ÓTICAS SOL - O olhos iluminam a vida!

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sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Com classe, crítica e refino musical, Djavan lança o 24º disco da carreira

Foto - facebook

@carlossmaciel


O alagoano Djavan, 69, apresenta "Vesúvio", seu novo disco, nele o artista fala de amor, de política, de natureza com a sutileza e poesia que lhe é peculiar. A faixa-título é a sua reflexão sobre a força e o poder da mulher e do próprio vulcão italiano, o famoso Vesúvio.

A natureza sempre foi retratada em suas composições e desta vez ele fala de "Orquídea", o único samba do álbum. A sua paixão por essa flor é tão grande, que ele cultiva 850 espécies em seu sítio.

Imagem - facebook

Numa entrevista a imprensa ele disse "Sempre tive zelo pela natureza. Quando descobri as orquídeas, esse carinho e a preocupação vieram naturalmente. Ela é tão linda e delicada. Acabei fazendo a letra citando várias espécies para registrar um pouco do que eu sinto por essa flor".

Não agregado a nenhum partido, o cantor aproveitou esse momento conturbado que vive a política para fazer o seu alerta. Isso está claro em Solitude ("Guerra vende armas/ Mantém cargos/ Destrói sonhos/ Tudo de uma vez/ Sensatez/ Não tem vez") e também na canção Viver é Dever ("Tudo vai mal/ Muito sal/ Nada vai bem/ Pra ninguém/ Nessa pressão/ Quem há de dar a mão/ Pra que o mundo/ Saia lá do fundo").

Para não sair do seu lado confortável e indiscutível, que é trazer temas que giram em torno do amor, do romance, das desilusões, o artista compôs Tenho Medo de Ficar Só ("Sem um bem/ Não se vive/ Desvive/ Eu não suporto ser quem sou/ Quando estou sem ninguém"), Um Quase Amor ("Você me pede pra manter segredo/ Sobre o que não aconteceu/  Que eu nada tente dizer/ Do que houve entre você e eu"), Dores Gris ("Pois sem você/ Não saberei quem sou/ Ou o que faço com tanto amor").

Esse novo disco tem uma veia pop mais ascendente que outros trabalhos anteriores lançados por Djavan nos últimos anos. Segundo ele, é uma reflexão da fluidez e naturalidade como foi pensado. Ao se lançar independente, com sua gravadora Luanda, no início dos anos 2000, foi para ter essa liberdade de criação e tempo nos lançamentos dos seus refinados trabalhos.

capa - divulgação

O disco que saiu dia 21 deste mês, tem 12 músicas e mais a versão espanhola de Meu Romance, que o artista lança em parceria com o uruguaio Jorge Dexler como última faixa, com o título de Esplendor. Os singles iniciais foram Solitude e a pop Cedo ou Tarde. A capa foi de foto feita por Nana Moraes e coberta por tinta escura, um azul com tons pretos e dourados, caracterizados pela artista Anna van Steen e maquiagem de Joana Seibel.











segunda-feira, 26 de novembro de 2018

O itapetinguense Augusto Carvalho, narrador da TV Catolé, será homenageado pela Federação Baiana de Futebol




Surge um novo talento na narração esportiva na Bahia


@carlossmaciel


Sempre observando o surgimento de novos talentos na área da comunicação no estado da Bahia, A TV FBF (Federação Baiana de Futebol) , premia este ano os mais jovens narradores de web TV  e Rádio durante as transmissões do Campeonato Intermunicipal de Futebol. A escolha para a premiação contou com a participação de pessoas experientes no setor, no intuito de “descobrir” e direcionar muitos deles para uma nova carreira profissional.

Os escolhidos foram Jaílton Mota (16 anos) da Rádio Jaraguá de Jacobina, e no segmento web TV, Augusto Carvalho (17 anos) da TV Catolé de Itapetinga. Eles serão homenageados na festa de premiação dos melhores do ano no Campeonato Intermunicipal  2018, realizado pela Federação Baiana, entre os dias 17 e 21 de dezembro, em Salvador, capital do estado.

O HOMENAGEADO

Augusto Carvalho é filho de Kelly e Lana Carvalho, estudante da Cooedita – Itapetinga; este ano passou no vestibular de Engenharia Mecânica. A trajetória de Augusto na área de comunicação começou como uma brincadeira. Segundo ele: “Meu pai sempre gostou de imitar locutores de rádio e eu brincava com ele. Nos jogos de vídeo game eu nunca gostei das narrações e sempre procurava narrar por cima, sempre que jogava.”


Foto: Kelly Carvalho
A sua primeira experiência na locução aconteceu durante um projeto que acontece anualmente no Colégio Cooedita, denominado METAAC, quando o mesmo foi convidado para um teste de carro de som e passou. Gilson Vasconcelos, diretor da TV Catolé, o escutou no som na rua e resolveu fazer o convite.


Foto: arquivo de família
A sua maior inspiração na vida são seus pais, e na área de narração é o Luiz Roberto da Rede Globo. Essa premiação da TV FBF foi algo inusitado para ele que disse que nunca, em algum momento da sua vida, pensou que seria um narrador esportivo e nem que seria tão rapidamente reconhecido.

Os seus trabalhos na TV Catolé foram iniciados no ano passado (2017), no Campeonato Municipal de Itapetinga, como repórter e logo depois se transformou em narrador da emissora na área esportiva.

A TV Catolé, pioneira de web TV na região, completa em março do próximo ano, 10 anos no ar. Sempre procurando aprimorar seus trabalhos com profissionais experientes e descobrindo novos talentos na área de comunicação e produção. É acessada via Facebook, youtube e no próprio site www.tvcatole.com.br

sábado, 24 de novembro de 2018

Vanessa da Mata regrava um clássico de Lulu Santos

Imagem sujeita a direitos autorais


@carlossmaciel

Tem algumas canções que se tornam atemporais. Mesmo que os anos passam elas continuam atuais, que seja na letra ou no arranjo, e um desses clássicos é a música "Apenas Mais Uma de Amor" do mestre da música pop brasileira, Lulu Santos. Essa música foi um dos hits dos anos 1990, ela foi o único sucesso do disco "Mondo Cane" (1992), que vendeu apenas 60.000 cópias, um fiasco para a época, quando a grande maioria da população ainda não tinha acesso a download de músicas.

Vanessa da Mata, trouxe de volta esse grande sucesso, lançado nesta sexta - feira (23), com nova roupagem e acompanhada de um clipe gravado nas ruas de Nova York, nos Estados Unidos.

Sobre a canção, ela disse: "Gosto de ter conduzido este trabalho desde o início, produzindo, cantando e chegado ao fim me orgulhando dele. Uma música grande dessa, em vários sentidos, não poderia seguir caminho menor. Ela é para continuar dialogando e se ter orgulho"

Essa á primeira música do seu disco independente, em que será lançado uma nova canção a cada 45 dias. O álbum será composto de inéditas e releituras. Já disponível nas plataformas digitais

Clipe


sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Festival Internacional da Sanfona, em Juazeiro, na Bahia reune artistas e apaixonados pelo instrumento



@carlossmaciel

Com o tema "A Alegria da Sanfona Está de Volta", a quinta edição do Festival Internacional da Sanfona (FIS), em Juazeiro, na Bahia, começou quarta-feira (14) e finaliza no sábado (17). É o maior evento dedicado ao instrumento consagrado por Luiz Gonzaga no Brasil. Grandes artistas nacionais e internacionais passaram pelo local nesses cinco anos de realização.




A ideia de Targino Gondim continua a dar bons frutos, o Quinteto Sanfônico do Brsil é um deles, A programação consta de workshops nacionais e internacionais, exposição temática, jam session, oficina de sanfona e shows com grandes artistas.

foto: internet

O objetivo é fortalecer e disseminar a cultura nordestina e brasileira, através de um intrumento singular na música mundial. O evento atrai artistas do Brasil e do mundo. Estudantes, pesquisadores, produtores e famílias comparecem as atividades formatadas no festival e as participações nas atividades é totalmente grátis.




Neste ano, as atrações principais, além de Targino Gondim, são Maryanne Francescon (PR), Chico Chagas (AC), Mestrinho (SE), Edglei Miguel (PR), Mahatma Costa (PE) e Silas França (BA), Daniel Itabaiana (BA), Junior Ferreira (BA/DF).



Maryanne Francescon - imagem (internet)

Diferentemente dos anos anteriores, vieram poucos artistas internacionais, da Itália veio Simone Zanchini, o cara que vem transformando a sonoridade da sanfona, considerado um dos mais inovadores e interessantes tocadores do instrumento no momento; Jason O'Rourke, da Irlanda do Norte, o tocador de concertina (pequena sanfona).




Devido a redução de verbas, e sem recursos via Rouanet, o festival contou com apoio financeiro do Estado da Bahia através do Fundo de Cultura da Bahia, e devido a isso não terá o encerramento tradicional com grandes nomes nacionais - no passado estiveram Fagner, Elba Ramalho, Renato Borguetti e outros - na Orla Nova, na beira do Rio São Francisco.

O FIS é realizado pela Conspiratoria Projetos e Produções, dirigido por Celso de Carvalho, flautista e compositor, em parceria com a Toca Pra Nós Dois do cantor, sanfoneiro e compositor Targino Gondim.

Jason O'Rourke ensaia para o V FIS


segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Castello Branco "abraça" a música eletrônica no projeto Castello Dança: Sintoma

Capa CD

@carlossmaciel

O primeiro disco do carioca Castello Branco intitulado "Serviço" foi lançado em 2013. Com uma proposta ligada a filosofia e música, o álbum foi bem recebido pela crítica. No início da carreira, ainda na sua fase adolescente, sua primeira banda não durou muito, a galera achava que ele não cantava bem, mas que tinha futuro. Ainda bem, pois isso o estimulou a seguir seu destino.

O projeto Castello Dança: Sintoma, lançado no final de outubro, focado na música eletrônica, é um presente para os seus fãs que conheceram esse mesmo repertório no "Sintoma", lançado no ano passado. Agora, as mesmas músicas ganharam remixagens.

Castello Branco denomina o seu estilo de "ufoclore". Segundo ele "É um som que tem a capacidade de se conectar com o sobrenatural e, ao mesmo tempo, traz referências folclóricas, uma sabedoria popular, congo e batuques."

A reconstrução das faixas eletronicamente mostra que o artista busca um outro astral para o disco, desta vez elas ganham as pistas sem perder a sua aura contemplativa. É outra forma de conectar a sua musicalidade  ao que ele considera a "mãe" de todos os sons. Segundo ele, "Não é um estilo, é a capacidade de você sintetizar o som".

A surpresa já começa com "O Peso do Meu Coração", com participação do DJ Thomash. Essa canção tem uma forma magnética sensacional, ela é "recortada" gradualmente e ganha corpo durante os seus 5:22. Já "Providência" é um lounge bem pra cima, com um backing vocal bem suave. "Evidente" com participação de Tomás Tróia Remix, é outra pegada bem legal.

Bem, sem querer descrever faixa a faixa, o disco é uma grande viagem por esse experimentalismo de Castello Branco, em conjunto com produtores e DJ estrangeiros que vale a gente escutar cada detalhe.

Já disponível nas plataformas digitais, o álbum também ganhou versão vinil.

Ah! Castello também passeia  pela literatura. Ele é o autor do livro "Simpatia", lançado de forma independente, em Portugal em 2016.

O Peso do Meu Coração - versão remix



O Peso do Meu Coração - versão original


Evidente - (Tomás Tróia Remix)


Providência (Nu Remix)



quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Djavan lança "Vesúvio" com uma capa super expressiva


capa CD

@carlossmaciel

Vesúvio (Luanda Records / Sony Music), esse é o título do 24º álbum do alagoano Djavan. O lançamento está previsto para este mês de novembro, dia 23. As gravações aconteceram entre os meses de julho e setembro deste ano, quando o artista intercalava shows e gravações de estúdio. As participações são do guitarrista Torcuato Mariano, dos tecladistas Paulo Calazans e Renato Fonseca - estes já o acompanham há muitos anos, e para completar o time, ele contou com Arthur de Palla no baixo e Felipe Alves na bateria.

Do disco, os fãs já conhecem "Solitude" que foi lançada e setembro, e ontem, 31, Djavan disponibilizou nas plataformas de streaming o single "Cedo ou Tarde". Essa faixa é cheia de suingue, numa linha bem pop e com letra interessante: "Aqui / Cedo ou Tarde / É Quando? / Antes eu me mando / Deixo o ar invadir." em outro trecho ele diz "Ali/ Quem manda é o medo / A hora é imprópria para sorrir".

O disco é composto de 12 faixas inéditas e fica a expectativa para saber o que mais será apresentado aos fãs deste consagrado artista da MPB.






Última noite do Festival de Inverno Bahia (FIB) foi marcado por muita alegria, emoção e público infantil pela primeira vez no FIB

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