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sábado, 3 de agosto de 2019

Com 10 anos de estrada, o Scalene comemora com um novo disco quase MPB

Imagem sujeita a direitos autorais

@carlossmaciel

Nem parece, mas a banda brasiliense Scalene já tem 10 anos de indie rock. O lançamento do novo disco, intitulado Respiro, é um divisor de águas na estória da banda. Acostumados com guitarras pesada e muito post-rock, os fãs, desta vez, vão encontrar uma banda mais leve, com um som mais "brasileiro". Esse novo trabalho tem a inserção do samba, bossa e batida eletrônica. É como se nascesse uma nova banda, saindo totalmente do universo criado no início de carreira.

O título "Respiro" traduz a proposta do álbum. É uma imersão no meditativo e no clima de relaxamento. Estranho para muitos que estão acostumados com o Scalene das guitarras e baterias, desta vez vai encontrar o violão como peça principal. Pontuando uma ou outra faixa, as canções, na maioria, caminham pelas discussões existencialistas.

capa do álbum - Respiro
Agora vamos direto ao disco. A primeira canção é "Vai Ver", um samba-rock que conta com a participação do bandolinista Hamilton de Holanda. Essa música poderia caber em um disco da banda Huaska, já que estamos falando de samba-rock, tem também a "Ilha do Céu"(feat. Beto Mejia) que tem uma pegada meio bossa nova. A "Tabuleiro" tem um refrão e um suingue interessante, hipnótico, e com uma pitada de guitarra. 

O single "Furta Cor", que conta com a participação de Xênia França, foi o primeiro clipe do álbum. O cantor Ney Matogrosso, faz participação em "Esse Berro", uma canção diferente, mais com cara de Ney que Scalene. "Ciclo Senil" é a mais potente do álbum, com uma batida mais pesada, tanto no estilo quanto na letra "Você quer distância para não ter que sujar as mãos/ Sua intolerância impede que se tenha opção / Aonde já se viu? Discurso tão vazio", ela tem uma veia crítica bem acentuada.

Eu diria que nessa nova linha de trabalho, os destaques estão com as lindas "Casa Aberta", "Sabe O Que Foi?" e "Assombra". Principalmente esta última que parece uma canção saída do Coldplay ou U2, com uma levada pop que segue numa crescente bem legal.

A banda de Brasília que é formada por Bernardo Bertoni (voz), Tomáz Bertoni (guitarra), Lucas Furtado (baixo) e Philipe "Makako" Nogueira, tiveram coragem para uma mudança tão radical, agora resta saber o que os fãs acharam disso. nessa nova experiência dos garotos.


Furta-Cor


Ciclo Senil

Músicas

1- vai ver
2- tabuleiro
3- casa aberta
4- II
5- esse berro
6- percevejo
7- ciclo senil
8- sabe o que foi?
9- furta-cor
10- ilha no céu
11- assombra
12- III
13- o que é será


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