Dina Cardozo (centro) |
@carlinhosmaciel123
Sofia Eloi e Cida Eloi (mãe) (instagram) |
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Se tem uma coisa que os amantes de pop music podem comemorar, são os lançamentos musicais durante esse período, ou seja, desde o ano passado. Nesse período teve uma levada de boas canções nesse segmento. Para aqueles que estão linkados nos streams sabe que muita coisa vem acontecendo, claro que nem todos agradam a alguns puristas, mas quem ouve os mais "elaborados", descobre que o Brasil continua a ter muitos talentos por aí. Semanalmente, pintam alguns que se destacam. Vou falar de um que admiro há um bom tempo. Nesse caso é o Suricato, aquele mesmo mesmo que ficou em um reality na Globo. No ano de 2020, recebeu a indicação pela segunda vez consecutiva para concorrer ao GRAMMY Latino e ao mesmo tempo lançou três álbuns, mostrando que apesar da pandemia, a produção continua em alta.
O carioca Suricato está com um single novo. A canção é "A dois" (Ramon Matheus/Ébano Machel) e conta com a parceria inédita de Vitor Kley. Este artista gaúcho teve uma das músicas mais executadas em 2019, o hit "O Sol".
"A dois" já está em todas as plataformas de música, você pode ouvir e baixar aqui: https://umusicbrazil.lnk.to/ADoisPR . A canção é acompanhada de um videoclipe, gravado em duas praias diferentes e está no canal oficial do Suricato no YouTube onde você pode conher outros trabalhos do artista: https://www.youtube.com/results?search_query=Suricato .
A música "A dois", com um sabor ensolarado e potente, é uma regravação da faixa homônima de uma banda independente chamada "Tem Amor". Suricato fez uma nova versão e chamou Vitor pra emprestar a voz.
"Na turnê do disco 'Na Mão as Flores", eu cedia o espaço de abertura para até seis artistas se apresentarem. Era lindo. Entre eles, uma banda chamada "Tem Amor", que eu já conhecia e adorava. Escutei a música 'A dois' em um pocket show deles e amei. Como normalmente componho meu repertório sozinho, achei que seria maravilhosa a de gravar uma canção de um artista independente. O Kley foi minha primeira opção, amo o trabalho dele e ele adorou a música. Ele é um cara que é sinônimo de sol, é sempre bom ter por perto", revela Suricato.
Para Vitor Kley "Esse som vai levar esperança, união e leveza. Acho que quando dois artistas colaboram, já é sinal de união, coisas boas, respeito e amizade. E acho que o mundo sempre precisa disso, não só neste período caótico que estamos vivendo. As pessoas precisam se unir, lutar um pelos outros, estender a mão. Precisamos fazer isso por uma questão de humanidade, pelo bem das próximas gerações. Tenho certeza de que 'A dois' será uma companhia maravilhosa para dias complicados, dias de solidão das pessoas e até para mim mesmo".
Quanto a gravação do videoclipe, Rodrigo (Suricato) explicou: "Eu queria um clipe ao ar livre, sem nenhum conceito moderninho produzido para dar atmosfera hype. É a simplicidade da natureza com dois artistas que se interessam por ela e por boas canções".
Movidos pelo ódio ou o dia do Juízo Final
Antonio Maciel
Pedagogo, professor, poeta e produtor cultural
Quem me conhece sabe, sou movido a emoção. por mais que a razão insista em prevalecer, o sentimento encontra uma maneira de de cutucar. Então, movido por emoção/comoção quis fazer esse texto, para minha reflexão. Espero outros serem afetados e refletirem também.
Nós praticantes do futebol, escalamos times com a maior facilidade. Se o time não ganha, sabemos perfeitamente onde estava o defeito, menos o técnico. Assim, como árbitros/juizes, julgamos e condenamos a torto e a direito,, nas mais diversas situações.
As últimas semanas, um programa de TV, o conhecido BBB, vem unindo o país - isso mesmo, unindo o país - para julgar e condenar pessoas, com o maior requinte de crueldade possível. Quanto mais quebrar a cara fora da casa, melhor. Parece que a Liga da Justiça despertou no coração de anônimos e famosos. Será o estado de pandemia, finalmente, alcançando os "bons sentimentos" desse povo?
O que fica claro, é o possível estado de adoecimento mental/emocional de tanta gente. Estamos com altos picos de propagação do vírus, e paredões e outras formas de aglomerações acontecem em cada canto do país. Quantos fizeram correntes para evitar a propagação do vírus? Ao contrário, existem, e não são poucos, aqueles que duvidem das recomendações dos cientistas para solucionar o problema, ou evitar o pior. Estamos com escassez de vacinas, por falta de competência, interesse, seja o que for, para atender até os grupos prioritários. Quantos fizeram correntes, mobilizaram redes sociais para que os políticos acelerem negociações, e possamos adquirir mais vacinas, mais vagas em hospitais com aparelhos suficientes para amenizar sofrimentos e salvar vidas?
Me parece, que unir pelo ódio é mais prazeroso. Julgar aquele com comportamento aparentemente doentio, é mais fácil. Entendo, é um programa de entretenimento. Ou será um programa para despertar o que há de pior em nós? Lá é a vida como ela é? Se for, mais um minuto de reflexão é necessário. Aqui fora perdem seguidores, perdem patrocinadores, e terão a vida dificultada.
Eliminação no jogo e na vida, é mais gostoso. Lá está o mal a ser combatido, pelo bem da humanidade?
Acredito que os participantesterão justificativas para os atos, como "coisas do jogo". Jogo da vida, como aparenta no posicionamento dos aficionados pelo programa? Nada contra, como disse, estou escrevendo para minha reflexão. Vejo fragmentos, mas sempre procurando leitura na internet, me deparo com notícias sobre o tema, e o que me chamou a atenção, foi a capacidade de mobilização popular para eliminar com recordes de votos (300 milhões) esse ou aquele participante. E para espanto maior, pessoas apresentadas como profissionais, levantando traços de comportamento doentio que assemelha ao aparticipante, o que naturalmente, alimenta análises dos seguidores/leigos. E o que eles fazem com isso? "vamos bater pra doer, para aprender."
Estamos todos passíveis de erros, na vida e no jogo de entretenimento. mas importante, é quando nos dispomos a pensar sobre o acontecido.
E para cancelar/eliminar/desacelerar o coronavírus, quando começa a mobilização popular?
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