ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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quarta-feira, 27 de julho de 2011

JOSS STONE LANÇA "LP1",

A cantora inglesa      Joss Stone, uma das estrelas do Rock In Rio 2011, está com um novo trabalho, cujo um título é interessante: “LP1”. O álbum tem apenas 10 músicas e por incrível que pareça isso está parecendo uma nova tendência, pois os novos discos que tenho escutado e até postado algumas críticas estão vindo com esse mesmo formato – Chico Buarque (2011), Bon Iver, Pat Metheny, Seu Jorge (música para churrasco) e até o forrozeiro Targino Gondim – será que é moda? Mas vamos esquecer esse detalhe e falar do que interessa. Quando se fala de Joss Stone, para aqueles que conhecem o trabalho da moça, sabe que a energia está posta em cada canção que ela interpreta e, portanto. se espera sempre uma boa música. No “LP1” que tem produção de Dave Stewart (Eurythimics) e mixagem de Steve Greenwell, esse conceito não foge a regra. Vou tecer opiniões no álbum por músicas: a faixa que abre o disco é “Newborn” com forte influência do rock, a segunda é “Karma”, aqui se tem Joss mais emocional, num típico soul-rock sulista americano bem chapante com direito a solo de guitarra e tudo mais. “Don´t Start Lying To Me Now” (Não comece mentindo para mim agora) literalmente, como o próprio título diz, tem uma letra romântica e ainda uma batida meio sessentista. A balada “Last One To Know” é rasgante, sofrida, cheia de sentimento, mas muito forte, deve embalar muitos corações por aí. Achei muito legal a forma como ela está cantando, numa entrega total. Nessa mesma linha de pegada tem “Landlord”, “Cry Myself To Sleep”, “Boat Yard” e também a última faixa do cd “Take Good Care”, cada uma com certa particularidade e no clima calmo para os ouvidos. Bem, já “Somehow” apesar de ser uma música pulsante, vibrante e muito boa, não foi por menos que se tornou a escolhida para ser o primeiro single, na verdade uma boa escolha, não é exatamente a minha preferida, pelo menos por enquanto, pois eu gostei muito do R&B de “Drive All Night” que lembra um pouco “Un-thinkable (I’m ready)” da Alicia Keys, penso que cairia perfeito na voz dela. O “LP1” é um bom disco e agora vamos esperar pelo final do ano, quando Joss soltará a voz no SUPERHEAVY, o nome faz jus à formação do grupo, pois tem além de Joss Stone, simplesmente Mick Jagger, Dave Stewart, Damian Marley e o indiano A. R. Rahman. Sem dúvida uma grande banda!

sábado, 23 de julho de 2011

AMY MORREU!


Incrível como o mundo das drogas consegue levar grandes estrelas em tão pouco tempo. Amy Winehouse com apenas 27 anos, foi encontrada morta neste sábado na sua casa em Londres. Ela foi, nos últimos anos, uma cantora quase que única no seu estilo, o seu talento foi reconhecido em todos os palcos no qual passou, mas que infelizmente não conseguiu vencer os seus maiores inimigos: a droga e o álcool. A banda de rock Plebe Rude tem uma música cujo título é “Até Quando Esperar” o contexto da letra não é esse mas o que eu questiono é até quando isso vai durar? Os ídolos chegam e se vão numa rapidez estonteante, parece não saber lidar com a fama repentina e acabam sucumbindo por este e por outros motivos. O mundo da música está de luto sim, afinal de contas Amy Winehouse, com seu jeito de cantar e sua energia contida passava muita emoção para os seus fãs. Passou pelo Brasil em janeiro deste ano, os seus shows aconteceram nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis e aqui no Nordeste, apenas em Recife. A idade com que ela morreu é algo muito misterioso, 27 anos assim com Jimi Hendrix, Jim Morrison, Janis Joplin, Brian Jones e Kurt Cobain. Parece ser a maldição dos 27 para os grandes ídolos, dependendo da forma como ele encara a carreira. Vai deixar muitas saudades pelas músicas e não pela vida desregrada que levava. 
Adeus Amy Winehouse!

domingo, 10 de julho de 2011

O SOM POST-ROCK DOS INGLESES DO CODES IN THE CLOUDS!

O Codes In The Clouds é uma banda de post-rock da cidade de Dartford, na Inglaterra. Estão na estrada desde 2007 e é formado pelo quinteto Ciaran Morahan, Stephen Peeling, Rob Smith, Jack Major and Joe Power. No inicio desse ano eles lançaram o álbum “As The Spirit Wanes” nos formatos CD, LP e ET. Este é o segundo disco da banda e mostra que apesar do pouco tempo de estrada que eles têm, já demonstram uma sonoridade bem convincente, algumas vezes soa leve e em outras tem um ar meio pesado e melancólico. A melodiosa guitarra (marca principal da banda) se impõe com qualidade e delicadeza em canções como: “Your Panopticon”; “You And I Change Like Seasons” e “Where Dirt Meets Water”. Nessa última, a guitarra e a bateria vibram numa trilha perfeita para grandes aventuras. Em “Look Back, Look Up” você ouve um som a la Beach Boys (banda de rock dos anos 60), em seguida você encontra a eufórica “Washington” para depois cair na emocional “If I’d Have Know This Way The Last”. Sobre o disco a banda disse que: “As canções são definitivamente as melhores reflexões de nós como pessoas coletivas” e isso fica perceptível na maturidade do trabalho realizado neste ótimo post rock “As The Spirit Wanes”. Prá terminar: a inspiração do Codes In The Clouds vem da banda Explosion In The Sky, outra que também faz um som contemporâneo instrumental de muita complexidade.                                                
No youtube você encontra dentre outros o vídeo de Look Back, Look Up, http://www.youtube.com/watch?v=FKFSIW.
Boas audições instrumentais para todos, bye!

Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado pela boa música.                                                      carlossmaciel@yahoo.com.br


UMA NOVIDADE FOLK CHAMADA BON IVER




Algumas bandas constroem a sua carreira de uma forma tão particular que você tem apenas duas alternativas: ou ama ou odeia. BON IVER casa justamente nesse conceito. A banda é de Eau Claire, Wisconsin, EUA. A sua forma de cantar chegou a ser criticada por alguns críticos musicais – eles costumam sussurrar as letras, tornando-as quase imperceptíveis – mas mesmo assim o primeiro disco “FOR EMMA FOREVER AGO” lançado em 2008, foi um dos mais aclamados naquele ano, afinal, quem ouviu o álbum, guarda boas lembranças de canções como: “SKINNY LOVE”, “FLUME” e “FOR EMMA”. O JUSTIN VERNON (vocalista, compositor e músico), mais conhecido como BON IVER, tem algumas particularidades interessantes: por ser muito cuidadoso com os arranjos das suas músicas, que muitas vezes soam um pouco estranhas, já que não têm nada que possa fazê-las soarem radiofônicas (em algumas emissoras, talvez sim), ele prefere ficar isolado com seu grupo quando vai realizar as gravações. O disco “FOR EMMA...” foi gravado numa cabana isolada nos arredores de Wisconsin e com um material analógico e nesse novo álbum ele usou um consultório veterinário que foi transformado em estúdio, só para adquirir a sonoridade que ele queria, apesar dessas cositas, uma coisa é certa: qualidade essa banda indie folk tem de sobra. O Bon Iver também já gravou um EP intitulado “BOOD BANK” e para esse novo e aguardado álbum o Justin afirmou numa entrevista para a revista Rolling Stone, que cada música representa uma cidade, apesar dele não ter estado em todas elas. O disco homônimo será lançado oficialmente em 20 de junho pelo selo 4AD e Jagjaguwar (US). São apenas dez ótimas faixas: 1- PERTH, 2- MINNESOTA-WI, 3- HOLOCENE, 4- TOWERS, 5- MICHICANT, 6- HINNOM - TX, 7- WASH, 8- CALGARY, 9- LISBON-OH E 10- BERT/REST. O primeiro single é “CALGARY” e está disponibilizado no próprio site da banda http://www.boniver.org/, o álbum tem também outros destaques como “PERTH”, “HINNOM-TX”, “TOWER” e “MICHICANT”. No álbum, segundo Justin, estão refletidos temas que movem o ser humano como: solidão, quietude, desespero comprimido e esperança. A linha vocal continua muito interessante, densa e fantasma num intricado caminho de guitarras e teclas sutis e se por acaso você é do tipo que gosta de um disco dançante, agitado, então esqueça; esse trabalho do BON IVER não é sua praia. “Bon  (h)Iver à tous” ou bom inverno para todos.

Última noite do Festival de Inverno Bahia (FIB) foi marcado por muita alegria, emoção e público infantil pela primeira vez no FIB

Jão, Ana Castela e Seu Jorge na última noite do FIB - Foto: Laecio Lacerda   @ Non Stop Music   O domingo (25/08) amanheceu diferente por se...