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sábado, 3 de março de 2018

E a música pop se revigora no segundo disco do carioca Rubel

Divulgação

@Carlos Maciel


O seu primeiro disco, chamado "Pearl", foi gravado nos EUA - onde estava morando - e lançado na internet em 2013 - para audições de amigos - e assim começou a trajetória do carioca Rubel. Nele tem "Quando Bate Aquela Saudade",  O clipe da música já ultrapassou os 17 milhões de visualizações no youtube. Na sua volta ao Brasil encontrou muitas portas e janelas abertas para abrigar o seu som. Se no primeiro disco havia uma grande influência do folk da cidade Austin, sem perder a sua brasilidade, no seu segundo álbum "Casas", Rubel se mostra intimista e mais afeito ao sentimentalismo e aberto a novos sons.


O álbum, bem mais elaborado que o anterior, demonstra um artista cuidadoso com os detalhes nos arranjos que além de bases mais leves - já começa com uma linda introdução instrumental "Intro" de 0:53 -, tem  a modernidade eletrônica, o samba nas músicas "Casquinha" e "Sapato", a batida hip-hop de "Mantra" e "Chiste", com participações especialíssimas de Emicida e Rincon Sapiência, arranjos de cordas e sopros bem colocados, navegando tranquilamente pelas várias faixas do disco. Tudo isso dando um significado especial a esse disco.

Divulgação - imagem sujeita a direitos autorais

Se no primeiro disco ele foi econômico com apenas 7 faixas, neste último ele dobrou. Em outubro do ano passado saiu o primeiro single do álbum "Casas": a música"Colégio" conta um pouco da vivência de um aluno no dia a dia na escola "Toca /O sinal barulhento da escola /Onde dois sinos dobram /Eles tentaram esconder /No prédio novo, ela /Era uma nova dama / Ele era só qualquer um". Rubel consegue passar sua poesia com muita beleza e sinceridade. As letras refletem o seu momento durante o período de gravações e na sua página do Facebook, ele compartilhou com seus seguidores, como foi realizado o trabalho: "Nos últimos meses de vida do meu pai, morávamos na mesma casa. O quarto dele ao lado do meu. Meu som quase no volume mais alto. Ele me ouvia fazendo os últimos ajustes incessantes no disco, e dizia: solta logo isso! Tá pronto! Talvez por não aguentar mais ouvir as mesmas músicas repetidamente, ou talvez por acreditar genuinamente que elas já estavam prontas. Prefiro ficar com a segunda versão. Fui desobediente, como filhos às vezes tem que ser, e não soltei as músicas porque queria garantir que cada compasso fizesse jus a esse sonho em que vocês acreditaram. Eu fiz exatamente o disco que eu queria fazer. Obrigado por acreditarem nesse sonho. Obrigado mesmo." 



Eu sempre digo que a música brasileira se renova passando pelas beiras do mainstream, quebrando barreiras e achando o seu espaço. Pode parecer agulha no palheiro, mas ela vai está lá, mesmo que meio escondida. O disco saiu pelo selo Dorileo / Natura Musical e já disponível nas plataformas digitais.


"Casas - álbum completo



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