sábado, 27 de novembro de 2010
NX ZERO E O "UNIVERSO PARALELO"
DUFFY LANÇA O SEGUNDO ÁLBUM
terça-feira, 2 de novembro de 2010
LEGIÃO URBANA DE NOVO, NAS LOJAS!
sábado, 9 de outubro de 2010
HOLGER, UMA GRANDE SURPRESA INDIE POP NACIONAL.
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
THE ASTEROIDS GALAXY, O SOUL EXPERIMENTAL DA DINAMARCA
domingo, 1 de agosto de 2010
BRANDI CARLILE, LANÇA GIVE UP THE GHOST
quinta-feira, 3 de junho de 2010
SERGIVAL E AS COISAS DO CAÇUÁ
SERGIVAL E AS COISAS DO CAÇUÁ
Qualquer um que olhar a cara de Sergival sabe que ele é um nordestino. Sua fisionomia parece de um vaqueiro saindo do sertão seco com seu aboio “tocando” o gado. Se você pensa que é só isso, acredite, é puro engano. Da veia desse sergipano surge um dos melhores discos que representam o povo desse lado do Brasil. A capa do álbum “SERGIVAL e as coisas do caçuá” é uma criação do artista Helvinho, tão cheia de arte como o intérprete do disco. Sergival é autêntico no seu jeito de cantar, de compor suas canções falando dos costumes naturais do povo. As pérolas guardadas em cada faixa fazem com que você imagine as cenas vivenciadas por aqueles que caminham por essa terra cheia de magia e simplicidade. É a história um povo sofrido, mas que independentemente disso preserva a arte e alegria de viver. A poesia versada na mais pura linha melódica se transforma numa rica obra musical se fazendo presente no forró, no xote, no baião, no maracatu, no repente de viola e em outros ritmos nordestinos. As coisas guardadas no rico “caçuá” do intelectual Sergival (é membro do MAC – Movimento de Apoio Cultural Antonio Garcia Filho em Sergipe) traduzem a emoção desse defensor da cultura nordestino e como ele mesmo diz: “... Sou apaixonado pelo meu sertão. De aboiar o gado, isso nunca deixo não” (trecho de SEMPRE BOIADEIRO com participação de Dominguinhos). Já em “NOTÍCIAS DO NORDESTE” Sergival convida a todos para visitar e ver a beleza dessa terra “Por isso eu digo para o povo brasileiro. Antes de ir para o estrangeiro visitar outra nação. Venha pra cá conhecer o tal Nordeste. Companheiro se avexe, valorize o nosso chão.” O disco é uma produção independente e conta com as participações de: Quartinha (zabumba), Maestro Muskito (violão), Mestre Sabáu (voz), Waltinho (acordeom), Ari Collares (pandeiro), Alcymar Monteiro dentre outros. Não posso fechar este texto sem dizer que a obra de Sergival pode estar sim na prateleira daqueles que apreciam o som de Cátia de França, Quinteto Violado, Alceu Valença, Zé Ramalho, Luiz Gonzaga... por isso desejo a você, um bom deleite sonoro!
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade
carlossmaciel@yahoo.com.br
domingo, 30 de maio de 2010
CARMEM MANFREDINI & TANTRA. O ROCK POP BRASIL
O nome dela é Carmem Manfredini, se esse sobrenome te lembra alguém, você está certo, é a irmã de Renato Russo que lançou, no ano passado, o seu primeiro disco “Carmem Manfredini & Tantra – O Fim da Infância”. O album é pop rock (também não poderia ser diferente ou poderia?). O Tantra trabalhou com Renato Russo e essa experiência trouxe um bom resultado para a sonoridade do grupo, a capa do disco lembra os discos dos anos 70 (muito bonita). O álbum começa com o rock “Luz do Dia”, segue com a leveza de “Mar nos Olhos”, depois “La Strada” dá o toque pop com precisão e suavidade, “Supernovas” tem algo parecido com o rock de 60/70, “Parábola Blues” poderia estar num disco do Pato Fú, “Riviera” mostra a influencia Beatles na musicalidade do grupo, o som de “Novembro” é bem pop, já “Outro Eu” é um rock blues de qualidade, a música “Virgem” é da Marina Lima, ficou mais pesada, com mais guitarra que a original, “Dançando em Silêncio” como o titulo diz é bem dançante, “Out of Time” e Rocky Raccoon (música dos Beatles que já havia sido gravada por ela e grupo em 2008 para o projeto “Álbum Branco” em homenagem a lendária banda inglesa) fecham o cd. Bem, só pra resumir, é um bom disco, letras bonitas, um rock pop direto que vai alimentar aqueles que bebem dessa fonte e se você espera um disco parecido com a “Legião Urbana”, por Carmem ser irmã do Renato, esqueça, a banda tem muita personalidade, mesmo sabendo que eles – o Tantra - eram os músicos de apoio nos shows da banda brasiliense que deixou muita saudade. O Tantra é formado por Fred Nascimento (guitarra), Gian Fabra (baixo), Carlos Trilha (teclado) e Lourenço Monteiro. A produção do disco ficou com o Carlos Trilha. Que sejam bem-vindos!
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música
carlossmaciel@yahoo.com.br
terça-feira, 25 de maio de 2010
ROBERTA CAMPOS, VARRENDO A LUA
@carloss maciel
Estava eu nas minhas pesquisas/escuta e derrepente me encontro com a voz singela, suave e cativante de Roberta Campos. Essa mineirinha tem um 'quê' de doçura no timbre vocal que mostra o quanto é grande o seu talento. Compõe e produz as próprias músicas, e por isso vai “Varrendo a Lua” buscando a “Felicidade” “Aqui, Ali” “De Janeiro a Janeiro”. Ela sabe aparar as arestas de cada música com uma mestria de quem sabe o caminho que está percorrendo.
O Nando Reis faz dueto na música “De Janeiro a Janeiro” e nessa canção, não há necessidade de se fazer muitos comentários, porque está simplesmente maravilhosa “Vou te amar de janeiro a janeiro até o mundo acabar...” diz a letra da canção e com razão. Bem, estes são alguns dos destaques do álbum da mineira de Caetanópolis que uma mostra ser uma grata descoberta para a música brasileira.
Pois é, a Roberta Campos é mais um talento escondido nesse imenso Brasil. O curioso é que o disco está disponível nos três formatos: CD, vinil e digital. Vale a pena dá uma escutada. Abra os ouvidos para a nova MPB!
http://www.myspace.com/robertacampos
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música de qualidade.
carlossmaciel@yahoo.com.br
quinta-feira, 22 de abril de 2010
POUCA VOGAL, UMA VIAGEM PELA MÚSICA POP-ACÚSTICA.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
O ROCK INSTRUMENTAL DA BANDA PATA DE ELEFANTE
domingo, 11 de abril de 2010
BILL CALLAHAN - LANÇA O TERCEIRO ÁLBUM SOLO
sexta-feira, 9 de abril de 2010
BASIA BULAT, UM TALENTO DA INDIE CANADENSE
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música.
carlossmaciel@yahoo.com.br
THE RADIO DEPT, O SOM QUE VEIO DA SUÉCIA
Lá nas terras frias da Suécia, um pequeno grupo de garotos em 1995, sonhava em serem estrelas pop e por isso, começaram a traçar os primeiros passos da longa caminhada. Em 2003, The Radio Dept. com o seu cd “Lesse Matters”, cheios de guitarras flutuantes e um incrível vocal meio sussurrado, já demonstrava que este caminho para o sucesso seria curto. Desse disco foram lançados alguns maxi-singles e EPs. A fama estava ainda restrita aos blogs e sites especializados – o mundo da internet proporciona essa diferença de mídia, que antes os artistas não tinham – e Johan Duncanson (líder da banda) e Elin Almered (velhos amigos de escola) souberam aproveitar muito bem esse espaço - apesar de não se saber se ele está ou não na banda nos dias atuais -; na formação de hoje consta o Martin Larsson e Daniel Tjäder. O trabalho do The Radio Dept. vem centrado no indie pop e no shoegaze (ritmo que surgiu na Inglaterra nos anos 80) tem influencias diversas, desde Frank Sinatra, Chet Baker até Joy Division e Pet Shop Boys entre outros. Em 2006, eles lançaram “Pet Grief” e agora quatro anos depois está com o álbum “Clinging to a Scheme”. A música “Domestic Scene” abre o álbum, como uma preparação light para a faixa seguinte “Heavens On Fire”, um som mais ensolarado, logo depois vem “David” (primeiro single de divulgação), um synth-pop que lembra a atmosfera sintética do álbum “Pet Grief”. Uma estranheza no cd é a faixa “Never Follow Suit” que não se define se é um reggae ou é um eletro, alguns denominaram como eletroreggaezer, o que fica mais estranho ainda, já que não existe esse estilo. Mas não se assustem com isso, é que nos últimos tempos tenho procurado ouvir algo realmente novo e penso que os “indies” têm algo mais a oferecer. Mesmo assim acho que The Radio Dept. representa muito bem a nova música pop sueca e com esse disco, ele se apresenta pronto para novas audiências. No site da banda http://theradiodept.com/ (em inglês) tem downloads, fotos dentre outras cositas.
Carlos Maciel, radialista, professor e apaixonado por música
carlossmaciel@yahoo.com.br
sábado, 3 de abril de 2010
BANDA GENTILEZA, POP-INDIE-ROCK-MPB DE CURITIBA
Olá pessoal, depois de alguns dias “fora” do mundo internético-pesquisador, (se não existe essa palavra, ela acaba de ser inventada) eu estou de volta desta vez “passeando” por sons brasileiros e independentes ou indie - como querem alguns. Bem, lá pras bandas de Curitiba, uma moçada bem diferente, multicolorida, vem mandando uma mistura de milhões de coisas e que no final sai um som bem legal; o nome deles? Banda Gentileza.
De cara, a apresentação dessa moçada no myspace diz que eles são seis artistas que costuram valsa, música caipira, bolero, leste europeu e samba com fio do rock. Para aqueles que gostam de navegar nessas praias alternativas, é uma boa sacada, principalmente, levando em conta o que povoa nossos cérebros e ouvidos no dia a dia nas emissoras de rádios, então quando pinta algo novo (e eu tenho a mania de buscar ser diferente (apesar de algumas vezes, parecer igual) é hora de se comemorar. Então você pode ficar pensando – Ué! é tão diferente assim? Pois é, na verdade não é tão diferente, apenas segue uma linha fora do que o mercado propõe - que são aquelas batidas iguais as outras complementadas com letras piegas, que não preciso nem citar os conteúdos e assim por diante.
A Banda Gentileza, que em alguns momentos parece com Pedro Luís e A Parede, Lenine, etc., (não sem razão o produtor deles é o Plínio Profeta que já trabalhou com todos os citados e mais Lucas Santana, Tiê, O Rappa, dentre outros) conta com músicos competentíssimos (os seis tocam 16 instrumentos) e a poesia de Heitor Humberto (Voz, guitarra, violino e cavaquinho) que fica latente em todo o álbum, com impressionante qualidade - coisa um pouco rara na música atual. O resultado é que ao escutar o disco deles, fica difícil rotulá-los em qual estilo eles são mais presentes. Mesmo assim com toda a mistura, o rock continua a dominar a maior parte do bom disco de estréia, talvez, quem sabe, eles tapem o buraco deixado pelos Los Hermanos.
A formação da banda: Artur Lipori :: trompete, guitarra, baixo, kazuo; Diego Perin :: baixo, concertina; Diogo Fernandes :: bateria ; Emílio Mercuri :: guitarra, violão, viola caipira, ukelele, backings; Heitor Humberto :: vozes, guitarra, violino, cavaquinho; Tetê Fontoura :: saxofone, teclado e para finalizar: o bom é que você pode baixar o disco gratuitamente no site http://www.rocknbeats.com.br/download-discos-independentes/bandagentileza/ e fazer a sua própria avaliação.
VOLVER - O ROCK QUE VEM DE RECIFE
Recife não é apenas a terra de belas praias, do frevo e nem só do manguebeat, por lá rola muito rock’n’roll e com um detalhe: de qualidade, a prova disso é o som cheio de energia da banda Volver.
Com uma sonoridade anos setenta, eles surgiram em 2003 com a idéia de fazer o que desse na cabeça de cada um. O site espanhol Power Pop Action, escolheu o disco “Canções Perdidas Num Canto Qualquer” (2005) como o disco do ano e chegaram a colocar a música “Você Que Pediu”, entre as melhores do ano naquele país. A contemporaneidade do som da banda ficou mais latente no segundo e ótimo disco “Acima da Chuva”, lançado em 2008, mas eles continuam a divulgá-lo, pois para gravar um disco independente e com qualidade, demora... e é deste disco que vou tecer alguns comentários. O trabalho é um pouco parecido com Los Hermanos, tem umas letras bem feitas, um instrumental seguro e lembra também The Strokes, Travis... A linha rock e pop agrada muito, principalmente pela pegada da guitarra e bateria que juntas vão atravessando cada estrofe como uma avalanche, dando energia a cada faixa. O indie rock “Pra Deus Implorar”, uma das obras verdadeiras do rock nacional em todo o seu andamento, tem várias versões no www.youtube.com, e uma que achei muito boa foi à acústica que foi gravada numa esquina de rua. O disco tem “Tão Perto, Tão Certo”; “Dia Azul”; “A Sorte” e “Acima da Chuva” como destaques principais. Outra coisa que vale comentar: a capa do disco “Acima da Chuva” é umas das mais bonitas que vi nos últimos anos.
A banda disponibilizou todo o álbum no site www.volver.com.br. e você ainda poderá ver alguns clips no http://www.myspace.com/volverbrasil. A formação de Volver é a seguinte: Bruno Souto (vocal e guitarra); Fernando Barreto (baixo); Zeca Viana (bateria) e Kleber Croccia (guitarras). Vale à pena dar uma sacada nesse novo rock nacional.
Última noite do Festival de Inverno Bahia (FIB) foi marcado por muita alegria, emoção e público infantil pela primeira vez no FIB
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