Depois de um monte de informações e desinformações, a banda inglesa Radiohead lançou o tão esperado álbum novo. Na realidade essa promessa datava desde 2009 quando eles afirmaram que estavam preparando esse disco, só que não havia uma data precisa para o lançamento. Tom York (cantor, compositor) não escondia que o álbum iria sair, esse ano foi o escolhido, chegou a se especular que seria dia 24 de fevereiro, mas para surpresa dos fãs, o álbum saiu no dia 19. Em 2007, quando lançaram “In Rainbows”, o Radiohead disponibilizou o disco para downloads no próprio site da banda e cabia aos fãs pagarem o que achavam que valia ou não pagarem nada, semanas depois foi que saiu o disco físico nas lojas, na época foi uma revolução e chegou-se a pagar valores até alto pelos downloads. Portanto, esse blá blá blá de lançamento dia A ou dia B, não significou muita coisa. O cd “The King of Limbs” talvez seja o mais esquisito de todos os outros lançados pela banda. Eles, assim como no disco anterior, também disponibilizaram o álbum no site (www.radiohead.com), são duas versões, uma tem oito faixas de “The King of Limbs” e mais o encarte, e outro, luxuoso, com versões físicas de novo trabalho. No primeiro você paga R$ 15,00 (formato mp3) e cerca de R$ 25,00 (formato WAV) e no segundo R$ 80,00, detalhe, só chega à casa do comprador em março – isso lá na Inglaterra - sendo que nesse tipo de compra ele pode fazer o download enquanto espera. Como pode perceber, é muito marketing num lançamento de um disco. Mas em se tratando de Radiohead tudo pode se esperar. O disco tem uma mistura de sons eletrônicos, que fica difícil você saber quais os instrumentos estão sendo tocados. Em “Bloom”, o inicio é um teclado acompanhado de uma bateria com uma batida constante e hipnótica, para logo depois entrar Thom Yorke, com seu canto melancólico e que alguns chamam de meio fantasmagórico, você não consegue saber qual o estilo que está sendo tocado, se você for iniciante no som da banda, salte essa faixa, a outra que soa meio chata é “Feral”, já disseram que é meio robótica, também achei. Já em “Codex” o som é totalmente lento, com andamento meio psicodélico, bem palatável. Agora vou falar das mais agradáveis: “Separator” é bem legal, chega a lembrar algumas das músicas já lançadas pela banda em outros álbuns, outra é “Morning Mr. Maqpie”, guitarra, baixo e uma sonzeira eletrônica como base, que pode vir a se transformar num remix eletrônico qualquer hora dessa. Não posso deixar de citar "Little by Little", umas das melhores. O Radiohead escolheu como música de trabalho, inclusive com clip gravado, “Lotus Power” (a dança dele no clip é bem engraçada) a música é muito legal, pelo menos soa melhor nos ouvidos dos “comuns”. A capa do disco tem tudo haver com a proposta sonora. Bem, o disco tem apenas oito faixas, número estranho pra quem está acostumado a 12, 13, 14... mas concordei totalmente, antes oito faixas bem trabalhadas do que encher um disco com baboseiras. Só que uma coisa é preciso ser entendida, para os verdadeiros fãs, é Radiohead e ponto final.
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