Quando chega o fim de ano, normalmente quem escreve, procura listar aqueles discos ou músicas, que são considerados os melhores ou o que mais ouviu. Na realidade, o conceito é verdadeiramente pessoal, tudo bem que há um consenso mínimo, afinal de contas há alguns destaques que devem ser levados em consideração: trabalho diferenciado, arranjos, letras diferentes, criativos, etc. Mas vamos aos nomes que eu achei mais legais este ano que passou. A ordem é aleatória, claro, e vamos esperar o final de 2017, torcendo que coisas melhores apareçam logo.
Tropix– Céu (slap) – Este é o melhor álbum de estúdio da discografia
iniciada em 2005. Produzido por Pupillo com Hervé Salters, tecladista do
grupo francês de rock-funk eletrônico General Elektriks, Céu trouxe o tropicalismo para seu álbum, cheio de modernidades.
Céu - Varanda Suspensa
O meu nome é qualquer um – César Lacerda e Romulo Fróes
(YB Music / Circus) Esta dupla é nova e não é do universo sertanejo. No primeiro disco em dupla, lançado em novembro,
os cantores e compositores falam sobre sexo e
política, com muita poesia. Um disco conceitual que pode ser baixado gratuitamente na net.
César Lacerda e Rômulo Froes - Olhos
Perpetual gateways– Ed Motta (Must Have Jazz / Membran Entertainment Group) Depois das polêmicas vividas em 2015, o cantor e compositor Ed Motta fez uma ponte entre o soul e o jazz em um trabalho com esmerado primor. Foi lançado no Brasil em março pelo selo Lab 344.
Ed Motta - Overblow Overweight
Mahmundi– Mahmundi
Se alguém fez um disco pop e delicado este ano, sem dúvida este nome é Mahmundi. A mistura dos anos 80/90 e mais a delicadeza da sua voz fez desse disco um dos melhores da nova safra de artistas nacionais. A carioca Marcela Vale (Mahmundi) já havia lançado outros EPs (Efeito das Cores -2012 e Setembro - 2013) com destaque entre os críticos. Anti– Rihanna
Muita gente considera este, o melhor trabalho de Rihanna em anos. Demorou longos sete anos, mas valeu a pena. O disco passeio pelo underground com arranjos meio "sujos" desconectados, mas de alguém que sabe o que está fazendo. Os vocais estão bons, sendo uma característica do disco no todo. As parcerias deram muito certo neste álbum.
Rihanna - Work
Confissões de Camarim - Blubell
“Confissões de Camarim” é o quinto álbum de estúdio na carreira da
cantora e compositora Isabel Fontana Garcia ou, simplesmente Blubell, como é mais conhecida. Este disco foi uma colaboração de fãs que fizeram o financiamento coletivo. O disco segue a sua mistura basicamente de jazz e pop embalando a
voz quase angelical de Blubell.
Blubell - Vida Em Vermelho
Silva Canta Marisa - Silva
Com um mix de eletrônica e mpb, explorando novos timbres e
sonoridades, o capixaba Silva deu novas roupagens a clássicos como "Ainda Lembro",
"Beija Eu", "Não Vá Embora" e "O Bonde do Dom". "Silva Canta Marisa" é um disco de arranjos novos para grandes hits de Marisa Monte.
Silva e Marisa Monte - Noturna
Era Domingo - Zeca Baleiro
O disco mais pop da carreira do maranhense Zeca
Baleiro, 50 anos, Era Domingo (Som Livre), veio depois de quatro anos sem lançar um disco de inéditas. É o décimo trabalho de estúdio do cantor que mais uma vez mostrou a sua criatividade como compositor. As únicas exceções são Deserta, que ele
divide com o congolês Lokua Kanza, e Desesperança, composta com o
cuiabano Paulo Monarco.
Zeca Baleiro - Era Domingo
Rogerio– Supercombo
A Supercombo saiu do óbvio e procurou surpreender mais uma vez e "Rogério" veio a calhar para o rock nacional. O propósito da banda foi construir um roteiro com letras que falam de esperança, desilusões e cotidiano das pessoas. Todos os conflitos que regem a vida de hoje, mas que o importante é seguir a jornada.
Supercombo - Rogério
Amor Geral – Fernanda Abreu
O eletrônico fez com Fernanda voltasse aos discos inéditos, depois de 10 anos sem gravar um disco de músicas novas. O que não lhe faltou foi vitalidade para encarar os estúdios, mesmos aos 54 aninhos. E como vinho mostrou que o tempo foi generoso com ela. O disco foi idealizado nos últimos dois anos e o resultado foi muito bem recebido pelo seu público.
Fernanda Abreu - Amor Geral
O eletrônico fez com Fernanda voltasse aos discos inéditos, depois de 10 anos sem gravar um disco de músicas novas. O que não lhe faltou foi vitalidade para encarar os estúdios, mesmos aos 54 aninhos. E como vinho mostrou que o tempo foi generoso com ela. O disco foi idealizado nos últimos dois anos e o resultado foi muito bem recebido pelo seu público.