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domingo, 27 de setembro de 2020

Fernanda Abreu comemora 3 décadas de carreira resgatando 16 baladas no álbum "Slow Dance"


@carlossmaciel

Nesse estranho período atual, cada um se vira como pode. Não é fácil, mas tem que, no mínimo, se inventar alguma coisa. Para os amantes da música, as canções servem de alento nesse tempo de isolamento social. Nesse clima, a cantora carioca Fernanda Abreu resolveu rebuscar a sua carreira nos discos já lançados e isso a inspirou a reouvir muitas baladas. Dessas audições pintou a ideia de lançá-las todas juntas em um único álbum. E assim nasceu o projeto "Slow Dance".

Fruto dessa quarentena, o álbum é recheado com 16 belas baladas da artista. Pra quem se acostumou com os muitos hits dançantes que Fernanda tem produzido ao longo de todos esses anos e também quando era a vocalista da banda Blitz, vai estranhar um pouco o disco só de baladas, apesar de todas já conhecidas.  

Para esse projeto, a cantora resgatou preciosidades como "Você Pra Mim" (1990), "Um Amor, Um Lugar" (1992) com Herbert Vianna, "Luxo Pesado" (2016) com Felipe Abreu, "Um Dia Não Outro Sim" (1995) com Daddae Havery. Do álbum "Entidade Urbana" (2000) tem  "Paisagem de Amor" e "Eu Quero Sol". 


A música que abre o disco é a nova versão gravada em estúdio de "Dance, Dance", gravada no CD /DVD MTV ao vivo (2006). O projeto marca a estreia do selo da artista Garota Sangue Bom Music, na Universal Music.

Sobre o álbum, a Fernanda Abreu falou da sua felicidade nesse lançamento: "Fiquei feliz. Feliz em sentir que as músicas ainda têm frescor. Feliz com os arranjos caprichados e com as atmosferas e texturas tão particulares de cada uma delas".  

segunda-feira, 21 de setembro de 2020

A banda Carne Doce mostra amadurecimento no lançamento do seu quarto disco

Carne Doce - capa - divulgação

 @carlossmaciel

Para quem acha que Goiânia é terra só de artistas sertanejos, a banda de rock alternativo Carne Doce prova que há espaço para todos os sons. Surgida na levada desses últimos anos com outras ótimas bandas que pintaram no mercado, eles caminham pelos palcos e festivais brasileiros levando seu som com muita criatividade. 

Na sexta-feira (18), lançaram o quarto álbum, "Interior", já disponível nas principais plataformas digitais. Para quem conhece os álbuns anteriores vai perceber que eles cresceram. Se antes havia um "q" meio radical, às vezes em letras e sons, neste último está mais leve. 

Carne Doce - foto: Gustavo Rodrigues

Salma Jô, cantora e letrista da banda, define este disco como o mais positivo e tranquilo da carreira "É um álbum mais solar, generoso, amigável do que os outros, que são mais soturnos, escuros", avalia. Segundo ela, este é o melhor álbum deles, ela acha que a Carne Doce chegou ao amadurecimento. "Ele é o melhor em relação aos outros, porque a gente sente que se aprimora e esse é o resultado: um disco bom de uma banda que se encontrou e agora tem muita experiência".

Em "Interior" tem uma variedade de estilos, desde o folk rock, até o reggae, dub, samba e trap. Ou seja, eles resolveram experimentar de tudo um pouco sem perder a originalidade de ser uma banda de rock goiana. As 12 faixas do disco refletem muito bem tudo isso. As letras falam de amor, resiliência, conflitos e esperanças.

Na letra de "Hater", eles falam de coisas que proliferam hoje nas redes sociais. A faixa fala "sobre inveja, ressentimento, sobre ódio, e por isso também sobre falta de amor-próprio, sobre desejar o desejo do outro. Uma forma conflituosa de identificação e ressentimento" (Extraído do release oficial da banda)

É só falando de mim

Que você se sente bem

Que você faz o seu melhor

Que você é um sucesso

Mas se eu passo por perto

Baixa a cabeça e paralisa

Esquece como se respira

Já não parece tão esperto.

No Instagram Carne Doce  eles escreveram: "Nossa música é contemporânea, moderna e universal, mas também é música do interior. Neste novo álbum demonstramos o domínio alcançado a partir deste lugar, em sua mais alta forma poética e instrumental".

Na capa do disco tem como símbolo um pequi cortado ao meio, fruta típica da região central, com a polpa dourada e o caroço espinhoso à mostra, como prova da origem da banda.

Faixas:

1- Temporal

2- Interior

3- Hater

4- Garoto

5- Saudade

6- Passarin

7- A Partida

8- Sonho

9- Fake

10- Cérebro Bobo

11- A Caçada

12- De Graça


Temporal - Carne Doce

De Graça - Carne Doce

Saudade - Carne Doce

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Live de Gilberto Gil no Coala Festival Virtual 2020 contou com filhos e netos

 


@carlossmaciel


O Coala Festival é um dos principais eventos musicais do país. Ele acontece no Memorial da América Latina (SP) desde 2014. Tendo como proposta a apresentação de grandes nomes da música brasileira intercalando com os novos artistas e bandas que surgem no cenário musical, o festival já teve Emicida, Tulipa Ruiz, Elba Ramalho, Rincón Sapiência, Liniker e os Caramelows, Rael, Caetano Veloso, Baiana System e Rubel. O line up sempre eclético atrai muitos jovens ávidos por boa música e diversão. A estrutura sempre bonita e descolada se transforma também em uma das atrações do local.



Neste ano de pandemia, os organizadores tomaram a decisão de realizar a sétima edição festival com shows virtuais fora do local habitual. O ambiente escolhido foi bem florestal e mantido em total segredo pela produção, então se "refugiaram" em uma locação afastada "mas que pudesse passar uma sensação de acolhimento e segurança" disse Fernanda Pereira, diretora do Coala Festival. Para não haver riscos para artistas e colaboradores, contrataram uma equipe de consultoria para que fosse cumprido todos os protocolos a fim de evitar o contágio com o novo coronavírus.

Imagem sujeita a direitos autorais

Gilberto Gil e os Gilsons

Uma das atrações mais esperadas do Festival, que teve início às 14h de sábado (12) com transmissão via Youtube e no canal pago TNT, foi Gilberto Gil que levou para o palco o trio Gilsons. 

A banda que é formada pelo filho do cantor, José Gil, e pelos netos Francisco Gil e João Gil trouxe frescor e beleza na apresentação do artista. Por isso, entre sucessos da sua longa carreira artística e nessa live com novos arranjos como "Tempo Rei", "Eu Só Quero Um Xodó", "Se Eu Quiser Falar Com Deus" , e novidades do EP apresentadas pelos Gilsons, tais como "Love Love", "Vento Alecrim" e "Cores e Nomes". Durante a apresentação, Gil mostrou sua generosidade familiar dando ao público de casa o prazer de desfrutar da riqueza musical dos garotos em sua primeira vez juntos com ele. 

O trio tem uma pegada bem "gilbertiana", trafegando numa sonoridade de mpb moderna com letras bem interessantes, mostrando que tem um bom futuro musical. Nesta semana deve acontecer o lançamento do primeiro EP do trio. E para completar o show familiar ainda teve a participação especial de Bem Gil.

Outras atrações

O Coala Festival ainda contou com as apresentações de Nego Bala; MC Tha que convidou Rico Dalasam; Maryana Aydar com Mestrinho  e os Novos Baianos que prestaram homenagem a Moraes Moreira.

Para quem não assistiu, dê uma olhada. Sem dúvida, grandes shows.

Gilberto Gil & Gilsons

Live integral





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