ED MOTTA, UM DELEITE DE SOUL E JAZZ EM "AOR"

Tem alguns discos que é como uma bebida que você vai “provando” gole a gole até descobrir o quanto é boa e quantos detalhes se descobre a cada degustação. Com um disco, acontece quase a mesma coisa, você ouve uma, duas, três e outras tantas vezes e quando você gosta, parece que a cada audição, uma novidade aparece. Desde o ano passado que eu estava querendo escrever algo sobre o último disco de Ed Motta (AOR - 2013) mas aí faltou tempo, ouvi discos de outros artista e assim fui adiando. Mas agora resolvi postar algo sobre esse álbum que tem como ponto principal, a sonoridade típica dos anos 70 e 80. O soul e o jazz navegam de forma harmoniosa, com muito apuro técnico e sofisticação e fazem deste disco uma ótima pedida para qualquer hora.

É o primeiro disco lançado pela sua gravadora  Dwitza Music e isso deu a ele toda a liberdade de criar e recriar da melhor forma possível.

O Ed Motta quis fazer algo diferente e por isso o disco foi lançado em duas versões: uma em português, com lançamento apenas no Brasil e letras de Rita Lee, Adriana Calcanhoto, Chico Amaral, Edna Lopes, Dante Spinneta e do próprio Ed Motta, e  a outra versão foi em inglês, as composições ficaram por conta do americano Rob Gallagher e  lançado para o mercado estrangeiro.

Com um time super qualificado de músicos, o álbum AOR tem apenas 9 músicas, mas já desponta como um dos melhores disco da carreira deste cantor-compositor e multi-instrumentista carioca que a cada disco que lança, é como ganhar aquele presente que tanto se espera que finalmente chega.
Confira os vídeos da versão inglesa de "1978" e também da faixa "Latido" (em espanhol) que estão neste post.

Faixas:

1. Flores da Vida Real

2. S.O.S Amor
3. Episódio
4. Ondas Sonoras
5. Marta
6. 1978
7. Latido
8. AOR
9. A Engrenagem

Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade