Raoní Maciel é aprovado no Edital emergencial "Arte como Respiro" do Itaú Cultural

Raoni Maciel - Foto: facebook

@carlossmaciel

Tendo como propósito acolher e apoiar os artistas que também estão em isolamento social devido a pandemia, e por isso sem remuneração durante esse período, o instituto Itaú Cultural, que há mais de 20 anos promove e divulga a produção artístico-intelectual brasileira, no país e no exterior, lançou no mês de abril, o segundo edital  da série "Arte como Respiro: múltiplos editais de emergência".

Na categoria música foram 12.396  trabalhos inscritos de artistas de todo o Brasil. Destes projetos foram selecionados 160 na categoria "Autoral" e 40 na categoria "Podcast". 

De acordo com Edson Natale, gerente do Núcleo de Música, em entrevista em um site:"Foram contemplados muitos artistas jovens, que estão se destacando nas suas cenas locais e artistas que tem suas trajetórias mais conhecidas. O objetivo de mergulhar na música em várias possibilidades foi atingido, tanto nas questões históricas como nas artísticas. A força da produção musical brasileira mostra a importância dessa arte na compreensão e concepção das pessoas e como a gente pode entender o Brasil como país. Vem muita coisa boa para se ouvir, dançar e pensar". 

Todas as regiões (26 estados e Distrito Federal) foram contempladas, sendo que a Bahia teve 20 selecionados, dentre eles o artista itapetinguense, atualmente morando em Salvador, Raoní Maciel (BA).

Para ele que se inscreveu de última hora com três músicas autorais, "Giro do Sol"(Raoní Maciel), "Cadê João" (Raoní/ Antonio Maciel) e a inédita "Lasquinê" (Raoní Maciel) foi uma imensa felicidade. Sobre essa última, ele falou que o título foi inspirado numa das jogadas chaves do dominó, chamada de "lasquinê".

Quanto a sua participação no edital, Raoní disse que "Tem uma frase de painho (Antonio Maciel) que fala que 'o sol gira pra quem quiser, o sol gira pra quem tem fé', que é essa coisa do acreditar, do seguir em frente, que deu origem ao meu trabalho". 

Diversos artistas conhecidos nacionalmente foram aprovados; nomes como Zélia Duncan (RJ), Elomar Figueira Mello (BA), Odair José (GO), Ednardo (CE), Jards Macalé (RJ), e também da cena independente brasileira: Felipe Catto (RS), Larissa Luz (BA), Léo Cavalcanti (SP), Ceumar (MG), Maglore (BA), Luedji Luna (BA) e Siba (PE). Os trabalhos da categoria Autoral receberão até R$ 5 mil brutos; e os da categoria Podcast com R$ 2,5 brutos. As remunerações são referentes ao licenciamento dos direitos autorais das obras.

Link dos selecionados