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sexta-feira, 8 de março de 2019

Você precisa ouvir a boa e interessante surpresa musical da banda indie pop Terno Rei

Capa do CD - Foto Manuel Esteves

@carlossmaciel

Conceituadamente pop rock, assim poderia ser definido o álbum Violeta da banda  paulista Terno Rei. Em um processo criativo ascendente, eles conseguem construir uma áurea musical que perpassa perfeitamente o diálogo entre a simplicidade e a criatividade.

A banda composta por Ale Sater (voz/baixo), Bruno Paschoal (guitarra), Greg Vinha (guitarra) e Luis Cardoso (bateria), dilui cada canção de uma maneira especial que não deixa você desatento. Com a carreira iniciada  com o disco Metrópole (2012), eles agora chegam a este novo disco pelo selo Balaclava Records.


Terno Rei - imagem sujeita a direitos autorais 

A essência principal do disco, com 11 canções em apenas 29 minutos, é o elemento positivo nas suas experimentações pop. A faixa de abertura "Yoko" tem um som agradável e com uma letra sensível e cativante numa linguagem bem legal "Quero me jogar nesse azul / No infinito desse azul / Pois aqui me sinto livre / Me sinto livre".

Tudo soa muito natural na beleza de canções como "Dia Lindo" com seus curtíssimos 1:50  que finaliza com "E a previsão de tempo errada / Diz que o dia hoje seria frio / Mas hoje fez um dia quente / Hoje fez um dia lindo" e em "Vento Na Cara", uma das três únicas  músicas a ultrapassar os 3 minutos e que fecha o álbum, o início é bem lento, profundo, mas que adquire mais velocidade do meio para o fim: "Percebi com o vento na cara / Quando bate no seus cachos e eu vejo diferente / E se faço parte do desfile desses pássaros / O que que eu faço agora além de cantar / Eu acho que todo mundo tem / Uma sina / Uma cruz pra carregar".

Apesar da letra meio melancólica de "Vento na Cara" e "Luzes de Natal", o restante do disco é feito de esperanças, motivações de uma amanhã melhor. Uma linha lírica bem conceituada em situações normais da vida, manifestada naturalmente. Lembra o pop  e dream pop dos anos oitenta com aquela magia sonora.

CD integral

Ale Sater, é filho de uma baiana com um sul-mato-grossense, primo do famoso Almir Sater e tem uma carreira solo paralela com o trabalho com a banda. Essa experiência ele trás como uma somatória para o Terno Rei para a construção de música pop com qualidade. O que fica muito expressivo nesse  novo disco.

A produção contou com a participação dos curitibanos Gustavo Schirmer (Marrakesh) e Amadeu De Marchi.

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