Fechando a trilogia com referência as águas, iniciada com "Marítimo" (1998) e "Maré" (2008), Adriana Calcanhotto, lançou oficialmente no dia 7 de junho, o disco "Margem". É a sua chegada triunfal e reflexiva onde ela idealizou chegar, pois, por mais que se navegue pelo desconhecido, o grande objetivo é o alcance da margem, onde há quase sempre um porto seguro para se descansar.
A construção desse trabalho fala da relação dela com as águas, ou mesmo da nossa entre o fluxo e o refluxo na condição humana e a natureza. Neste 11º disco de estúdio, apesar do espaçamento de anos entre os três álbuns, Adriana, não perdeu o fio da meada e teve tempo suficiente para se preocupar com cada detalhe da proposta, principalmente no quesito qualidade.
Em entrevistas na mídia, ela falou de Margem, no sentido também dos artistas que mesmo na luta, a sua condição de estarem na margem de tudo continua.
Margem
No disco, ela apresenta duas canções que foram criadas especialmente para Maria Bethânia, "Era Pra Ser" (2016) e "Tua" (2009) e que ela nunca havia gravado. As composições autorais, abrem espaço também para Péricles Cavalcanti de quem gravou "O Príncipe das Marés" e para o irmão de Marina lima, o Antonio Cícero em parceria com Zé Miguel Wisnik na canção "Os Ilhéus" que foram programadas para entrar no disco Maré.
Lá Lá Lá
O álbum de nove faixas, marcadamente pela cor azul, será apresentado, ao vivo em Portugal, nos dias 16 de novembro (Lisboa) e 19 (Porto)
1- margem
2 - os Ilhéus
3 - dessa vêz
4 - Lá lá lá
5 - tua
6 - o príncipe da maré
7 - era pra ser
8 - ogunté
9 - meu bonde
Como sempre trazendo qualidade musical!
ResponderExcluirParabéns!