ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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domingo, 30 de abril de 2017

Belchior - Um gênio


A música brasileira e latino americana perdeu no sábado, 29/04, um de seus maiores gênios: Belchior.
O cantor e compositor cearense, morreu no Rio Grande do Sul na pequena cidade de Santa Cruz do Sul. O governo do Ceará confirmou a morte e decretou luto oficial de três dias no estado.
Em nota, o governador Camilo Santana disse "Recebi com profundo pesar a notícia da morte do cantor e compositor cearense Belchior, o povo cearense enaltece sua história, agradece imensamente por tudo que fez e pelo legado que deixa para a arte do nosso Ceará e do Brasil"

Antonio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes, ou simplesmente Belchior, nasceu em 26 de outubro de 1946, o primeiro sucesso veio com a música "Mucuripe", composição sua e de Fágner, gravada por Elis Regina em 1972. A cantora gaúcha veio a gravar também "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida", composições que o tornaram conhecidos na grande mídia nacional. Antes desse sucesso, o artista enveredou pelo universo do rádio e nele pôde sentir as vibrações musicais que o coloria mais tarde no topo dos grandes artistas nacionais. Na década de 70, estudou filosofia e medicina, mas o seu caminho estava na música. Em 1971, venceu o IV Festival Universitário com a canção "Na Hora do Almoço". O seu primeiro disco veio na ano seguinte "Belchior - A Palo Seco. A sua consagração aconteceu com o disco "Alucinação" (1976). Neste álbum constam as consagradas "Apenas Um Rapaz Latino Americano, "Como Nossos Pais" e "Velha Roupa Colorida" ente outras. Pronto, o seu caminho estava aberto, a partir desse disco, grandes artistas nacionais passaram a interpretar suas enigmáticas canções.

Em 2007, o artista abandonou a carreira, ninguém conseguiu encontrá-lo. Morou em hotéis, abandonou bens pelo caminho e seguiu o seu sonho. Segundo as autoridades, a morte do cantor se deu por causas naturais, a análise preliminar apontou o rompimento da artéria aorta.

Belchior, foi um artista que marcou a música brasileira, por sua alta sensibilidade e intelectualidade, onde o sentimento, através de música e letra buscava razões concretas nas mais complexas situações de perplexidades com o interior de cada individuo. Um autêntico trovador do cotidiano, buscava registrar nas suas letras, os mais diversos sentimentos humanos. A sua veia poética e filosófica tentava explicar as suas mais variadas vivências, já que a maioria das suas composições eram sempre na primeira pessoa. O seu legado será para sempre, suas letras viscerais e cortantes, marcará outras gerações como outros grandes compositores da nossa música. Parafraseando o seu disco 1979, "Era uma vez um homem e seu tempo". Sabiamente Belchior compôs "Viver é melhor que sonhar / Eu sei que o amor/ É uma coisa boa / Mas também sei / Que qualquer canto / É menor do que a vida / De qualquer pessoa".

Na sua discografia de 24 discos, poderia se ter como básica:  
Belchior - (1974) / Alucinação - (1976) / Coração Selvagem - (1977) / Todos os Sentidos - (1978) / Era Uma Vez Um Homem e Seu Tempo - (1979) / Objeto Direto - (1980) / Paraíso - (1982) /  Melodrama - (1987) / Elogio da Loucura - (1988) / Divina Comédia Humana - (1991) / Um Concerto Bárbaro - (1995) / Vício Elegante - (1998).

Belchior - Todo Sujo de Baton






terça-feira, 4 de abril de 2017

Raoni Maciel and the Swedish jazz singer Cecilia Stalin record debut on "Now I See" clip.

Divulgação


@Carlossmaciel /Fernando Maciel

Cecilia Stalin, Swedish, currently lives in London, in these 12 years of career, has participated in many festivals: Royal Festival Hall, The Barbican and Queen Elisabeth Hall both as a singer and also with her own band. She recorded her first album in 2005, called "Straight Up". Since then she has been recording great albuns. In 2016 she launched the project "The Love Ep". In their music she navigate through  hip-hop, nu-jazz and bop / swing.


Divulgação - (Facebook)

Raoni Maciel in 2011 was awarded in the American Toadworks Guitar Competition. The following year was placed sixth in Live4Guitar, also American. In his resume he has played with Jota Veloso, Torcuato Mariano, Ivete Sangalo ( Trofeu Castro Alves), Banda Eva among others. He won the Instrumental Music Festival of Educadora FM - Salvador,he became finalist of the Samsung E-Festival. His  influence is Afro-Brazilian with a particular touch of playing guitar. 




In her passage through Brazil, Cecilia met Raoni Maciel, and from there came the idea of ​​recording an unpublished song. The artist, in her posting on YouTube, speaking of this partnership, said that it was a rewarding experience, this musical connection between them.  Raoni said "it was a great happiness to realize this partnership and generosity of this incredible singer who made a beautiful lyric for this melody" The song has a very jazzistic line with a very strong Brazilian sound and at the same time world music. The junction of Raoni's guitar and Cecilia's sweet and fragile voice gave birth to a wonderful song. 


Divulgação - (internet)
The clip  "Now I See" was recorded on a sunny late afternoon in the capital of Bahia, Salvador. "Now I See" talk about overcoming, transforming from negative to positive vibrations "A fever is rising / It never should have died / Born from destruction / You'll never see me crying." 
Divulgação

The song was released on Friday, March 24, and is now available on youtube channel


NOW I SEE
(Cecilia Stalin / Raoni Maciel)

A fever is rising
It never should have died
Born from destruction
You'll never see me cry

I was not ready to surrender
how can I break this now
Cos I know I am so much stronger then
what I'm feeling now
But you just feel the change of power now
as you turn around 
And I ask bring me into freedom now
with a gentle smile

Beauty around me
There is no time to waste
All the enlightenment
for me to entertain

CHORUS

Now I see
Everything so clear
Nothing but a dream

Blue and green
linguers forcefully
Joyfull within

Now I see
Everything so clear
Nothing but a dream

But you just feel the change of now
and I ask bring me into freedom now


 Clip - Raoni Maciel & Cecilia Stalin - "Now I See"

domingo, 2 de abril de 2017

Bob Dylan, grava novo álbum com clássicos de Sinatra.


Uma canção, verdadeiramente, não é uma canção se não houver melodia, harmonia e voz. Soa estranho você dizer isso, pois a voz é só um detalhe a mais na música, claro que isso não é geral, mas apenas para analisar o novo álbum de Bob Dylan, "Triplicate" (2017). Ele disse para o escritor musical Bill Flanagan, em uma rara entrevista no seu site (https://www.bobdylan.com/news/qa-with-bill-flanagan/), que este disco tem canções clássicas , como "Stormy Wheather" - gravada por Billie Holiday em 1953 -, "As Times Goes By" - música de 1931, gravada por Nat  King Cole para o filme Casablanca (1942) e "Stardust" (1927), "Estas canções são algumas das mais dolorosas já colocadas em um disco e quis fazer justiça a elas. Agora que as vivi e vivi através delas, entendo-as melhor". e complementou " Não é uma viagem às memórias ou anseio ou saudades dos bons velhos dias ou das boas memórias do que já não existe mais". Nessa mesma entrevista, Dylan não se mostrou preocupado com os fãs no sentido do que eles irão pensar sobre esse álbum "Estas canções são para o homem na rua, o homem comum, a pessoa cotidiana. talvez seja um fã de Bob Dylan, talvez não, eu não sei".

https://static.independent.co.uk/s3fs-public/thumbnails/image/2015/01/30/09/Bob_Dylan_recent.jpg
(internet)

Este novo disco de Dylan, recorda as grandes canções norte-americanas dos anos 1930, 1940 e 1950. São trinta canções em 3 discos. Esta é a terceira vez que o cantor grava covers de Sinatra. O primeiro foi lançado em 2015, "Shadows In The Night", que foi seguido no ano passado por "Fallen Angels". Quando Bob Dylan resolveu gravou Sinatra, muitos ficaram meio céticos com essa ideia, afinal de contas, Sinatra era conhecido como a voz da música americana, e Dylan com sua característica folk e contestador iria gravar standarts da música romântica, mas o disco como resultado final é monumental. A música de abertura é " I Guess I'll Have to Change My Plans", ainda bem que ele não mudou os seus planos,  e finaliza com "Why Was A Born" escrita por Kern and Hammerstein em 1929. Recentemente ele ganhou o Prêmio Nobel de Literatura pela conjunto das suas obras.







 

Última noite do Festival de Inverno Bahia (FIB) foi marcado por muita alegria, emoção e público infantil pela primeira vez no FIB

Jão, Ana Castela e Seu Jorge na última noite do FIB - Foto: Laecio Lacerda   @ Non Stop Music   O domingo (25/08) amanheceu diferente por se...