ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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domingo, 27 de fevereiro de 2011

A INGLESA ADELE ALCANÇA A MAIORIDADE MUSICAL COM “21”.

Em 2009, eu ouvi uma música na Last FM chamada “Chasing Pavements” e fiquei encantado com a força vocal e a sensibilidade que a cantora empregava na canção. Meio lamento e ao mesmo tempo forte, ela conseguia passar muita emoção em cada palavra. E foi assim que descobrir Adele Laurie Blue Adkins, uma garota londrina, nascida em 1988, ela me pareceu ter muito experiência de canto e, no entanto aquela música era apenas o seu primeiro sucesso do disco intitulado “19” que ela havia lançado em janeiro do ano anterior. Crítica e público caíram de quatro, Adele abocanhou no Grammy de 2009 os prêmios de “Artista Revelação” e “Melhor Performance Pop Feminina” justamente com “Chasing Pavements”.

Nesse ano de 2011, também no mês de janeiro e já considerada como uma das maiores revelações do Jazz Soul mundial, ela lançou o “21” (segundo álbum) e, mais uma vez trilha um caminho de muitos sucessos. O álbum tem os ingredientes ideais para qualquer um que goste de apreciar música de qualidade: ótimos arranjos musicais, letra e muita emoção. Começa com “Rolling in The Deep”, explorando sua belíssima voz, ela impõe força e vibração mostrando que dificilmente você deixará de ouvir o restante do disco. O mesmo clima está em “Rumours Has It” e parafraseando o título da música, “circula o boato” e digo que não é só boato, ela demonstra que tem categoria e segue mostrando isso na ritmada “Set Fire To The Rain”. Adele tem classe de gente grande e olha que nesses últimos anos não faltaram divas e vozes nesse estilo dela – Duffy, Amy Winehouse, Alicia Keys, Norah Jones – e, no entanto com o álbum “21” se percebe que ela sabe o que faz. Continuando a falar do disco: em “Someone Like You” (também em versão acústica) ela é acompanhada somente pelo piano, sem comentários. Outros destaques do álbum ficam com “Turning Tabels” (plataformas giratórias) acompanhada de um arranjo orquestral sensacional, “Lovesong” que tem cara de que vai embalar muitos enamorados, também outra grande canção é “He Won’t Go” em que ela questiona alguns momentos de uma relação amorosa e faz a pergunta: - “If this ain’t love, then what is?/ We’re willing to take the risk.” (se isto não é amor, o que é então?/ Estamos dispostos a correr o risco.), já em “Don't You Remember”, são as lembranças que foram deixadas por algo bom que passou e que teimam em continuar na mente à procura de soluções. Os outros destaques ficaram por conta das suas audições, combinado? 

Bem, uma coisa é certa, a inglesinha Adele e seu “21” alcançou a maioridade musical. E pra terminar, ficou em mim uma incógnita, será que o próximo álbum sairá em 2013 e terá como título 23?  
                                  
Bye, até a próxima!

Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música carlossmaciel@yahoo.com.br

domingo, 20 de fevereiro de 2011

RADIOHEAD LANÇA UM ÁLBUM QUASE EXPERIMENTAL

Depois de um monte de informações e desinformações, a banda inglesa Radiohead lançou o tão esperado álbum novo. Na realidade essa promessa datava desde 2009 quando eles afirmaram que estavam preparando esse disco, só que não havia uma data precisa para o lançamento. Tom York (cantor, compositor) não escondia que o álbum iria sair, esse ano foi o escolhido, chegou a se especular que seria dia 24 de fevereiro, mas para surpresa dos fãs, o álbum saiu no dia 19. Em 2007, quando lançaram “In Rainbows”, o Radiohead disponibilizou o disco para downloads no próprio site da banda e cabia aos fãs pagarem o que achavam que valia ou não pagarem nada, semanas depois foi que saiu o disco físico nas lojas, na época foi uma revolução e chegou-se a pagar valores até alto pelos downloads. Portanto, esse blá blá blá de lançamento dia A ou dia B, não significou muita coisa. O cd “The King of Limbs” talvez seja o mais esquisito de todos os outros lançados pela banda. Eles, assim como no disco anterior, também disponibilizaram o álbum no site (www.radiohead.com), são duas versões, uma tem oito faixas de “The King of Limbs” e mais o encarte, e outro, luxuoso, com versões físicas de novo trabalho. No primeiro você paga R$ 15,00 (formato mp3) e cerca de R$ 25,00 (formato WAV) e no segundo R$ 80,00, detalhe, só chega à casa do comprador em março – isso lá na Inglaterra - sendo que nesse tipo de compra ele pode fazer o download enquanto espera. Como pode perceber, é muito marketing num lançamento de um disco. Mas em se tratando de Radiohead tudo pode se esperar. O disco tem uma mistura de sons eletrônicos, que fica difícil você saber quais os instrumentos estão sendo tocados. Em “Bloom”, o inicio é um teclado acompanhado de uma bateria com uma batida constante e hipnótica, para logo depois entrar Thom Yorke, com seu canto melancólico e que alguns chamam de meio fantasmagórico, você não consegue saber qual o estilo que está sendo tocado, se você for iniciante no som da banda, salte essa faixa, a outra que soa meio chata é “Feral”, já disseram que é meio robótica, também achei. Já em “Codex” o som é totalmente lento, com andamento meio psicodélico, bem palatável. Agora vou falar das mais agradáveis: “Separator” é bem legal, chega a lembrar algumas das músicas já lançadas pela banda em outros álbuns, outra é “Morning Mr. Maqpie”, guitarra, baixo e uma sonzeira eletrônica como base, que pode vir a se transformar num remix eletrônico qualquer hora dessa. Não posso deixar de citar "Little by Little", umas das melhores. O Radiohead escolheu como música de trabalho, inclusive com clip gravado, “Lotus Power” (a dança dele no clip é bem engraçada) a música é muito legal, pelo menos soa melhor nos ouvidos dos “comuns”. A capa do disco tem tudo haver com a proposta sonora. Bem, o disco tem apenas oito faixas, número estranho pra quem está acostumado a 12, 13, 14... mas concordei totalmente, antes oito faixas bem trabalhadas do que encher um disco com baboseiras. Só que uma coisa é preciso ser entendida, para os verdadeiros fãs, é Radiohead e ponto final.

Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música carlossmaciel@yahoo.com.br

Última noite do Festival de Inverno Bahia (FIB) foi marcado por muita alegria, emoção e público infantil pela primeira vez no FIB

Jão, Ana Castela e Seu Jorge na última noite do FIB - Foto: Laecio Lacerda   @ Non Stop Music   O domingo (25/08) amanheceu diferente por se...