ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

ÓTICAS SOL  - O olhos iluminam a vida!
Rua J.J. Seabra, centro - Itapetinga (77) 8145-2952 ou Itororó (73) 99802-7724

sábado, 31 de dezembro de 2016

REOUVINDO 2016 - OS MELHORES DO ANO


Quando chega o fim de ano, normalmente quem escreve, procura listar aqueles discos ou músicas, que são considerados os melhores ou o que mais ouviu. Na realidade, o conceito é verdadeiramente pessoal, tudo bem que há um consenso mínimo, afinal de contas há alguns destaques que devem ser levados em consideração: trabalho diferenciado, arranjos, letras diferentes, criativos, etc. Mas vamos aos nomes que eu achei mais legais este ano que passou. A ordem é aleatória, claro, e vamos esperar o final de 2017, torcendo que coisas melhores apareçam logo.

Tropix– Céu (slap) – Este é o melhor álbum de estúdio da discografia iniciada em 2005. Produzido por Pupillo com Hervé Salters, tecladista do grupo francês de rock-funk eletrônico General Elektriks, Céu trouxe o tropicalismo para seu álbum, cheio de modernidades. 
                                                             Céu - Varanda Suspensa

O meu nome é qualquer um – César Lacerda e Romulo Fróes (YB Music / Circus) Esta dupla é nova e não é do universo sertanejo. No primeiro disco em dupla, lançado em novembro, os cantores e compositores falam sobre sexo e política, com muita poesia. Um disco conceitual que pode ser baixado gratuitamente na net.
                                                   César Lacerda e Rômulo Froes - Olhos

Perpetual gateways– Ed Motta (Must Have Jazz / Membran Entertainment Group) Depois das polêmicas vividas em 2015,  o cantor e compositor Ed Motta fez uma ponte entre o soul e o jazz em um trabalho com esmerado primor. Foi lançado no Brasil em março pelo selo Lab 344.

                                               Ed Motta - Overblow Overweight

Mahmundi– Mahmundi
Se alguém fez um disco pop e delicado este ano, sem dúvida este nome é Mahmundi. A mistura dos anos 80/90 e mais a delicadeza da sua voz fez desse disco um dos melhores da nova safra de artistas nacionais. A carioca Marcela Vale (Mahmundi) já havia lançado outros EPs  (Efeito das Cores -2012 e Setembro - 2013) com destaque entre os críticos. 

                                                      Mahmundi - Eterno Verão

Anti– Rihanna 

Muita gente considera este, o melhor trabalho de Rihanna em anos. Demorou longos sete anos, mas valeu a pena. O disco passeio pelo underground com arranjos meio "sujos" desconectados, mas de alguém que sabe o que está fazendo. Os vocais estão bons, sendo uma característica do disco no todo. As parcerias deram muito certo neste álbum.


                                                                   Rihanna - Work

Confissões de Camarim - Blubell 
“Confissões de Camarim” é o quinto álbum de estúdio na carreira da cantora e compositora Isabel Fontana Garcia ou, simplesmente Blubell, como é mais conhecida. Este disco foi uma colaboração de fãs que fizeram o financiamento coletivo. O disco segue a sua mistura basicamente de jazz e pop embalando a voz quase angelical de Blubell.

                                                       Blubell - Vida Em Vermelho

Silva Canta Marisa - Silva
Com um mix de eletrônica e mpb, explorando novos timbres e sonoridades, o capixaba Silva deu novas roupagens a clássicos como "Ainda Lembro", "Beija Eu", "Não Vá Embora" e "O Bonde do Dom". "Silva Canta Marisa" é um disco de arranjos novos para grandes hits de Marisa Monte.

                                                  Silva e Marisa Monte - Noturna

Era Domingo - Zeca Baleiro
O disco mais pop da carreira do maranhense Zeca Baleiro, 50 anos, Era Domingo (Som Livre), veio depois de quatro anos sem lançar um disco de inéditas. É o décimo trabalho de estúdio do cantor que mais uma vez mostrou a sua criatividade como compositor. As únicas exceções são Deserta, que ele divide com o congolês Lokua Kanza, e Desesperança, composta com o cuiabano Paulo Monarco.

                                                    Zeca Baleiro - Era Domingo

Rogerio– Supercombo
A Supercombo saiu do óbvio e procurou surpreender mais uma vez e "Rogério" veio a calhar para o rock nacional. O propósito da banda foi construir um roteiro com letras que falam de esperança, desilusões e cotidiano das pessoas. Todos os conflitos que regem a vida de hoje, mas que o importante é seguir a jornada.

                                                          Supercombo - Rogério

Amor Geral – Fernanda Abreu
O eletrônico fez com Fernanda voltasse aos discos inéditos, depois de 10 anos sem gravar um disco de músicas novas. O que não lhe faltou foi vitalidade para encarar os estúdios, mesmos aos 54 aninhos. E como vinho mostrou que o tempo foi generoso com ela. O disco foi idealizado nos últimos dois anos e o resultado foi muito bem recebido pelo seu público.

                                                  Fernanda Abreu - Amor Geral












quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Projeto luxuoso: SILVA interpreta Marisa Monte


SILVA volta a surpreender, depois de lançar recentemente ótimos discos de música eletrônica mesclada com batidas brasileiríssimas (Vista Pro Mar -2014) e (Júpiter -2016), com carreira iniciada lá em 2011 com um EP e que logo depois lançou "Claridão - 2012", ele volta a mostrar que a nossa MPB está evoluindo. O cantor, compositor e produtor capixaba Lúcio Silva, mostra que é um artista completo, multi-instrumentista e sempre querendo estar a frente do seu tempo. Ele encarou com prazer o convite realizado pelo programa "Versões" do Canal Bis - onde um artista convidado interpreta um grande nome da música brasileira e mundial - de interpretar e fazer novas leituras de um grande ícone da nossa música: Marisa Monte. Desafio aceito, ele resolveu mostrar uma estética mais eletrônica, explorando cada música com notas suaves e sonoridades intimistas. Desse projeto nasceu "SILVA Canta Marisa" com aval da própria cantora. 
As clássicas "Ainda Lembro", "Não é Fácil", "Não Vá Embora", "Beija Eu" e "Na Estrada" estão nesse álbum que tem doze faixas e dentre elas a inédita e clássica "Noturna, nada de novo na noite" escrita em parceria com a própria Marisa Monte, uma canção simples e emocionante, onde há um casamento perfeito de vozes e piano.
Imagem da internet






















Em uma das suas entrevistas para falar desse novo trabalho, ele disse: "Percebi que pessoas mais novas não conheciam músicas tão importantes, como Ainda lembro. Por mais eu que ache que Marisa não precise que eu faça isso por ela, tão conhecida como é, de alguma forma há quem vá ouvir e querer conhecer o 'original'". 
 Recado dado e claro pela sua modernidade "SILVA Canta Marisa" é um daqueles produtos que reúne o clássico com o novo e dá uma injeção na música brasileira.

Faixas

CD

1. Ainda Lembro 
2. Eu Sei (Na Mira)  
3. Infinito Particular 
4. Não É Fácil 
5. Noturna (Nada De Novo Na Noite) - Part. Especial: Marisa Monte  
6. Pecado É Lhe Deixar De Molho

7. Beija Eu 
8. O Bonde Do Dom 
9. Não Vá Embora 
10. Verdade, Uma Ilusão 
 
Noturna (Nada De Novo Na Noite) - Part. Especial: Marisa Monte 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

BELCHIOR - 70 ANOS



Os 70 anos de Belchior

Hoje envolto em polêmicas, cantor e compositor é dono de obra instigante
por PAULO CAVALCANTI
26 de Out. de 2016 às 16:42


Belchior chega nesta quarta, 26, aos 70 anos. Mas se algum fã desavisado tem intenção em desejar parabéns pessoalmente para o artista, é melhor esquecer. Belchior ainda continua fora de circulação e com paradeiro desconhecido. O sumiço dele foi muito explorado na mídia nesses últimos tempos. Resumindo uma história complicada: devido à suposta influência de uma namorada, o artista teria desistido de tudo, incluindo família e carreira. Com isto, teria deixado um rastro de dívidas, alugueis atrasados, pendências trabalhistas e pensões alimentícia não pagas. Os entraves pessoais e legais de Belchior já duram cerca de uma década e pelo jeito ainda vão render muito.
Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes nasceu no dia 26 de outubro de 1946, em Sobral, Ceará. Na década de 1970, houve a chamada “invasão nordestina”, com diversos artistas daquela região do país buscando um lugar ao sol no mercado nacional. O ex-estudante de medicina Belchior fez parte da "invasão cearense", ao lado de contemporâneos como Raimundo Fagner, Ednardo, Amelinha e outros. Mas para se tornarem conhecidos, precisaram de uma pequena ajuda. Em 1972, Elis Regina gravou “Mucuripi”, de Fagner e Belchior. A exposição beneficiou primeiro o parceiro dele na canção. Belchior ainda levaria um tempo para se destacar.
E foi também através de Elis que Belchior se tornou conhecido. Em 1975, a cantora interpretou “Como Nossos Pais” e “Velha Roupa Colorida”, duas criações de Belchior, no espetáculo divisor de águas Falso Brilhante. Ela gravou as faixas em estúdio no álbum resultante do show, que saiu no ano seguinte. Com isto, Belchior se tornou um nome comentado no meio artístico. Assim ele foi convidado a gravar o segundo LP – ele tinha lançado em 1974 um álbum chamado apenas Belchior pela Continental. Hoje, o raríssimo álbum é conhecido como Mote e Glosa por causa da faixa que abre o trabalho; ele também contém pré-versões de "Palo Seco" e "Todo Sujo de Batom". Mas o disco foi do nada ao lugar nenhum.
Só que em 1976, com Alucinação, Belchior estava no mapa. O álbum totalmente autoral lançado em março daquele ano pela Polygram foi um marco difícil de ser superado até mesmo por ele. Além de “Como Nossos Pais” e “Velha Roupa Colorida”, ele também tinha “Apenas um Rapaz Latino-Americano”, “À Palo Seco” e “Fotografia 3x4”. Produzido por Marcos Mazzola, o trabalho foi gravado ao lado de músicos de rock, mas o espectro era o de MPB, ou melhor, era uma música brasileira folk como nunca tinha sido ouvida antes. Tinha influência de música nordestina e um ou outro toque regional, mas o som era urbano, e urgente. As interpretações dele para as canções que haviam sido cantadas antes por Elis eram bem diferentes, tinham um toque próprio.
Belchior também era um astro pouco convencional: muito magro, com uma linguagem de corpo inquieta, cabelos esvoaçantes e um bigode que se tornou marca registrada. A voz dele também era difícil de ser classificada: anasalada, aparentemente anticomercial, mas bastante expressiva. Por causa do “canto-falado”, as comparações com Bob Dylan eram evidentes. Belchior não negava ou contestava isso.
O cantor tinha idade para ser considerado uma espécie de “irmão mais jovem" da geração de Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e outros ícones. Mas a rigor, Belchior não tinha muito a ver esteticamente com aquele pessoal que veio antes. Ele não havia sido tropicalista, sambista ou seguidor da bossa nova. Ele até assimilava um pouco disso tudo, mas o samba canção (do qual a heroína dele, Elis Regina, também era discípula) era bem forte. Belchior também gostava dos Beatles e, obviamente, de música folk, o que deu lastro melódico a ele. Mas foi principalmente a mensagem temática e o conteúdo das letras que distanciaram Belchior do resto dos nomes já consagrados da MPB.
Na metade dos anos 1970, havia uma palavra que hoje está praticamente fora de moda. Era “desbunde”. Por causa do governo militar, o pais se encontrava politicamente e socialmente engessado. Já que não dava para fazer muita coisa, o jeito era se alienar, ou ir morar fora do pais, ou seja "desbundar". Todo mundo já estava acostumado com a censura e achava que lutar era inútil. A contracultura, que chegou tarde por aqui, se resumia a um bando de moleques fumando maconha escondido em alguma cachoeira no sertão. Havia um impasse ou desinteresse geral em meio à juventude.
Quando Elis e seus colaboradores montaram Falso Brilhante, tinham intenção a de radiografar a situação do Brasil. Mas precisava ser feito com certa sutileza, sem comentários políticos explícitos. As canções de Belchior se encaixavam com perfeição no arco dramático da peça/show. Outro conceito muito difundido na época era o “choque de gerações”. Nos Estados Unidos, ele versava sobre uma geração que havia crescido com o rock nos anos 1960 e não se entendia com os mais velhos. Já estes não entendiam o que havia acontecido e tinham saudades dos tempos menos complexos. Belchior foi o arauto brasileiro do choque de gerações. Ele o fazia com aprofundamento, inteligência e um verniz literato. Como cronista de comportamento, colocava um quê de análise psicológica nas letras que elaborava.
A letra de “Como Nossos Pais” já dizia tudo. Os erros das gerações anteriores seriam repetidos pelos filhos. E isso seria uma condição eterna. A falta de perspectiva de viver em um Brasil que não crescia economicamente era refletido em “Apenas um Rapaz Latino-Americano”. Já “Velha Roupa Colorida” citava os Beatles e os Rolling Stones para sentenciar que a euforia dos anos 1960 tinha ficado irremediavelmente para trás e era hora de mudar. Ele afirmava que “o que era novo, jovem, hoje é antigo” e falava “precisamos todos rejuvenescer”, mas não apontava como e quando isto seria feito.
O incrível é que o desencanto de Belchior se tornou algo comercialmente viável. Alucinação vendeu mais de 500 mil cópias e ele virou um ídolo de massa, cumprindo todo o ritual de aparecer com frequência na televisão, excursionar exaustivamente por todo o Brasil, etc. Mas depois de Alucinação, Belchior saiu da Polygram e assinou com a Warner. Lá, gravou outros grandes álbuns como Coração Selvagem (1977), Todos os Sentidos (1978) e Era uma Vez um Homem e Seu Tempo(1979). Teve outros hits como “Medo de Avião”, “Comentário A Respeito De John”, "Todo Sujo de Batom", “Paralelas” e “Galos, Noites e Quintais”.
Mas conforme a década de 1980 foi avançando, ele foi perdendo espaço. A obra ficou menos densa e menos tópica. O som se tornou pausterizado, uma praga que atingiu naquela época quase todos os ícones da música brasileira. Ele também já estava cansado de "problematizar". Como ele mesmo havia previsto, uma nova geração surgia e ele, Belchior, era quem agora ficava para trás. Ele ainda tinha um público fiel, mas os dias de grandeza artística e comercial haviam ficado para trás.
Ao completar sete décadas de vida, Belchior segue como um enigma. Antes de sumir, apesar de sempre agir como um cavalheiro, ele se mostrava um tanto arredio e desconfortável com a fama. Ele também nunca foi afeito a panelinhas. Em 2014, ganhou um disco tributo chamado Ainda Somos os Mesmos, com artistas independentes interpretando as músicas dele. Mas nem isso garantiu que ele fosse devidamente "redescoberto". Tirando as gravações feitas por Elis nos anos 1970, Belchior ainda é o melhor intérprete dele mesmo. Talvez porque a obra dele seja muito pessoal e singular. Os mais jovens no geral não conhecem quase nada de Belchior – talvez “À Palo Seco”, isso porque foi regravada pelos Los Hermanos.
Neste momento, a Universal lança a caixa Três Tons de Belchior, contendo reedições em CD de três álbuns do cantor. Um deles é o lendário Alucinação, que estava fora de catálogo em CD há um bom tempo. A nova edição reproduz, no tamanho reduzido do CD, o encarte do LP original de 1976. O som foi remasterizado. A caixa é completada por Melodrama (1987) e Elogio da Loucura (1988), ambos até então inéditos no formato digital.
O fato é que hoje a profecia se cumpriu. No momento, Belchior não é nada além de um rapaz (bem, nem tão rapaz) latino-americano. E a julgar pelos fatos recentes, sem nenhum dinheiro no banco.
Fonte: http://rollingstone.uol.com.br/noticia/os-70-anos-de-belchior/


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

SUPERCOMBO - "ROGÉRIO"

A explosão nacional se deu através do programa Superstar da Globo, mas antes a banda Supercombo, já percorria o seu caminho pelas terras do sudeste, principalmente no seu estado, Espírito Santo. Formada em 2007 por três músicos de influências musicais diferentes, Leonardo Ramos (voz, guitarras, violão e teclados); Jackson Pinheiro (contrabaixo elétrico) e Marcelo Braga (bateria) lançou o primeiro álbum "Festa?" em 2008. Já em 2009, entrou o Jean Diaz (guitarra e backing vocal), nessa formação foi lançado o EP "Supercombo" (2010) e no ano seguinte, o segundo disco "Sal Grosso", mas o auge da banda se deu a partir de "Amianto", seu terceiro álbum, lançado em 2014. Nesse disco a formação estava acrescida de Pedro Ramos (Toledo) (guitarras, violão e backing vocal); a voz feminina de Carol Navarro (contrabaixo elétrico e backing vocal); Paulo Vaz (teclados, piano elétrico e efeitos) e Raul de Paula (bateria), nesse período saíram Jean Diaz, Jackson Pinheiro e Marcelo Braga.

"Rogério"(2016) foi lançado com muita expectativa, já que o álbum "Amianto" foi um disco aplaudido por crítica e público, tendo como destaques as faixas "Piloto Automático", "Sol da Manhã" e a que deu título ao disco, "Amianto". Para este quarto petardo, a banda convidou uma boa galera para dividir as canções, como a cantora de soul music Negra Li; o Gustavo Bertoni do Scalene e Sergio Brito, dos Titãs. O som post rock da banda continua a todo vapor, nesse universo de pura energia que as suas músicas sopram desde o início da carreira. As letras continuam emblemáticas; falando de juventude, anseios, dúvidas, afirmação e sonhos.
Como trabalho independente, eles vão seguindo o caminho de afirmação no pop rock nacional.


01 - Magaiver (Part. Raony e Keops)
02- A Piscina e o Karma (Part. Emmily Barreto)
03- Bonsais
04- Grãos de Areia (Part. Gustavo Bertoni)
05- Monstros (Part. Mauro Henrique)
06- Embrulho
07- Morar
08- Bomba Relógio (Part. Lucas Silveira)
09- Jovem
10- Eutanásia (Part. Sérgio Brito)
11- Rogério
12- Lentes (Part. Negra Li)


                                                              Apresentação do disco




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sábado, 3 de setembro de 2016

Blubell no 5º álbum: Confissões de Camarim

Tem dias que você quer deitar, relaxar e deixar a vida passar cheia de paz e tranquilidade. Assim é o “Confissões de Camarim”, quinto álbum de estúdio da cantora e compositora paulista, Isabel Fontana Garcia ou simplesmente, Blubell. A artista começou em 2006 com o disco "Slow Motion Ballet" que recebeu uma crítica altamente favorável e desde então os seus discos caminham de forma ascendente na música brasileira. Para este novo disco, ela contou com os fãs no sistema "crownfound" - um sistema de ajuda financeira, que os brasileiros já estão se acostumando - que é uma forma de ajudar o trabalho a sair de simples projeto e se tornar realidade. Durante 40 minutos, Blubell vai se "confessando" para os fãs do seu estilo jazzístico, deliciosamente malemolente. 
A voz doce da cantora flui suavemente por cada canção, misturando jazz e pop, em algumas canções, o bolero jazzista dá o tom, em outras, parece querer te transportar para os anos 50/60 - "Funny Honey Moon" - com todo aquele clima de bar de jazz americano. 

O disco abre com o ska "Vida em Vermelho", lembrando muito Amy Winehouse, com destaque para o baixo de Marcio Arantes. O teclado que abre "Cosmos" é um primor desta ótima canção."Tardinha" do cantor compositor Zeca Baleiro, é outra bela música deste álbum. Nela o cantor faz uma participação vocal para descrever os calçadões de Copacabana.
Blubell - Vida em Vermelho

Outra faixa interessante é "Camarim" onde tem a descrição do artista quando entra no camarim, e realiza a transformação para divertir a todos, fugindo da realidade lá de fora. "Another Day" e We're All Alone" são as duas únicas faixas totalmente em inglês. Nesta última, tem as participações da banda Mustache e os Apaches e um coro de cantores da chamada Nova MPB: Natalia Barros, Pipo Pegorara, Tomás Oliveira, Ayrton Montarroyos, Rhaissa Bittar, Bárbara Eugênia, Celso Reeks, Chico Salem e Pélico.

"Confissões de Camarim", como escrevi no início, é um disco leve, suave e lindo de se escutar, é uma autêntica viagem ao estilo de Blubell. Mostrando o quanto madura ela se mostra desde o primeiro trabalho há 10 anos. "Confissões.." é um dos melhores discos do ano.
Blubell - Cosmos


https://www.instagram.com/blubell/
https://twitter.com/lablubell

Faixas:
1- Vida em Vermelho
2- Cosmos
3- Tardinha (part. Zeca Baleiro)
4- Another Day
5- Bolero do Bem
6- Funny Honey Moon
7- Ontem
8- Liberdade x Segurança
9- No Camarim
10-Pretexto
11- We're All Alone (part. Mustache e os Apaches)

terça-feira, 30 de agosto de 2016

Festival de Inverno Bahia, fecha a 12ª edição com sucesso total!

Djavan - (Foto: Laécio Lacerda)
O Festival de Inverno Bahia (FIB) 2016 terminou mostrando mais uma vez, a força da música. Durante três dias Vitória da Conquista, foi invadida por pessoas de várias cidades do estado da Bahia e de outros, para uma das mais importantes festas que reúne em um só lugar: alegria, cultura e entretenimento, além de gerar emprego e renda para diversas empresas e trabalhadores que de alguma forma contribuíram para a realização do evento. 

No Palco Principal, artistas conhecidos entoaram sucessos e músicas novas para o delírio dos seus muitos fãs: Djavan, um dos artistas mais esperados para essa edição do festival e estreante, trouxe a turnê Vidas Pra Contar, recheada de sucessos que o público cantou, se emocionou e entendeu porque o cantor alagoano significa tanto para a música popular brasileira; 

Lulu Santos (Foto: Laécio Lacerda)



Lulu Santos, tocando pela segunda vez, mostrou o show Clube&Lux, em sintonia total com o público; Nando Reis na sua terceira apresentação na festa, apresentou a a nova turnê Sei Como Foi, nele não faltaram os hits: Sou Dela, Sei, Família, All Star, Pra você Guardei o Amor e vários outros, estes foram os artistas que abriram a festa na sexta-feira; Biquini Cavadão, pela quarta vez, mostrou empatia, rock'n'roll e diversão para toda a galera, sucessos antigos e música nova fizeram o tom da sua apresentação. 







Capital Inicial - (Foto: Laécio Lacerda)




O Capital Inicial com o novo show Acústico NYC, fez a sua quinta apresentação no FIB, a banda já faz parte daquele grupo de artistas com a cara do Festival, show com muita energia, homenagem a Charlie Brown Jr e Renato Russo e muitos sucessos; 
Natiruts, pela segunda vez, trouxe o reggae como pano de fundo para os seus sucessos e ainda brindou o público com a nova roupagem do sucesso de Djavan "Dou Não Dou". Quem fechou a primeira noite, já na madrugada de domingo, foi a nova revelação da música da Bahia, a Baiana System, fazendo parte daquele seleto grupo de artistas que fazem a MPB contemporânea, mostrou músicas do seu disco "Duas Cidades" misturando eletrônica, cumbia e percussão baiana e colocou todo mundo para dançar. 
Paula Toller - Foto: Laécio Lacerda





Para quem gosta de palcos alternativos, o FIB teve nos palcos da Arena Eletro Rock e do Barracão Universitário Opção 26 atrações locais e regionais com uma diversidade de ritmos para os apreciadores do forró, arrocha, eletrônico e rock.
Legião Urbana e Paula Toller - (Foto: Laécio Lacerda)
Baiana System - (foto Laécio Lacerda)

Foto: Laécio Lacerda
Foto: Laécio Lacerda



Público no FIB 2016 - (Foto: Laécio Lacerda)

E o público que curtiu, cantou e arrepiou na 12ª edição do FIB, fica na expectativa para a 13ª edição, já confirmada no palco, na segunda noite. Quem serão as novas atrações para o ano que vem?

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Paula Toller, um dos nomes mais esperados do Festival de Inverno Bahia

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

O FIB 2016 em Conquista, começa esta semana.

Marcado sempre por grandes atrações, O 12º Festival de Inverno Bahia, realizado na cidade de Vitória da Conquista, começa neste final de semana. As atrações nacionais e regionais farão os dias de 26 a 28 de agosto, diferentes e com muito mais alegria. Este ano o palco principal vai contar com artistas que estarão no FIB pela primeira vez: Djavan, Paula Toller, Legião Urbana, Marcos & Belutti, Baiana System e outros que já fazem, quase que, parte da festa como Capital Inicial, Biquini Cavadão e ainda Lulu Santos, Nando Reis, Natiruts.
 No line up terá também a Arena Eletro Rock e o Barracão Universitário. A diversificação musical vai agradar a todos que estiverem nessa grande festa.

Os espaços do FIB estão todos prontos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

A mistura musical do BaianaSystem invade o FIB em 2016


(Foto: Catraca Livre)


A mistura musical do BaianaSystem invade o FIB em 2016

Considerada a grande renovação da música baiana, o grupo é estreante no Festival de Inverno Bahia
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Esqueça a velha fobica, os antigos carnavais, Dodô e Osmar. No lugar, imagina só, que loucura essa mistura, a alegria e o estado musical que chamamos de techno, de sound systemjamaicano e de pop, “sincados” num caldo sem fim de modernidade urbana. Aliás, pensando bem, não esqueça nada disso, junte tudo e coloque num trio, com meio mundo de gente pulando e curtindo ao melhor som baiano. Ou melhor, coloque no Palco Principal da 12ª edição do Festival de Inverno Bahia (FIB). Abra espaço que vem aí o BaianaSystem. O grupo se apresentará na segunda noite da festa, 27.
Criado em 2009, o grupo musical de Salvador é considerado a grande renovação da música baiana. A ideia central da banda foi encontrar novas possibilidades sonoras para a guitarra baiana, instrumento-símbolo que inaugurou o trio elétrico como centro da folia, nos anos 40. Daí o nome: o “Baiana” (da guitarra) e o popular Sound “System” da Jamaica, base referencial para a sua proposta artística, que ainda mistura frevo, samba-reggae, pagode, groove arrastado, ijexá, kuduro, bass music, cumbia, entre outros ritmos afro-latinos.
Esse modelo antropofágico de criação é montado sob muita sonoridade e movimento, por isso a presença forte das artes gráficas na construção do sistema do grupo, com suas fotografias e vídeos em módulos móveis de grafismos por onde quer que se apresente. Como a banda mesmo se define, eles são “quatro cabeças pensantes a serviço da arte dançante”. A arte sonora, visual e reflexiva do BaianaSystem vai tirar do chão os pés do público do festival de um modo completamente diferente, ao som de “Playsom”, “Oxe Como Era Doce” e “Systema Fobica”.
Esta é uma das grandes sacadas da história do Festival: possibilitar, num mesmo evento, o trânsito entre o novo e o consagrado, entre as melhores apostas artísticas e os talentos inquestionáveis desse incrível berço musical que o Brasil cria e recria todos os dias. Não por acaso, dividirão a noite com o BaianaSystem nada menos que Biquini Cavadão, Capital Inicial e Natiruts.
#Arrepia
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O Festival de Inverno Bahia é uma produção da Icontent e TV Sudoeste, ambas da Rede Bahia, patrocínio da Fainor e Governo do Estado da Bahia e conta com o apoio do Shopping Conquista Sul, Wizzard, Colégio Opção, Consultant IT, Localiza, He-net, Ballantine’s, Porto Seguro, Verana, Armazzem e Tia Sônia.
SERVIÇO
Festival de Inverno Bahia 2016
Quando: 26, 27 e 28 de agosto.
Onde: Parque de Exposições Teopompo de Almeida, em Vitória da Conquista.
Palco Principal: Djavan; Lulu Santos; Nando Reis; Biquini Cavadão; Capital Inicial; Natiruts; BaianaSystem; Paula Toller; Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá – Legião Urbana XXX anos; Marcos & Belutti.

Classificação: 
12 a 14 anos (acompanhados de pais ou responsáveis legais) e a partir de 15 anos (portando documento de identidade). 

Informações para compra
Condições de pagamento: dinheiro, cartão de débito e/ou crédito.
Ingressos individuais e/ou passaportes: 6x nos cartões
Locais de compra:
- Em Vitória da Conquista: loja oficial do FIB 2016 no Shopping Conquista Sul; Central de Ingressos e Loja Taco (Avenida Olívia Flores); Point do Ingresso e Loja Toa a Toa (Centro); Point do Ingresso (Bairro Brasil).
- Em Salvador (e em outras partes do país) são encontrados em todas as lojas da Ticketmix. Outra opção é a compra pela internet, no site https://www.ingressorapido.com.br/

Valores individuais*
3º Lote - Pista Inteira - R$ 108,00
3º Lote - Pista Meia - R$ 54,00
3º Lote - Camarote – Sexta - R$ 154,00
3º Lote - Camarote – Sábado - R$ 148,00
3º Lote - Camarote – Domingo - R$ 130,00

Passaporte para acesso aos três dias de festa*
3º Lote - Passaporte Pista Inteira - R$ 266,00
3º Lote - Passaporte Pista Meia - R$ 133,00
3º Lote - Passaporte Camarote - R$ 349,00

*Além de estudantes, servidores públicos, professores e doadores regulares de sangue que tiverem a carteira do Hemocentro e/ou forem doadores de hospitais públicos e privados também têm direito a meia-entrada. Em todos os casos, é obrigatória a apresentação de documentos comprobatórios. Mais informações podem ser acessadas no site do evento: http://goo.gl/uxyVK1
*Os valores e a grade de shows podem ser alterados sem aviso prévio.
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Última noite do Festival de Inverno Bahia (FIB) foi marcado por muita alegria, emoção e público infantil pela primeira vez no FIB

Jão, Ana Castela e Seu Jorge na última noite do FIB - Foto: Laecio Lacerda   @ Non Stop Music   O domingo (25/08) amanheceu diferente por se...