapetinga foi em clima de festa, comemoração, mas já traçando os novos desafios que terá pela frente e tudo que poderá nortear os objetivos com essa nova administração. Para a nossa reportagem, os professores Luiz e Marcos falaram da nova visão que eles planejam para a universidade. 

Renova Uesb

A proposta de renovação dizia a respeito a uma consolidação que a gente havia visto na Uesb nos últimos anos de um mesmo grupo político, de um mesmo grupo acadêmico, quase, a frente da administração da universidade. O reitor, que está terminando o mandato agora, teve dois mandatos. E antes de ser reitor, ele havia sido chefe de gabinete do reitor anterior, também 8 anos. Foram 16 anos de um grupo, mais ou menos identificado, com poucas mudanças de política administrativa. Nesses 16 anos a universidade cresceu. 

Nossa campanha, em nenhum momento, procurou desmerecer ou menosprezar a importância que a universidade adquiriu, não apenas nos últimos anos, mas ao longo da sua história. A Uesb chegou em um ponto em que é uma referência em todo sudoeste da Bahia. Mas nos últimos anos, no nosso entendimento, a universidade perdeu, em termos de gestão, uma capacidade de ser propositiva de propor políticas, de propor programas, de propor fórmulas para solucionar problemas da Uesb.
"Universidade não pode ser acomodação, rotina, mesmice. Universidade é produção do novo, inquietação, da possibilidade nova..." (Reitor Luiz Otávio)
Desafios

Fazer um novo modelo de gestão. Precisamos, de fato, fazer um modelo de  descentralização administrativa, orçamentária e acadêmica. A universidade é multi-campi e não é mais aceitável ficar todo poder decisório, tudo que acontece na universidade, ficar no campi de Conquista. Itapetinga e Jequié precisam de um novo olhar, e esse modelo de gestão que a gente propõe, é um modelo de gestão horizontal. 

Outra questão é a permanência estudantil: a universidade vem perdendo diversos alunos ao longo dos anos. A evasão tem sido muito grande, principalmente de famílias carentes, estão tendo dificuldades de permanecer na universidade. E esse problema de enfrentar a evasão e de garantir a permanência do estudante, é um questão central. A universidade não pode existir sem alunos.


"Não pode todo poder decisório ficar centrado no campi de Vitória da Conquista. Itapetinga e Jequié precisam de um novo olhar. O nosso modelo de gestão é horizontal." (Vice-Reitor Marcos)

Sujeito e Participante


A Uesb é uma instituição pública que tem como base de seu funcionamento os recursos públicos proveniente de impostos recolhidos pelo governo e que são repassados para a universidade. No nosso entender, a Uesb tem o dever de tratar esses recursos de forma transparente e democrática. A universidade não tem uma profusão de recursos. Na verdade, o dinheiro que vem é pequeno, face a complexidade da universidade. Ela desenvolve projetos, os mais variados, de ensino, de pesquisa e extensão. Os recursos que recebe tem que ser tratados de forma transparente, democrática e participativa, ou seja, as pessoas tem o direito, dentro da universidade e mesmo fora dela, de saber e de interferir nas decisões, nas deliberações e nas prioridades definidas na instituição. 

"A Uesb, como toda universidade, deve ser múltipla, plural, inclusiva. Universidade é um locus privilegiado de construção de conhecimento" (Reitor Luiz Otávio)

Profº Luiz Otávio (Reitor) - Carlos Maciel (repórter) - Profº Marcos (Vice-Reitor)

A nova administração vai assumir no dia 02 de junho, sábado. O período de transição será realizado no mês de maio.

#Entrevista na íntegra no link abaixo:
https://www.spreaker.com/user/9620829/entrevista-prof-luiz-otavio-e-prof-marco




quarta-feira, 18 de abril de 2018

Grandes estrelas da MPB participam do projeto "Targino Sem Limites", o novo álbum.

A imagem pode está sujeita a direitos autorais (internet)

@Carlossmaciel


Ainda sem data de lançamento, o cantor e compositor Targino Gondim, prepara o novo álbum. O projeto é denominado "Targino Sem Limites" e desta vez o cantor mostrará algumas das suas afinidades musicais. As gravações dependem de datas, tanto do artista quanto dos seus convidados -"Quase todas as músicas são duetos, vou no passo a passo. A minha agenda está muito cheia e do pessoal também. No mês de maio, creio eu, que vou conseguir gravar mais umas duas faixas", afirmou durante uma conversa comigo, via whatsapp.

Divulgação - Imagem sujeita a direitos autorais

Para o álbum já saíram  o xote "Lá Fora Tá Chovendo (feat. Zeca Baleiro)", composição de Targino Gondim, Zeca Baleiro e Carlinhos Brown e também o single "Refugiados", uma composição dele, Otoniel Gondim e Paulo Marcondes, que descreve a angústia e desamparo que passam aqueles que são "obrigados" a abandonar suas terras.

Dando sequência ao projeto, foi lançada na terça-feira, (17/04), "Simplesmente Assim (Targino Gondim/Otoniel Gondim)", na música tem a participação da cantora, compositora, bailarina e atriz baiana, Mariene de Castro. Todas as canções estão, por enquanto, com clipes no youtube.

Targino Gondim e Mariene de Castro - Imagem sujeita a direitos autorais (internet)

Segundo Targino, já estão confirmadas as participações de Bel Marques, Leonardo, Baiana System, Moraes Moreira, Fágner, Carlinhos Brown, Ivete Sangalo e Gilberto Gil. Como se percebe, este disco é resultado de parcerias que o artista vem fazendo com grandes nomes da MPB ao longo da sua carreira, e um dos mais desafiadores para ele. O conceito escolhido é mostrar a versatilidade que a música pode proporcionar, parafraseando o título escolhido, sem limitações. A finalização deve acontecer até o final do ano, como ele já disse, vai depender de datas coincidentes.

Aproveitando os raros intervalos que tem, o cantor gravou um CD de São João, intitulado "Forró, Festa e São João" com mais de 20 artistas do gênero, dentre eles Adelmário Coelho, Trio Nordestino, Anastácia, Flávio José, Elba Ramalho e outros.

Todos os clipes lançados estão na página oficial do artista 

Clipe - "Lá Fora Tá Chovendo"


Clipe - "Refugiados"



Clipe - "Simplesmente Assim" - Targino G. feat. Mariene de Castro




sábado, 14 de abril de 2018

Gabriel Moura lança o disco "Quem Não Se Mexer Vai Dançar", cheio de suingue e alegria

(Foto capa CD - Daryan Dornelles)

@Carlossmaciel

Gabriel Moura é autor de hits como "O Certo (feat. Milton Nascimento)", "Burguesinha" e "Alma de Guerreiro", tema da novela global Salve Jorge, "Mina do Condomínio". Além da parceria mais constante com Seu Jorge, ele tem composições gravadas por Alceu Valença, Zeca Pagodinho, Elza Soares, Zé Ramalho, Gilberto Gil,... são mais de 300 canções nas vozes de vários outros artistas. Recebeu vários prêmios, dentre eles: Prêmio Orilaxé de 2005 como melhor cantor; Prêmio Shell 2013; Prêmio Grammy Latino Melhor Álbum Pop Contemporâneo 2009 para o CD "Seu Jorge"-América Brasil, direção artística Gabriel Moura.  Ele começou sua carreira artística no grupo Farofa Carioca, que chegou no auge no fim dos anos 90. Na década seguinte partiu para os trabalhos solos, lançou dois discos: "Brasis (2009)" e "Karaokê Tupi2 (2013)".

O seu terceiro álbum "Quem Não Se Mexer Vai Dançar" é um convite a dança no seu sentido mais amplo. Influenciado pela black music, o cantor não economiza fronteiras musicais - soul, r&b, pop - e a salada está completa para ser degustada por aqueles que carregam a alegria no dna. Tim Maia recebeu uma homenagem especial na faixa "Um Hit do Tim Maia". A ideia de balançar remete aos grandes bailes cariocas do passado, com muito suingue. Na música "Dengo, Cafuné, Chamego" tem participação especial de Mart'nália.

Divulgação internet - Imagem sujeita a direitos autoriais

A assinatura de produção do disco ficou com Liminha, que dispensa apresentações, saiu pelo selo Biscoito Fino. São 10 faixas bem afiadas no melhor propósito de música negra com muito charme.

1- Quem Não Se Mexer Vai Dançar
2- Um Hit do Tim Maia
3- Dengo, Cafuné, Chamego
4- Ela Mora Longe
5- O Amor É In
6- Vamo Aí
7- Pedra Noventa
8- Pensando Em Você
9- Eu Ainda Te Amo
10-Dance Sem Parar



Pensando em você


Mina do Condomínio



O Certo - feat. Milton Nascimento

terça-feira, 10 de abril de 2018

O carioca Kassin convida para um "Relax" no seu segundo disco solo.



Capa do álbum 'Relax', de Kassin (Foto: Divulgação / P-Vine Records)


@Carlossmaciel

Alexandre Kamal Kassin ou simplesmente, Kassin. Pode até ser que você diz não conhecê-lo. Vou te lembrar que o produtor Kassin já trabalhou em discos de Los Hermanos, Vanessa da Mata, Dado Villa-Lobos (Legião Urbana), Caetano Veloso, Mallú Magalhães e mais uma penca de gente. Como se só isso não bastasse, ainda foi músico da banda Acabou Tequila, projeto+2 (com Moreno Veloso e Domenico Lancelotti) e da big band Orquestra Imperial. Claro que toda essa sua movimentação na cena indie brasileira influenciou uma galera que roda por aí.

O seu segundo disco, “Relax”, nasce depois de 7 anos do primeiro lançamento “Sonhando devagar (2011)”. Isso não significa que ele ficou “parado”, apenas “sonhando”. Nesse espaço de intervalo continuou gastando o tempo com suas produções com outros artistas (como eu citei acima) e discos com a banda instrumental Cometa e com os poloneses Mitch & Mitch.

Se no disco anterior, o músico soube misturar com maestria o jazz, a música pop, o samba e claro, as experimentações eletrônicas, em “Relax”, tudo isso transparece com mais maturidade. O disco se mantém oxigenado pela energia que emana de canções emblemáticas, como “Estrada Errada” (com participação do autor, Hyldon e da banda portuguesa Ovelha Negra) e a versão interessante de “Coisinha Estúpida” (Something Stupid, um grande sucesso dos anos sessenta nas vozes da dupla Leno & Lílian) que contou com os vocais da atriz e cantora Clarice Falcão.

(Divulgação - site do artista) Clarice Falcão e Kassin

Mas o álbum não se resume a essas duas canções, tem o humor sarcástico em “Anestesista” que reclama do “golpe de Brasília” e pede um anestesista individual para os momentos mais difíceis. Já em “Digerido” ele analisa a situação da pessoa que vai sendo “engolida” e não tem como se libertar “Meu corpo pouco a pouco desaparecendo /Dentro da sua boca pela laringe a dentro/ Cada pedaço mastigado engolido à seco/ Não resta nada de mim”. As outras faixas completam o tom desse novo disco.

Divulgação - site kassin.co
Para Kassin, as 12 músicas do disco “São canções que de algum jeito poderiam ser um pouco melancólicas, mas eu sentia que não deveriam soar assim”, e complementou: “É para ser leve também. É para tocar em assuntos complexos, como a separação, de uma maneira como ‘bom, a gente passou por isso, mas vamos adiante’.”

Relax” foi lançado no ano passado no Japão pela P-Vine Records (independente) e saiu aqui no Brasil, no mês de março deste ano, pelo selo Lab 344.

Coisinha Estúpida (Something stupid)


O anestesista


Seria o Donut?


Sonhando devagar - full album

sábado, 7 de abril de 2018

Com o CD Camaleão, Vedovelli mostra o colorido da música pop brasileira

(Crédito da imagem: capa do álbum Camaleão, de Vedovelli. Projeto gráfico de Ian Ipanema)

@Carlossmaciel

Para escrever sobre o disco autoral do cantor gaúcho Vedovelli, eu poderia começar citando a "sonorização" colorida da música pop presente no seu álbum de estréia, mas vou preferir citar um verso de "Voa" - 'A Vida é Livre / Feita Pra Voar'. Isso, acredito, sintetiza esse trabalho maravilhoso do artista.

Figura já conhecida nos festivais de músicas no sul do país, o cantor lançou no ano passado o CD "Camaleão". A definição do nome, segundo ele  foi que "O disco tem esse título por conta da capacidade que eu tenho para me adaptar a diferentes situações, mas sem perder as características, as bases de quem eu sou em minha essência. E tudo isso tento traduzir da forma artística de que mais gosto, que é a música."

Com produção de Kleiton Ramil - grande referência da música brasileira - e arranjos de Dudu Trendin - atuou em gravações de Fágner, Zélia Ducan, Pepeu Gomes, João Bosco e outros -, o disco tem o que chamei de música colorida, positiva e alto astral. É um caldeirão de estilos, bem temperados, nele tem MPB, pop, folk, reggae e rock como ingredientes principais.

Imagem sujeita a direitos autorais (Internet)

O convite para a dança já começa na faixa "Não Posso Mais Parar". Com ritmo bem festivo, a música tem um super astral e letra bem lúdica: "A noite chama a lua/ A lua chama o mar/ O mar chama o vento/  O vento vem buscar/ Os cílios abrem a alma/ A alma é o lar/ O sorriso abre a porta e deixa o sorriso entrar". A partir daí, você vai se deixar levar por outras músicas bem legais: "Um Motivo", "Sou", "No Fundo do Peito", "Tudo Aquilo Que Ninguém Viveu", estão entre as 10 canções do CD.

A capa foi inspirada em fotos do Festival Holi na India. Durante esse festival, as pessoas colorem a pele das mais variadas tonalidades. As cores foi um dos motivos do título "Camaleão".

A distribuição é da Biscoito Fino e também já está disponível em todas plataformas de streaming.

Pra quem gosta de Gilberto Gil, Milton Nascimento, Jack Johnson, Caetano Veloso, a Cor do Som, Tim Maia, Maria Gadú, Red Hot Chilli Peppers.


No Fundo Peito do Peito



quarta-feira, 4 de abril de 2018

Vale a pena conhecer o rock indie da banda Vieira no EP - "Parahyba Vive"

(Divulgação)


@Carlossmaciel

Depois de vencer em 2015, o concurso Red Bull Breaktime Sessions -em que reuniu mais de 100 bandas de 56 universidades do Brasil - e gravar em seguida, o EP "Comercial Sul, a banda Vieira da cidade de João Pessoa, coloca no mercado o seu segundo  e aguardado disco. Intitulado "Parahyba Vive", o EP (Extended Play) é composto de 5 músicas e em 18 minutos, os caras mostram a que veio. Tem muito frescor nas pegadas pop-rock-indie. As letras retratam as vivências de cada um, contadas de forma bem lúdica.

A abertura do EP é com a deliciosa canção "O Sol e o Cachecol", essa, conta a história daqueles amores distantes "Seis discos seus e eu / Com o filho do sol / Você eu em Paris / O a e o z é o fim / Que começa aqui / Sem tu em mim." É meio psicodélica, bem setentista.

Essa estética segue em "Superwlad". Numa linha bem Mutantes - banda super conceituada nos anos 60/70, em que participavam o Arnaldo Baptista, Sergio Dias e no vocal Rita Lee -, há uma mistura desses elementos com a essência da música brasileira.

Para a terceira faixa "Morinho", os rapazes mesclaram o rock com a sincopada do reggae, numa batida hipnotizante, numa sacada bem legal. A sonoridade presente identifica a escolha que eles fizeram para esse projeto.

As duas músicas finais: "Português Ambíguo (feat. Totonho)" e "Capim", são cheias de energia, mostrando a identidade bem construída pela Vieira. O guitarrista Pedro Francisco, afirmou em um site que a música brasileira é a maior fonte de inspiração da banda e isso é o que eles querem deixar transparente para o seu público.

Na rede social da banda ( https://www.facebook.com/vieirabanda/ ) eles falam da sonoridade mista e psicotrópica e das várias e ótimas influências - The Beatles, Tim Maia, Los Hermanos...

(imagem - Facebook)

Na formação atual tem Arthur Vieira (vocal e guitarra), Marcus Menezes (bateria), Pedro Chico (guitarra e voz),  e Jonathan Beltrão (baixo). A músicas estão disponibilizadas nas plataformas digitais e também nas redes sociais da banda.

Vou postar, logo abaixo, o disco atual e também o anterior da banda, o  EP "Comercial Sul", fruto do primeiro lugar no concurso da Red Bull, para que você possa conhecê-lo.

Vieira - O Sol e o Cachecol


EP "Parahyba Vive"



EP - "Comercial Sul"



Grade posicionada e nova faixa etária são anunciadas para o Festival de Inverno Bahia

  Organização do evento divulgou a ordem das atrações já confirmadas e anunciou a permissão de crianças menores de 14 anos acompanhadas pelo...