ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Lara Aufranc (ex- Ultraleves), quer muito mais que passagem!

Capa do Álbum - (Divulgação)
@Carlossmaciel
Lara Aufranc, cantora e compositora paulista, decide voar sozinha com o seu segundo álbum denominada "Passagem". O seu passado, agora "desligado" da banda Lara e os Ultraleves, deixa espaço aberto para o seu sobrenome e assina um dos melhores lançamentos alternativos do ano. Lara está entre o retrô e o contemporâneo, de forma livre e solta. Influenciada por nomes como Tom Zé, Beck, Elza Soares e ainda os modernos O Terno, o americano Devendra Banhart  e a pernambucana Tulipa Ruiz, a sua receita não poderia conter ingredientes melhores para a sua viagem entre a MPB e o rock. 
"Passagem" foi o primeiro single do disco homônimo; em sua página oficial ela explica sobre a escolha - "Existe uma solidão no movimento circular e repetitivo das cidades, ao mesmo tempo em que estamos cercados de gente. Esse fenômeno me interessa muito, a solidão urbana". Essa faixa foi transformada em um clipe sensacional, que teve inspiração em filmes soviéticos da década de 20. Teve direção e fotografia de Freddy Leal. Ela ficou com a assinatura do roteiro, a edição e a produção do projeto.
Com letras que falam de cotidiano, de pessoas e da velocidade da cidades, Lara espanta a sua introspecção para abrir um novo universo na sua carreira. O piano e a guitarra, muitas vezes distorcida e energizante, fazem parte da maioria das 11 músicas que compõem o disco. Além da faixa título, tem destaque: "Muito Mais", "Amor Comum", "Pelas Escolhas" e "Tem Gente Demais".
                                                  Passagem (Lara Aufranc / Kim Jinkings)



 TÍTULODURAÇ
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℗ 2017 YB Music [dist. Tratore]



sábado, 21 de outubro de 2017

Lulu Santos celebra Rita Lee com ótimas releituras

Divulgação

@Carlossmaciel

A rainha do rock nacional, Rita Lee, completa 70 anos no dia 31 de dezembro e recebeu homenagem antecipada de Lulu Santos. Com novas e ótimas releituras da obra da artista, Lulu, não apenas celebra, como apresenta Rita de forma particular. O álbum se chama Baby Baby!, que é o refrão de Ovelha Negra, um dos maiores sucessos da artista. 

Esse projeto teve inicio após a leitura da biografia dela no ano passado, segundo Lulu, numa entrevista dada a Mariana Rios nos bastidores do reality The Voice, não havia mais como segurar e logo pensou não só no disco, como também em uma turnê que deve começar em abril de 2018. Como fã declarado, ele disse que: "lendo a biografia da Rita, vi o quanto aquela era minha vida, paralela à história dela e à redescoberta dessas canções. É certamente a compositora e cantora de música popular brasileira de quem eu sei mais músicas e letras de cor".

Este é o vigésimo sétimo disco da sua carreira e o segundo em homenagem a um artista - Lulu Canta Roberto & Erasmo (2013), foi o primeiro. Este álbum abre com "Disco Voador" e vem recheado de outros clássicos da carreira de Rita Lee, desde "Mamãe Natureza" a "Desculpe o Auê" e as chamadas lado B, "Fuga Nº II" e "Paradise Brasil". O interessante é que um disco mais pop e Lulu fez questão de "abandonar" a guitarra e a pegada mais rock n roll, para fazer um disco mais dançante. Durante a turnê ele deve convidar um músico para este instrumento, e ele mesmo terá como companhia, os violões.

O álbum "Baby Baby!" é  um lançamento Universal Music  e já está também em todas as plataformas de streamings. 


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                                                          Desculpe o Auê - Lulu Santos





quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Tim Bernardes - A melancolia no Recomeçar

Capa do Álbum Recomeçar - (Divulgação)

@Carlossmaciel


O recomeço é sempre uma aventura. Muitas vezes dá certo; outras não. Mas o importante, em muitas vezes,  é se fazer essa mutação até mesmo por uma experiência nova. Tim Bernardes, se distancia um pouco da sua banda O Terno, onde ele é o guitarrista/vocalista, e se projeta para mostrar os caminhos que essa leve ruptura pode trazer.  O álbum Recomeçar (2017, Risco) traz um artista conectado com suas emoções pessoais, com poesias delicadas e arranjos primorosos. Na faixa "Quis Mudar" ele diz "Eu quis mudar / E isso implicava em deixar para trás / Meu chão, meu conforto, o certo, a paz / Eu fui a procura de mais“. É uma forma de dizer que deixa um porto relativamente seguro e descamba para o desconhecido a procura de algo mais. 

Para quem já conhece o trabalho d'O Terno, vai perceber alguns registros parecidos. Tim faz uma música para apreciação quieta e atenta aos detalhes mais minuciosos, costurados com arranjos orquestrais suaves e violões marcando cada compasso.  Letras de buscas e consolos, como na faixa Calma ("Calma, calma, meu amor / Estou aqui / Sempre estive, não vai mudar / Eu vou pensar em você / Às vezes lembre / De mim") e de auto análise Pouco a Pouco (" Não sei onde eu me perdi / Quanta coisa que eu fingi / Minha mente deu um nó / Eu podia ser melhor pra mim, pra mim / Pouco a pouco eu vou me conhecer melhor"). São alguns dos exemplos poéticos que compõe esse disco.

Foto - (facebook)
Todos os versos são entrelaçados nesse registro permeado por uma melancolia criativa, sem nenhuma explosão, a não ser dos versos bem estruturados e assumidamente tristes que fecha com as letras de História do Cinema ("E chegou no fim do filme / De volta aonde começou / Um minuto de silêncio / De quem riu, de quem chorou / E quem esqueceu da vida / Volta agora a se lembrar / Vendo os créditos descendo / A hora em cada celular") e Recomeçar ("O que começa terá seu final / E isso é normal … A dor do fim vem pra purificar / Recomeçar“) 

O álbum é composto por mais oito belas canções, tão densas quantas as citadas em destaque. É uma obra que instrumentalmente soa "antiga" pelos arranjos "arrastados" na condução de sua obra. Tim está por trás de coros, violões, guitarras, pianos, bateria, baixo, órgão, mellotron, percussões, autoharp e metalofone. 

O disco:

1- Abertura (Recomeçar)
2- Talvez
3- Quis Mudar
4- Tanto Faz
5- Ela Não Vai Mais Voltar
6- Pouco a Pouco
7- Não
8- Era o Fim
9- Ela
10- Incalculável
11- Calma
12- História do Cinema
13- Recomeçar

Tanto Faz - Tim Bernardes (youtube)



Álbum integral - Tim Bernardes


terça-feira, 3 de outubro de 2017

A arte urbana é valorizada por uma empresa privada em Vitória da Conquista



Marco Antonio Jardim Melo
Agência vOceve Multicomunicação 

A arte de rua é uma das mais importantes manifestações culturais de um povo. Em grandes cidades do Brasil e de outros países já faz parte do cotidiano, especialmente com o grafite, considerado uma representação artística que transmite mensagens importantes de determinados grupos sociais. Esta arte pode ser traduzida por meio de pinturas, esculturas ou instalações, mas sempre com uma relação de exposição urbana em ambientes livres, como em muros de grande escala. 

Pegando carona nessa veia artística de rua que cresce em popularidade, reflexão e discussão, a Cincal, tradicional empresa de Vitória da Conquista que trabalha com materiais de construção, cedeu cerca de 200m do muro que circunda sua filial no Ibirapuera e sprays de tinta convidando o artista de street art Tiano para contar, através dos desenhos típicos do grafite, um pouco da história da cidade.

Além de dar visibilidade à arte e valorizar a cultura urbana, a ideia é embelezar parte da cidade de um jeito econômico e original e tornar o local um ponto de encontro e de convivência para a comunidade, considerando, inclusive, a questão da inclusão social. “O brasileiro, de uma forma geral, ainda não tem o hábito cotidiano de valorizar a produção local. Nós, da Cincal, pensamos de forma diferente. A gente sempre faz ações que valorizem a arte, o esporte, a cultura ou as questões sociais na cidade”, afirmou Camila Maia, administradora da Cincal. 

“Nossa família migrou do Norte do país para cá. Essa intervenção também é uma forma de retribuir à cidade que nos acolheu”, complementou Junior Anastácio, que cuida do Comercial da empresa. Com previsão de conclusão do projeto artístico que será um dos maiores grafites do interior da Bahia para daqui a 30 dias, o local deve se transformar num ponto de visibilidade, atraindo crianças, jovens e adultos interessados no processo criativo da intervenção e na história que ela vai traduzir. 

Nos muros da cidade
Tiano Vilarino é um jovem artista conquistense de 26 anos que trabalha com grafite há 15. Começou a ganhar projeção quando se associou ao movimento hip hop de Vitória da Conquista, ajudando a promover eventos em comunidades de bairros periféricos e desenvolvendo ações socioculturais com break, rap, DJ sets e grafite, além de oficinas de cultura hip hop para crianças e adolescentes. 

Com a mensagem criativa, colorida e clara do grafite, Tiano passou a pintar murais em espaços cedidos pelo setor público, pela iniciativa privada ou pelas próprias comunidades onde atua. Os temas de seus painéis variam do manifesto social ao realismo artístico. Seu traço pode ser visto nos grafites que compõem o projeto “A Voz do Muro”, apoiado pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado da Bahia, em que pintou o rosto de emblemáticas figuras da cidade, como o artista plástico J. Murilo, o escultor Cajaíba, o radialista Miguel Côrtes, o poeta, ator, músico e diretor de teatro Geraldo Sol, entre outros homenageados. 



Tiano também grafitou uma parede com o rosto do teatrólogo e poeta Carlos Jeovah no teatro
homônimo. Esta ação, aliás, recebeu apoio da Cincal. “É uma empresa que tem nos apoiado e isso é muito importante. Com esse tipo de incentivo, a visibilidade da arte urbana aumenta e mostra que Conquista tem se desenvolvido cada vez mais”.

Última noite do Festival de Inverno Bahia (FIB) foi marcado por muita alegria, emoção e público infantil pela primeira vez no FIB

Jão, Ana Castela e Seu Jorge na última noite do FIB - Foto: Laecio Lacerda   @ Non Stop Music   O domingo (25/08) amanheceu diferente por se...